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Leitura E Produção De Texto

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Por:   •  22/10/2013  •  5.802 Palavras (24 Páginas)  •  598 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos ver que a leitura é a construção de sentidos decorrentes da interação do conhecimento de mundo e seu conhecimento de texto, para construir uma interpretação, para uma leitura eficaz e para melhor entendimento do texto, uma vez que ele utiliza seu emissor/receptor.

Assim, enfatiza-se que o conhecimento cultural do leitor é fundamental sobre o que lê. Professores de diferentes áreas de atuação atribuem em suas disciplinas, o fracasso do aluno não saber ler. Isso se encontra na falta de domínio gramatical e no discurso oral do aluno onde a preocupação é constante no estimulo a leitura e a escrita.

Fala-se que o trabalho texto nas escolas pouco ajudou para que os alunos tomassem gosto à leitura e a escrita. É importante ter conhecimento entre leitura e produção textual para poder compreender, que ler significa ultrapassar a decodificação, atribuindo sentidos ao que foi decodificado através de um discurso, seja ele oral ou escrito. Por isso a importância da leitura nas escolas, pois é assim que irão adquirir mais conhecimentos, o que levará a decifrar o que o autor está falando ou querendo dizer.

Duke e Pearson identificaram seis tipos de estratégias de leitura que as pesquisas realizadas têm sugerido como auxiliares no processo de compreensão, a saber: predicação, pensar em voz alta, estrutura do texto, representação visual do texto, resumo e questionamento. Ao enfatizarmos sobre os tipos textuais, esta classificação relaciona-se com a natureza linguística expressa pelos mesmos.

1. CONCEPÇAO DE LEITURA POR ALGUNS AUTORES:

“Para Freire (1982) propõe uma concepção de leitura – “A leitura começa na compreensão do contexto em que se vive”.

Foucambert (1994) define a leitura como a formulação de um juízo sobre a escrita no ato de questionar e explorar o texto na busca de respostas - textuais e contextuais - que geram uma ação crítica do sujeito no mundo:

Resende (1993) também concebe a leitura como possibilidade de abertura ao mundo e caminho para um conhecimento mais aprofundado do leitor sobre si mesmo.

MARTINS (1982, p.9) a define “como um gesto mecânico de decifrar sinais.”

MOITA LOPES, nos remete a uma análise sobre três concepções de leitura. Na primeira concepção a leitura é entendida como processo de decifração da escrita. Ler é identificar sinais gráficos, o som e o sentido. Nesta concepção, a leitura é a decifração da escrita.

MARTINS (1982, p.9) a define “como um gesto mecânico de decifrar sinais.”

Na segunda concepção a leitura é entendida como processo de compreensão, adotando aspectos cognitivos pelos quais extraímos o sentido do texto, a leitura deixa de ser um objeto mecânico. Nesta concepção o processo de leitura supera o processo de decifrar explorando também a cognição.

Na terceira concepção, a leitura é vista como um processo de interpretação. É um fenômeno social. Ler é interpretar com os próprios olhos, a partir de uma perspectiva e da experiência pessoal.

De acordo com Adam e Starr (apud COLOMER, 2002, p.29): entende-se por leitura a capacidade de entender um texto escrito.

“O significado de um texto não está na soma de significados das palavras que o compõem, nem coincide somente com o que se chama de significado literal do texto. Portanto, durante a leitura de uma mensagem escrita, o leitor deve raciocinar e inferir de forma contínua, captando significados que não aparecem diretamente no texto”.

Conforme FOUCAMBERT.

“Ler significa ser questionado pelo mundo e por si mesmo, significa que certas respostas podem ser encontradas na escrita, significa poder ter acesso a essa escrita, significa construir uma resposta que integra parte das novas informações ao que já se é”. (FOUCAMBERT, 1994, p. 05).

Para melhor entendermos os passos percorridos por um leitor vejamos a contribuição de BOFF.

“Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem.E interpreta a partir de onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura. A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiência tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação. Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor. Porque cada um lê e relê com os olhos que tem. Porque compreende e interpreta a partir do mundo que habita.” BOFF (1997, p. 9).

Para VALENTINI, a leitura e essencial para construção do conhecimento.

“A leitura é um fator importantíssimo na construção do conhecimento, ela não se configura como um processo passivo. Longe disso, pois exige a descoberta e recriação, pois o leitor além de partilhar e recriar referenciais de mundo, transforma-se num produtor de acontecimentos em função de sua compreensão e consciência crítica”. (VALENTINI, 1999, p. 63).

Ouvimos sempre falar da importância da leitura em nossas vidas e que devemos cultivá-la entre crianças e jovens principalmente na escola para a formação de leitores. A um questionamento, sobre: O que é Ler? Para que ler? Como ler? Essas perguntas poderão ser respondidas de diferentes modos que revelará uma concepção de leitura decorrente de sujeito, de língua, de texto e de sentido que se adote para isso é preciso que o leitor tenha na leitura:

1 - Foco no autor: para poder entender o que ele esta querendo dizer, isto é o leitor captar a intenção do autor, havendo assim uma interação autor-texto-leitor.

2 - Foco no texto: onde a leitura exige do leitor o foco no mesmo cabendo-lhe o reconhecimento do sentido das palavras e estruturas do texto levando ao reconhecimento de reprodução.

3 - Foco na interação autor-texto-leitor: onde a leitura é uma atividade interativa de produção dos sentidos que se realizam com base nos elementos linguísticos presentes na superfície textual e na forma de organização, requerendo a mobilização de um vasto conjunto de saberes no interior do evento comunicativo.

Numa leitura se leva em conta as experiências

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