Medidas De Aproveitamento Escolar

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO ESTADO DE GOIÁS

ESEFEGO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE MORRINHOS

FECLEM

MEDIDAS DO APROVEITAMENTO ESCOLAR

WALDIR FERNANDES

ANNA PIVOTO FERNANDES

Morrinhos, dezembro de 1990.

SUMÁRIO

PREFÁCIO

1.0 O PROBLEMA DA AVALIAÇÃO NO PROCESSO DIDÁTICO

1.01 Situação do problema

1.02 Quando medir e como medir

1.03 Sistema de avaliação

2.0 RELACIONAMENTO SOCIAL – PROFESSOR  ALUNO

2.01 Disciplina, comportamento, conduta

2.02 A orientação da conduta

2.03 O relacionamento humano no processo didático

3.0 ASPECTOS PSICOLÓGICOS DA APRENDIZAGEM

3.01 Motivação e incentivação

3.02 Interesse e motivação

3.03 A motivação e os problemas do motivo

3.04 Técnicas didáticas de incentivação

4.0 A EDUCAÇÃO COMO PROCESSO SOCIAL E INDIVIDUAL

5.0 A APRENDIZAGEM

5.01 Tipos básicos de aprendizagem

5.02 O ciclo : ensino – aprendizagem

6.0 AVALIAÇÃO

6.01 Definição e importância

7.0 ANÁLISE DOS RESULTADOS

7.01 A validade

7.02 Dificuldade

7.03 Estudo de casos

CONCLUSÃO

BIBLIOGRAFIA

PREFÁCIO

O objetivo desta monografia é, basicamente, de orientação. Supõe, realmente, uma atitude profissional e uma disposição para trabalhar e aprender, num campo talvez mais técnico que a maioria dos cursos de graduação em educação.

Um outro objetivo importante desta monografia é ajudar-nos e a outras pessoas que organizam seus próprios testes e instrumentos de avaliação. Todo professor organiza seus testes e exames. Isso faz parte da tarefa de ensinar – uma parte necessária e importante. Então, é essencial que isso seja feito da melhor maneira possível, assegurando maior redução de possível injustiça e fidelidade à aprendizagem.

Temos em mente, também, de maneira ainda elementar, o uso dos instrumentos e as técnicas para o uso inteligente e a interpretação dos resultados de medidas, padronizadas ou não. Também é intenção específica, mostrar como tais resultados podem ser postos a serviço do aperfeiçoamento educacional.

A fim de usar eficientemente testes e medidas, é necessário conhecer o material disponível. Esta monografia não tem a intenção de fazer um levantamento exaustivo de todos os instrumentos existentes para a mensuração educacional, contudo tenta descrever e compreender alguns deles, a fim de que, como principiantes nesse campo, sejamos capazes de adquirir alguns conhecimentos e compreensão dos tipos que se desenvolveram e são considerados úteis.

1.0 O PROBLEMA DA AVALIAÇÃO NO PROCESSO DIDÁTICO

1.1 SITUAÇÃO DO PROBLEMA

Sempre que realizamos um esforço desejamos saber seu resultado. È lógico, portanto, que a sociedade, a escola, os pais, os professores e os alunos se interessem pelo quantum alcançado na situação ensino  aprendizagem .

Vez por outra, levantam-se vozes isoladas de pessoas que desejam ser originais e que, por isso, são iconoclastas. Como qualquer ato que se pratique está sujeito a imperfeições, tais pessoas notam as deficiências dos diferentes tipos de medida do rendimento escolar e, ao invés de trabalhar no sentido de aperfeiçoar as técnicas e os instrumentos de medida, preferem propor um sistema de ensino isento de provas e exames, no qual o aluno, sem barreiras, prossiga na escola e percorra currículos e programas, independentemente dos resultados que for alcançado.

Outro ângulo do problema é o seguinte: a educação latu sensu é mais importante do que o ensino. Se os frutos da educação, por sua complexidade e sutileza, escapam a uma avaliação verdadeira, (não podem ser avaliados, de fato, uma vez que, para avaliar, temos de medir) e somente podem ser estimados, em termos vagos e genéricos (tais como : Excelente, Bom, Regular; Deficiente ...) de pouca relevância é verificar o que o aluno aprendeu dentro das matérias de ensino. Se não podemos medir a criatividade, os valores éticos, o ajustamento social, a capacidade intelectual do educando – que são os produtos da boa educação – qual a importância de medir as informações, as compreensões, as habilidades ou as técnicas, simples objetivos do ensino ?

A educação é encargo de muitas instituições, de muitos grupos sociais. À escola também compete educar, mas sua tarefa precípua é ensinar. “Se as escolas colocarem nos ombros os encargos do mundo, tenderão a negligenciar as tarefas específicas de treinamento, instrução e educação, que constituem sua responsabilidade especial. A tarefa de auxiliar a aprendizagem