Lista De Exercicios
Pesquisas Acadêmicas: Lista De Exercicios. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Isabelacosta • 21/9/2013 • 295 Palavras (2 Páginas) • 300 Visualizações
Introdução
A Marcha das Vadias teve início em abril de 2011. O histórico do movimento ficou bem conhecido das feministas e dos que se interessam pelo tema. Em tempo: o movimento começou quando um policial, numa palestra numa universidade do Canadá, afirmou que as mulheres, para evitar estupros, deveriam evitar se vestirem como sluts, vadias em português. Foi aí que as ativistas se empunharam da ideia “Don´t tell women how to dress, tell men not to rape” (Não digam as mulheres como se vestir, ensinem os homens a não estuprar) e saíram em marcha pelas ruas de Toronto.
Essa foi a primeira das inversões. E uma das grandes. Muitas de nós sequer havia pensado nisso com a dimensão que a marcha deu. Desnaturalizar, transformar algo que consideramos normal e inerente a nossa natureza num problema, numa reflexão, perceber que o patriarcalismo é construído em nossas mentes e culturas e não é um dado, é transformar sim, até para quem se presa em levar uma vida não fascista.
A Marcha das Vadias se espalhou pelo mundo como rastilho de pólvora. Em setembro, já havia acontecido nas principais cidades do mundo e do Brasil: Londres, Paris, Berlim, Nova Déli, Goiânia, Salvador, Belém, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba, não nessa mesma ordem.
A celeridade da organização dos movimentos para além das fronteiras foi acompanhada pela velocidade da análise sobre o tema. Muitas feministas rapidamente produziram textos e opiniões, isso para não falar no debate travado nas redes sociais. A ligeireza da análise vai inclusive fazer deste texto algo obsoleto: “de novo a discussão sobre Marcha das Vadias? Isso é tão datado, do mês passado.” É claro que a internet é a grande explicação: tanto quanto as marchas foram organizados pela rede, foi possível pensar sobre ele na velocidade da transmissão.
...