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Lado A Lado (A Construção Da Nação Canarinho)

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Por:   •  9/4/2014  •  381 Palavras (2 Páginas)  •  431 Visualizações

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O autor fala de como a política influenciou o desenvolvimento do futebol, de como o mesmo se tornou uma paixão nacional e um catalisador de interação social, embora a principio houvesse a intenção de elitizar o esporte numa tentativa mal sucedida. Abordando desde o surgimento do mesmo na sociedade no início do século XX passando pela formação de clubes, comitês, federações e confederações. Abordando de forma clara como cada confederação atuava, suas diretrizes, fusões que ocorreram com o decorrer do tempo, o relacionamento direto do esporte com a política e os conflitos gerados por rivalidades entre clubes e ligas tanto nacionais como internacionais. Trata com muita precisão como as ligas que atuavam naquele período entendia a ideia iminente de profissionalização do esporte, já que o amadorismo prevalecia e isso causou muita confusão, afim de centralizar a força do esporte por uma intervenção do governo que valorizava o reconhecimento do trabalhador e clubes internacionais que visavam a contratação de atletas, o futebol passou a ser reconhecido como atividade profissional remunerada. Logo pode ser observado o estilo de jogar dos brasileiros identificado internacionalmente como “futebol mulato” e “futebol malandro”, sendo o mesmo associado a arte e o futebol europeu mecanizado associado a ciência. Nesta obra também é evidente como o futebol sempre teve uma relação interna com a rivalidade, de um clube para o outro e isso se transfere automaticamente para os torcedores. A construção da imagem e promoção da influência do futebol é muito utilizada pelo governo.

É abordado pelo autor como o futebol e a política interagiam, sendo constantemente um influenciado pelo outro. O governo entendia que o esporte movia as massas e por isso sempre incentivou e buscou o desenvolvimento do mesmo. É num cenário em meio a revoluções e guerras que o futebol se desenvolve, sempre dando um passo a frente. Houveram muitas vitórias motivadoras e derrotas que amadureceram a institucionalização. Fica muito evidente na obra que o futebol tem o poder de unir as classes desde o inicio de sua jornada e apesar de o autor iniciar a obra com a frase “futebol e religião não se discutem...” apesar de não ser abordada a religião, discorre muito bem sobre o assunto, quebrando a ideia de um outro termo muito utilizado popularmente “futebol, política e religião não se discutem”.

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