O Crescimento Econômico Do Brasil E A Inclusão Da Classe C
Exames: O Crescimento Econômico Do Brasil E A Inclusão Da Classe C. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: jaquelinces • 20/3/2015 • 1.202 Palavras (5 Páginas) • 573 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
HELVÉCIO CARLOS DE OLIVEIRA
O CRESCIMENTO ECONÔMICO DO BRASIL E A INCLUSÃO DA CLASSE C
Contagem
2012
HELVÉCIO CARLOS DE OLIVEIRA
O CRESCIMENTO ECONÔMICO DO BRASIL E A INCLUSÃO DA CLASSE C
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Psicologia Social, Sociologia, Filosofia, Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II .
Profs. Lisnéia Rampazzo, Sérgio Goes, Adarly Rosana, Márcia Bastos.
Contagem
2012
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 03
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................... 03
3 CONCLUSÃO ............................................................................................ 06
4 REFERÊNCIAS .......................................................................................... 06
O Crescimento Econômico do Brasil e a Inclusão da Classe C
1. INTRODUÇÃO
Segundo os estudiosos, a economia brasileira cresceu cerca de 8% em 2010, um dos melhores desempenhos anuais das últimas quatro décadas, graças aos efeitos das políticas macroeconômicas adotadas para o enfrentamento da crise internacional. As medidas e ações adotadas com firmeza pelo governo brasileiro, associadas a um firme posicionamento estratégico do setor privado, garantiram que o estrago provocado pela crise externa fosse amenizado e a saída mais rápida (LACERDA, 2011).
Medidas de desoneração tributária de produtos de consumo duráveis e de construção civil, entre outros, estimularam a demanda. A expansão do emprego, da renda, e, consequentemente, da massa salarial provocaram o círculo do crescimento(LACERDA, 2011).
Um estudo divulgado pela Fundação Getúlio Vargas em 2011 mostra que, entre os principais países emergentes do planeta, o Brasil é o único a apresentar crescimento econômico com redução das desigualdades sociais.Segundo o levantamento, em uma década, a renda dos mais ricos cresceu 10% e a dos mais pobres subiu 68%. De 2009 até maio de 2011, 13,1 milhões de brasileiros foram incorporados às classes A, B e C (Jornal O Globo – Edição de 27/06/2011).
Chama atenção, especialmente, as mudanças sociais ocorridas na classe C, que hoje comparece de forma contundente nos meios de consumo e estabelece novas relações de prestação de serviço.
2. DESENVOLVIMENTO
O crescimento econômico do país formou, na última década, uma legião de novos consumidores. A chamada nova classe média, ou classe C, representa metade da população brasileira, enquanto a população de baixa renda com algum poder de consumo – a classe D –representa quase 25% da população.
De 2003 a 2011, cerca de 40 milhões de pessoas entraram para a classe média, no país, que subiu de 65,9 milhões para 105,5 milhões de brasileiros. A classe C representava metade da população em 2009 (50,4%), em 2011 subiu para 55,5% e em 2014 vai abranger 60% do povo brasileiro.
Esse desenvolvimento econômico teve um impacto contundente no mundo do consumo, pois formou uma legião de novos consumidores.O contínuo crescimento da massa salarial do brasileiro, que norteou a migração de consumidores de faixas de renda baixa para mais elevadas nos últimos anos, tem sustentado o consumo da classe C.
Apontam como principais fatores desencadeadores dessa mudança: o aquecimento do mercado de trabalho, o que facilitou também o acesso ao crédito; os programas Bolsa-Escola e Bolsa-Família - Brasil sem Miséria, que propiciou sucessivos e cumulativos ganhos na renda e no bem-estar da população carente; as medidas macroeconômicas para enfrentar a crise internacional; as medidas de desoneração tributárias.
Essa nova realidade altera os hábitos de consumo e desafia empresas, pressionando os diferentes segmentos da economia. Aquelas empresas que melhor compreenderem as atuais necessidades da classe C e atuarem com empreendedorismo e inovação, terão mais chance de fidelizar esse grupo de consumidores. Formou-se, portanto, uma nova cadeia de valores, onde existem fornecedores, produtores, distribuidores e clientes com novas necessidades.
Alguns setores são mais sensíveis aos apelos da classe C. Um dos principais é o segmento da alimentação fora de casa. Lanches e almoços com gostinho de classe média surgiram nessa esteira – foi justamente o reposicionamento de mercado que fez com que a rede de sanduíches Subway conseguisse, no Brasil, sua maior expansão. No ano passado, foram 200 novas lojas em todos os estados. Para as classes A e B, comer fora de casa tem significado meramente social. Para o público de classe C, é entretenimento, com conotação de lazer.
O maior interesse da classe média em compras também ajudou a impulsionar o gasto médio do brasileiro com alimentação, higiene e limpeza. O gasto com roupas também foi incrementado.
Viagens são, por fim, outro campo fértil para fazer dinheiro com a classe C. Os estudos também mostram que a marca, que hoje é apontada por
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