INVESTIGAÇÃO DE COMPORTAMENTO
Tese: INVESTIGAÇÃO DE COMPORTAMENTO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: igorhenrik • 23/11/2013 • Tese • 1.173 Palavras (5 Páginas) • 259 Visualizações
RESUMO DO CAPÍTULO 3 (BEHAVIORISMO) DO LIVRO PSICOLOGIAS – AUTORA: ANA BOCK
O ESTUDO DO COMPORTAMENTO
O termo Behaviorismo foi inaugurado pelo americano John B. Watson em 1913, no artigo “Psicologia: como os behavioristas a vêem”. O termo inglês behavior significa comportamento, por isso o termo Behaviorismo, o estudo do comportamento – e, também, Comportamentalismo, Teoria Comportamental, Análise Experimental do Comportamento, Análise do Comportamento.
Watson dava à Psicologia a consistência buscada pelos psicólogos da época – o comportamento, um objeto observável, mensurável, cujos experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes condições e sujeitos - o que fez com que a mesma alcançasse status de ciência. Certos estímulos levam o organismo a dar determinadas respostas (ações) e isso ocorre porque os organismos se ajustam aos seus ambientes por meio de equipamentos hereditários e pela formação de hábitos. Portanto, o Behaviorismo dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações do indivíduo (respostas) e o ambiente (estimulações).
A ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
O mais importante dos behavioristas que sucedem Watson é B. F. Skinner. O Behaviorismo de Skinner ficou conhecido como Behaviorismo radical, e tem influenciado muitos psicólogos americanos e de vários países onde a Psicologia americana tem grande penetração, como o Brasil. A base da corrente skinneriana está na formulação do comportamento operante.
COMPORTAMENTO RESPONDENTE
O comportamento respondente é o “não-voluntário” e inclui as respostas que são produzidas por estímulos antecedentes do ambiente, ou seja, esses comportamentos são interações estímulo-resposta (ambiente-sujeito) incondicionadas (independem de aprendizagem). Como por exemplo, a contração das pupilas quando uma luz forte incide sobre os olhos. Mas interações desse tipo podem ser provocadas por estímulos que, originalmente, não produziam respostas em determinado organismo. Suponha que sua mão seja mergulhada na água gelada várias vezes, com intervalos de alguns minutos, e que você ouça uma campainha pouco antes de cada imersão. Lá pelo vigésimo toque da campainha com a água fria, a temperatura das mãos vai mudar, sem a necessidade de imersão, apenas pelo som, ou seja, a queda da temperatura da mão produzida pela água fria é uma resposta incondicionada, e a queda de temperatura produzida pelo som, é uma resposta condicionada.
No início dos anos 30, Skinner teorizou um outro tipo de relação do indivíduo com seu ambiente: o comportamento operante.
COMPORTAMENTO OPERANTE
Keller disse que o comportamento operante “inclui todos os movimentos de um organismo que, em algum momento, têm efeito sobre o mundo ao redor. O comportamento operante opera sobre o mundo, direta ou indiretamente”. Como por exemplo, um ratinho, ao sentir sede em seu habitat natural, certamente manifesta um comportamento para satisfazer sua necessidade orgânica. Esse comportamento foi aprendido por ele e se mantém pelo efeito proporcionado: saciar a sede.
A aprendizagem dos comportamentos se da pela ação dos organismos sobre o meio e o efeito dela resultante, ou seja, a aprendizagem está na relação entre uma ação e seu efeito. A representação é feita da seguinte maneira: R S (R é a resposta, S é o estímulo reforçador (reforço), e a flecha “leva a”.
O comportamento operante refere-se à interação sujeito-ambiente, ou seja, a relação entre a ação do indivíduo (a emissão da respostas) e as conseqüências. Portanto, agimos em função das conseqüências criadas pela nossa ação.
REFORÇAMENTO
Chamamos de reforço a toda conseqüência que, seguindo uma resposta, altera a probabilidade futura de ocorrência dessa resposta. O reforço pode ser positivo e negativo. O positivo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz. O negativo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua (perde de intensidade).
O reforçamento positivo oferece alguma coisa ao organismo e, o negativo permite a retirada de algo indesejável. Porém, não se define um evento como reforçador, ou seja, a função reforçadora de um evento ambiental qualquer só é definida por sua função sobre o comportamento do indivíduo.
Existem os reforços primários (reforçadores para toda uma espécie, como a água e o alimento), secundários (adquiriram a função reforçadora quando pareados temporalmente com os primários) e generalizados (alguns reforçadores secundários, quando emparelhados com muitos outros, como o dinheiro).
No reforçamento negativo, dois processos merecem destaque: a esquiva e a fuga.
A esquiva é um processo no qual os estímulos condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo, permitindo que o indivíduo previna a ocorrência ou reduza a magnitude do segundo estímulo. Sendo que, nessa ordem, o primeiro estímulo torna-se um reforçador negativo condicionado e a ação que o reduz é reforçada pelo condicionamento operante. Por exemplo, após a visão de um raio, o indivíduo manifesta um comportamento (tapar os ouvidos), que é reforçado pela necessidade de reduzir o segundo estímulo (o barulho do trovão) – igualmente contrário.
No caso de fuga, só há um estímulo aversivo incondicionado que, quando apresentado, será evitado pelo comportamento de fuga, ou seja, não se evita o estímulo aversivo, mas se foge dele depois de iniciado.
EXTINÇÃO
A extinção é um procedimento no qual uma resposta deixa rapidamente de ser reforçada. Por exemplo, quando uma menina, que estávamos paquerando, deixa de nos olhar e passa a nos ignorar, nossas “investidas” tenderão a desaparecer.
PUNIÇÃO
A punição é um procedimento que envolve a consequenciação de uma resposta quando há apresentação de um estímulo aversivo ou remoção de um reforçador positivo presente. Dados de pesquisas revelam que as razões que levaram à ação – que se pune – não são alteradas com a punição, pelo contrário, os indivíduos se tornam especialistas na esquiva e na fuga. Por exemplo, no trânsito, apesar das várias punições aplicadas aos motoristas, tais punições não os têm motivado a adotar um comportamento adequado ao
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