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Inflação

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Por:   •  28/5/2013  •  Projeto de pesquisa  •  1.421 Palavras (6 Páginas)  •  443 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Em economia inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Porém, é popularmente usada para se referir ao aumento geral dos preços. Inflação é o oposto de deflação. Índices de preços dentro de uma faixa entre 2 a 4,5% ao ano é uma situação chamada de estabilidade de preços. Inflação "zero" não é o que se deseja, pois pode estar denunciando a ocorrência de uma estagnação da economia, momento em que a renda e consequentemente a demanda estão muito baixas, significando um alto desemprego e crise.

Perguntas e Respostas

1. O que é inflação?

É o aumento dos preços dos bens e serviços de uma economia. Sua medição dá-se pelo acompanhamento de índices de inflação.

2. Como é medida a inflação?

Para medirmos a inflação devemos pegar o preço de um produto e compará-lo com o preço do mês anterior. Mas como cada família brasileira compra itens diferentes em quantidades diferentes, foi criado uma cesta de produtos que representa o consumo médio de uma família brasileira, para se fazer esse cálculo.

3. Quais são os produtos da cesta?

A cesta é composta de treze alimentos para verificar as mudanças dos preços mensalmente, em algumas estados brasileiros esses itens podem mudar.

• Carne

• Leite

• Feijão

• Arroz

• Farinha

• Batata

• Tomate

• Pão Francês ou de Forma

• Café em Pó

• Açúcar

• Óleo ou banha

• Manteiga

• Frutas/Banana / Maçã

4. O que causa inflação?

São muitos fatores que a causam inflação. Um dos mais importantes é quando o consumo de um país fica muito perto de sua capacidade produtiva, os empresários podem ter incentivos para aumentar os preços.

Outro processo muito comum é o choque de oferta, que acontece quando algum imprevisto causa queda brusca no volume de produção de determinado bem. Trata-se de ocorrência relativamente comum no setor agrícola, pois, muitas vezes as lavouras são afetadas por problemas climáticos.

Há outros fatores, não menos relevantes, que influenciam o comportamento da inflação. Um deles é a variação cambial. Uma eventual elevação súbita da cotação do dólar ante o real, como a que se viu em 1999, tem como efeito automático o encarecimento dos chamados produtos ‘tradables’, isto é, aqueles comercializáveis tanto interna quanto externamente. é que esses bens e serviços, justamente por essa característica, são cotados na moeda americana.

Ainda no campo externo, um fenômeno inflacionário que atinja diversos países tende a contaminar os preços domésticos, é o que se viu antes da crise financeira americana de 2008, quando as cotações das commodities agrícolas, minerais e energéticas subiam com vigor na esteira da pujante demanda internacional.

Por fim a inflação passada também pode alimentar reajustes de preços no presente. Este processo, que atualmente se dá em nível muito menor que o verificado no período de hiperinflação, é chamado de indexação. A boa notícia é que este efeito restringe-se hoje aos chamados preços administrados - aqueles regulados por contratos que determinam a recomposição da inflação passada por meio de um índice de preço. Este é o caso de muitos serviços públicos, cadernetas de poupança e aluguéis.

5. O que é um índice de inflação?

Um índice de inflação é um indicador que mede a evolução dos preços de um produto e serviços num determinado período de tempo. Existe uma dezena deles no Brasil como herança da época da hiperinflação, quando o ritmo frenético de reajustes demandava acompanhamento diário ou semanal. O que diferencia um indicador de outro é o nível de renda e o perfil social das famílias pesquisadas, a abrangência, a cesta de produtos que serve de base para o levantamento de preços e o período de coleta. Cada índice tem o seu valor, dependendo do que se quer avaliar.

6. Quais são os índices que medem a inflação?

Os principais são o IPCA, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o IGP-M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O IPCA, índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, é tido como o indicador oficial de inflação, sendo utilizado pelo Banco Central em seu sistema de metas.

Medido entre os dias 1º e 30 de cada mês, o IPCA reflete o custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Distrito Federal e Goiânia. São consideradas as variações de preços dos itens de uma cesta de compras que é montada com base nos resultados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF).

O IBGE produz ainda o INPC, que faz o cálculo com famílias de 1 a 8 salários mínimos, e o IPCA-15, cujo diferencial para o IPCA é o período de coleta - vai do dia 15 de um mês até a mesma data do mês seguinte.

Já o IGP-M, índice Geral de Preços do Mercado, tem caráter mais amplo. Isto porque considera não só preços de produtos finais (de consumo), mas também os de atacado e da construção civil. O período de coleta vai dos dias 21 de um mês a 20 do seguinte.

Cabe

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