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Introdução A Sociologia

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Por:   •  3/4/2013  •  2.905 Palavras (12 Páginas)  •  805 Visualizações

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Adaptação de Ciências Sociais

1. Introdução ao pensamento científico sobre o social

No final da idade medieval, em meados do século XV, surgem dois movimentos intelectuais que provocaram mudanças na sociedade, o Renascimento e o Iluminismo. Com base nos trabalhos dos autores, como Rousseau, Maquiável e Comte é possível compreender a transição do sistema feudal para o capitalismo. A organização do trabalho e a forma de pensar mudam totalmente, os seres humanos param de tentar explicar e questionar a natureza, e começam a observar e utilizá-la de maneira eficiente. A razão tomava o lugar da fé, a igreja perdia o seu poder.

O Renascimento idealiza que em mundos ideais a sociedade deveria ser construída pelas as ações dos homens e não pela crença ou fé.

O Iluminismo propõe que a racionalidade significa a capacidade humana de pensar e escolher, e a liberdade é a livre escolha dos governantes, assim retirando o poder dos monarcas. O poder passa a ser visto como uma construção lógica e jurídica

Obras importantes retratam essa transição:

Thomas Morus (1478-1535) em A Utopia, na qual ele defende que na sociedade todos deveriam ter a mesma condição de vida.

Maquiável (1469-1527) em O Príncipe, afirma que o destino da sociedade depende da ação dos governantes, assim o poder passa a ser visto a partir da razão e da habilidade do governante para se manter no poder.

Rousseau (1712-1778) em O contrato social, defende que a base da sociedade estava no interesse comum pela vida social, em que por unanimidade os homens deveriam renunciar as suas vontades em prol de toda a comunidade. Rousseau identificou que a fonte das injustiças sociais estava nas propriedades privadas e defendeu a igualdade na sociedade.

2. O pensamento científico sobre o social

A preocupação da humanidade em conhecer e explicar os fenômenos sociais sempre existiu.Porém a explicação com base científica é fruto da sociedade moderna, industrial e capitalista.

A Sociologia surgiu no século XIX parar explicar os fenômenos sociais com embasamento científico, a ideia por trás desta ciência era que o pensamento sobre o social já não era mais ligados a questões morais e religiosas.

Augusto Comte (1798-1857) foi o primeiro autor a fazer reflexões sobre o mundo social com argumentos científicos. Ele defende que o objetivo da Sociologia era prever os fenômenos e agir eficazmente. Augusto fez uma analogia entre o corpo humano e um corpo social, que citava a sociedade como um grande organismo, no qual cada parte possui uma função específica e o bom funcionamento do corpo social depende da atuação de cada órgão.

Esta analogia pode ser demonstrada nos dias atuais pelas empresas, por exemplo, cada departamento, que são formados por funcionários, dependem do funcionamento de outro departamento para obterem sucesso, e vice-versa. Comte afirma que a sociedade teria passado por três fases:

Teológica - Os homens recorriam à vontade de deus para explicar os fenômenos da natureza.

Metafísica - O homem já seria capaz de utilizar conceitos abstratos.

Científica – Corresponde a geração industrial, quando surgiu a sociologia.

A sociologia faz com que o homem pense além de sua condição particular para percebê-la como parte de um todo, nesse caso a sociedade.

3. Revolução Francesa

Os pensamentos iluministas levaram o criticismo a igreja e o feudalismo, reformulando os pensamentos da sociedade.

No final do século XVIII a monarquia francesa procurava garantir os privilégios da nobreza, que não pagava impostos e possuía o direito de receber tributos, em um contexto no qual crescia a miserabilidade do povo.

O regime monárquico favorecia a nobreza, cuja não pagava imposto e ainda recebia tributos, desfavorecendo a camada inferior, ou seja a massa. A burguesia também se sentia prejudicada, com certa delimitação pois não existia a liberdade de constituir uma empresa.

Então em 1789, juntaram-se a massa e a burguesia para fazer uma revolução em luta por igualdade e liberdade, e assim o feudalismo sucumbiu. Nasce uma nova era francesa, com um Estado sem intervenções religiosas e que estimulava a economia, assim iniciando o capitalismo.

A igreja não mais controlava a educação e sim o Estado, e todos os bens da igreja foram tomados, quem estava no poder da sociedade era a burguesia agora.

4. Revolução Industrial

A revolução industrial aconteceu na Inglaterra na segunda metade do século XVIII. Além do surgimento da máquina a vapor e de novos métodos de produção, a liberdade dos empresários foi um dos fatores mais importante que permitia a geração de lucros. Em adendo a revolução industrial, também ocorreu uma revolução social que transformou toda a instrutura institucional, cultural, política e social.

O lucro agora é grande em vista da larga produção, e o número de desempregados aumentam, já que seus lugares foram tomados pelas máquinas. O contrato define a relação entre o Empregador X Empregado, o trabalhador agora escolhe aonde trabalha e os donos das industrias escolhem seus funcionários.

A revolução criou uma nova classe chamada de operários, os quais manuseavam as máquinas.

A infraestrutura das fábricas eram sub-humanas, sem ventilação, iluminação e com jornadas diárias de até 16 horas. Crianças e mulheres eram mais frequente do que homens já que custavam menos, e as crianças também era mais fácil de impor uma disciplina.

Os problemas sociais causados pela revolução são vastos: aumento da prostituição, suicídio, infanticídio, alcoolismo, criminalidade, violência, doenças epidêmicas, favelas, poluição, migração desordenada e miserabilidade. Vale ressaltar que esses problemas são provenientes do capitalismo.

5. As contribuições de Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx

Durkheim, Weber e Marx são os teóricos clássicos da sociologia, qualquer estudo sociológico vai se basear em uma ou mais dessas teorias desenvolvidas por eles.

Émile

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