INEQUALIDADE E INCAPACIDADE SOCIAL NA FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................................3

ANALISE DO TEXTO:HUMILHAÇÃO SOCIAL(Gonçalves.Filho.J.M).............................4

A DESIGUALDADE E A INVISIBILIDADE SOCIAL NA FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA.......................................................................................................5

PESQUISA: Motorista do transporte coletivo em Goiânia........................................................7

CONCLUSÃO...............................................................................................................................10

BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................................11

INTRODUÇÃO

Procuramos em textos salientar as questões relacionadas a Humilhação Social ,falando da opressão entre proletariados ,a questão da desigualdade e a exclusão dos indivíduos que não possuem profissões que exigem maiores qualificações , este relatório visa refletir sobre nossos olhares diante as organizações do trabalho e seus reflexos na vida social das pessoas a invisibilidade social por exemplo é caracterizada pela angústia provocada pelo impacto traumático da desigualdade das classes. Esse fenômeno está presentes em no cotidiano das de moradores de rua, marginalizados, e em varias classes trabalhadoras consideradas inferiores, e que acabam sendo ignoradas e/ou descriminadas pela sociedade.

O Conceito de invisibilidade social tem sido aplicado, em geral, quando se refere a seres socialmente invisíveis, seja pela indiferença, seja pelo preconceito, o que nos leva a compreender que tal fenômeno atinge tão somente aqueles que estão à margem da sociedade. Existem diversos fatores que contribuem para que a invisibilidade social ocorra: histórico, cultural, social, religioso, econômico, estético etc.

ANALISE DO TEXTO: HUMILHAÇÃO SOCIAL(Gonçalves.Filho.J.M)

Ao analisarmos o texto em questão observamos características comuns entre os entrevistados citado no texto. Ambos trabalhadores braçais, sem muito estudo, mas que, executavam muitos bem suas tarefas um como pedreiro e o outro como eletricista.

Infelizmente eram tratados com desprezo, e humilhados por pessoas que também eram funcionários assalariados só por estar em uma posição “melhor” que eles, a única coisa que lhes interessavam era seu trabalho, não aceitavam uma aproximação com esses trabalhadores; deixando-os constrangidos, ao ponto de achar que não era bom o suficiente para assentar-se a mesa com eles, ou ate usar o mesmo elevador. Mesmo sendo destaque naquilo que faziam eles se consideravam descartáveis, pois bastavam ficar doentes que eram substituídos.

Vimos que a descriminação era tanta que o eletricista relatou um fato que aconteceu com ele quando foi contratado para fazer a manutenção de um cargueiro. Ao chegar para trabalhar ouviu um engenheiro da obra dizer que ele não agüentava o trabalho por ser magrelo, ele ficou quieto e apesar da magoa realizou um bom trabalho e ficou trabalhando nesse lugar por dez anos provando-o seu valor através de seu trabalho, mas mesmo assim não era reconhecido, pois quem ganhava a bonificação em dinheiro pelo seu desempenho eram seus superiores hierárquicos.

Vimos que mesmo com tanta desigualdade eles sentiam dificuldade de falar sobre essas humilhações.

Segundo (Gonçalves Filho):

Para os pobres, a humilhação ou é uma realidade em ato ou é freqüentemente sentida como uma realidade eminente sempre a espreitar-lhes, onde quer que estejam com quer que estejam. O sentimento de não possuírem direitos de parecerem desprezíveis e repugnantes.

Observamos que toda essa humilhação causa sofrimento. Pois essa desigualdade nos leva a pensar que o trabalho intelectual é mais importante que o braçal, mas isso não é verdade. É preciso entender que um completa o outro.

Vimos ainda que para o capitalismo o caráter ou as qualidades pessoais do trabalhador não interessa e sim apenas sua capacidade de produzir. Tornado as pessoas invisíveis, pois só o que importa ver é seu trabalho.

E ao trabalhador cabe se sujeitar a tudo isso pois precisa trabalhar e manter a integridade familiar.

Muitas vezes isso pode trazer conseqüências psicológicas e fazer com que os trabalhadores humilhados se afastem inconscientemente da família.

Segundo texto, trata-se de um contexto em que não existimos como pessoa, pois o que conta é aquilo que possuímos.

A Desigualdade e a Invisibilidade Social na formação da Sociedade Brasileira

Ao analisar a desigualdade e a invisibilidade social de uma sociedade brasileira que apesar de existir, de fazer parte de uma sociedade como um todo, através das obras do sociólogo, Jessé Souza e o psicólogo Fernando Braga da Costa, é perceptível que ambos qualificam a desigualdade social como um fenômeno constituinte dessa sociedade. Para Souza o comportamento do brasileiro tem que ser analisado não apenas pelo seu próprio comportamento e sim pelas construções de cada personalidade das pessoas que se encontram em meios sociais com uma qualidade de vida menos avantajada que os demais. As desigualdades sociais existem porque a distribuição de renda e de oportunidades não são iguais a todos. E na maioria das vezes essa desigualdade social, nítida aos olhos de uma sociedade com poder aquisitivo mais elevado, faz com que pessoas se tornem invisíveis e totalmente inexistentes. Vários são os fatores que contribuem para que isso aconteça, pois o ser humano, infelizmente só tem valor em uma sociedade moderna pelo que ele tem e não pelo que é. E ser hoje, significa ter, Ter uma casa boa, um emprego que traga status, respeito, ter uma bagagem cultural extensa que some ao que já se tem. Tentar pontuar as origens desta sociedade brasileira que se encontra a mercê das indiferenças, das questões