Karl Мarx e a história da exploração do homem
Artigo: Karl Мarx e a história da exploração do homem. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: iris_neves • 26/11/2013 • Artigo • 551 Palavras (3 Páginas) • 363 Visualizações
KARL MARX E A HISTÓRIA DA EXPLORAÇÃO DO HOMEM
Vimos até agora que o pensamento sociológico, em seu desenvolvimento, abordou níveis diferentes da realidade. Sabemos que, se iluminarmos uma mesa cheia de objetos com luzes de diferentes cores, partindo de vários focos, estaremos produzindo imagens distintas dos mesmos objetos. Nenhuma delas, entretanto, é desnecessária ou incorreta. Cada uma delas “põe à luz” ou privilegia determinados aspectos. Assim também acontece com as teorias científicas e, entre elas, as sociais. O positivismo exaltava a coesão social e a harmonia dos indivíduos em sociedade. Já Durkheim defendendo a imparcialidade e a objetividade da ciência afirmou que a sociologia tinha por finalidade não só explicar a sociedade como também encontrar soluções para a vida social. Weber, por sua vez, reorganizou os fatos sociais orientado pela história e subjetividade do agente social.
Já é hora de falarmos um pouco de Karl Marx (1818 – 1883) e do materialismo histórico, a corrente mais revolucionária do pensamento social nas consequências teóricas e na prática social que propõe. É também um dos pensamentos mais difíceis de compreender, explicar ou sintetizar, pois Marx produziu muito, suas ideias se desdobraram em várias correntes e foram incorporadas por inúmeros teóricos.
Com o objetivo de entender o capitalismo Marx desenvolveu obras de filosofia, economia e sociologia. Sua Intenção, porém, não era apenas contribuir para o desenvolvimento da ciência, mas propor uma ampla transformação política, econômica e social. Sua obra máxima O Capital, destinava-se a todos os homens, não apenas aos estudiosos da economia, da política e da sociedade.
Sua trajetória é marcada pelo desenvolvimento de conceitos importantes como alienação, classes sociais, valor, mercadoria, trabalho, mais-valia, modo de produção. Vamos examiná-lo a seguir:
- a ideia de alienação - a industrialização, a propriedade privada e o assalariamento separava o trabalhador dos meios de produção – ferramentas, matéria-prima, terra e máquina – que se tornaram propriedade privada do capitalista.
- as classes sociais - as desigualdades sociais observadas no seu tempo eram provocadas pelas relações de produção do sistema capitalista, que dividem os homens em proprietários e não-proprietários dos meios de produção. As desigualdades são a base da formação das classes sociais.
- a origem histórica do capitalismo – uma enorme quantidade de riquezas se concentra nas mãos de uns poucos indivíduos – acumulação de lucros.
- o salário – valor da força de trabalho, considerada como mercadoria – não é uma “coisa” mas uma capacidade inseparável do corpo do operário.
- a mais valia – é o valor da força de trabalho (salário) e o que esse trabalho rende ao capitalismo. Ex.: obter mais valia significa aumentar a jornada de trabalho.
- as relações políticas – expressam uma diferença de existência material que organizam a distribuição do poder.
- materialismo histórico (método de análise) - dois fatores básicos – forças produtivas (condições materiais) / relações de produção (condições humanas).
- a historicidade e a totalidade – condenavam as bases sociais da espoliação capitalista por meio
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