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Introdução A Sociologia

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Por:   •  21/10/2014  •  4.160 Palavras (17 Páginas)  •  380 Visualizações

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As ciências Sociais

Disciplinas que estudam o mundo social:

Sociologia

Psicologia

Economia

Ciência Política

Antropologia

Introdução da sociologia

Para entender como a disciplina de sociologia se desenvolveu enquanto ciência, é necessário conhecer primeiramente o contexto histórico da época de seu surgimento, o qual foi permeado por mudanças profundas e radicas que ocorreram na Europa no século XVIII e XIX: a Revolução Francesa e Revolução Industrial.

A partir do século XVII iniciou-se um avanço na forma de pensar de alguns filósofos, que passaram a introduzir o uso da razão em suas análises, e este raciocínio foi complementado no século XVIII com os iluministas, que começaram a analisas e criticar vários aspectos da sociedade vigente, principalmente os aspectos que impediam a liberdade do homem. As idéias iluministas pretendiam libertar o homem do tradicionalismo da Idade Média e possuíam suas crenças no progresso e no bem-estar da civilização. Isso os levou a ter um importante papel na Revolução Francesa em 1789, a qual mudou o rumo das idéias e dos valores de uma época, alterando a ordem social.

Também foram importantes as transformações oriundas da Revolução Industrial – iniciadas na Inglaterra – a qual possibilitou o surgimento da maquina a vapor e o aperfeiçoamento dos métodos produtivos. Com o surgimento da indústria modificou-se todo o cenário inglês: a vinda dos camponeses para trabalhar nas fábricas resultou num crescimento desordenado das áreas urbanas, que não foram habitadas de forma planejada. Essa mudança resultou em importantes transformações no modo de vida da época, afetando as relações familiares e de trabalho.

Em relação ao trabalho, surgiu o chamado proletariado, fruto de uma exploração do homem pelo homem, sendo formado também por mulheres e crianças que trabalhavam em péssimas condições, havendo má remuneração e abuso com jornadas diárias de mais de 16 horas. De forma geral resultou em uma sociedade com problemas com violência, doenças, fato de moradia, acidentes de trabalho, exploração do trabalhador, etc., configurando-se como um panorama nunca antes vislumbrado, que não conseguia ser analisado pelos filósofos da época.

Assim, para começar a entender essa nova configuração, foi necessário pela primeira vez colocar a sociedade num plano de análise, tornando-se, dessa forma, um objeto de estudo.

As primeiras análises que começaram a surgir era de cunho conservador, as quais não vislumbravam nenhum progresso em uma sociedade urbanizada, na indústria ou tecnologia, se posicionando contrariamente ao pensamento iluminista. Acreditavam que a sociedade estava dominada pelo caos social, pela desorganização e pela anarquia. Esses pensadores acabaram influenciando os pioneiros da Sociologia, os chamados positivistas, que ressaltavam a importância da autoridade, da tradição, da hierarquia, prezando pela manutenção da ordem social, que estava instável e abalada.

Para o fundador da doutrina positivista, Augusto Comte (1798-1857), um estado de caos social estava ocorrendo nas sociedades européias. E, para que ocorressem coesão e equilíbrio sociais, era necessário estabelecer a ordem nas idéias e nos conhecimentos, criando um conjunto de crenças comuns a todos os homens, a chamada Filosofia Positivista, na qual uma das ciências fundamentais foi chamada de Física Social, e posteriormente de Sociologia – termo criado pelo próprio Comte.

Comte procurou criar uma ciência da sociedade que explicasse as leis do mundo social da mesma forma que as ciências naturais explicavam o mundo físico, pois, desvendando as leis que regem a sociedade, poderíamos configurar/entender o nosso destino. Para ele, as leis da sociedade eram invariáveis, assim como as do mundo físico. Dessa forma, Comte estabeleceu as bases primárias do que seria uma ciência social, contribuindo para que surgisse um campo de pesquisa voltado para os fenômenos sociais, para a sociedade. A partir de Comte, outros filósofos aprofundaram a metodologia da pesquisa social e estabeleceram regras metodológicas, sendo Emile Durkheim (1758 – 1917) um dos mais importantes. Durkheim foi fundador da Escola Francesa de Sociologia e, assim como Comte, também estava preocupado com a preservação e a manutenção da nova sociedade. Para esse autor, a sociedade sempre prevaleceria sobre o indivíduo, através de consciência coletiva formada por certas regras, normas, leis e costumes.

Em seu livro As regras do método sociológico, Durkheim indica a utilização do método sociológico para estudar os problemas sociais, estabelecendo uma série de regras que devem ser seguidas. Uma dessas regras consiste em entender os estudos dos fatos sociais como coisas, ou seja, a vida social poderia ser analisada da mesma forma que se analisam os fenômenos da natureza.

Outro autor que também procurou explicar as mudanças que ocorreram com as Revoluções foi Karl Marx (1818-1883), que adotou um posicionamento bastante oposto ao de Comte e Durkheim. Ao passo que estes últimos se preocupavam com a manutenção e a preservação da sociedade, Marx fez uma crítica radical à ordem social vigente, mostrando seus antagonismos e contradições, sempre preocupado com o desenvolvimento do capitalismo. Portanto, enquanto o marxismo privilegiava o estudo da base material, dos fatos econômicos, do modo de produção, das relações entre as classes sociais etc., a sociologia fundamental no positivismo buscava solucionar os problemas sociais e reformar a sociedade através de estudos sistemáticos a respeito dos fenômenos sociais.

Para Marx, a investigação dos fenômenos sociais estava subordinada a estrutura econômica das sociedades. O marxismo acreditava que o conhecimento da realidade tinha, especialmente, o propósito de contribuir para a realização de mudanças radicais na sociedade, como a luta de classes, a exploração do homem pelo homem, os permanentes conflitos econômicos, a fome a desigualdade social. Dessa forma, o marxismo vai analisar as situações de conflitos que existem na sociedade industrial, visto que a “luta de classe”, e não a “harmonia social” constituiu a realidade mais evidente da sociedade capitalista.

A sociologia

Como disciplina científica surge no século XIX

Estudo do comportamento humano no meio social

Seu grande teórico-->

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