O MITO DA CAVERNA
Trabalho Escolar: O MITO DA CAVERNA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pnogueira_1965 • 11/5/2014 • 10.093 Palavras (41 Páginas) • 320 Visualizações
1 - INTRODUÇÃO
A finalidade deste texto é a de fornecer informações relevantes e orientações de cunho exclusivamente financeiro a empresários, microempresários, gerentes, executivos, estudantes e outros interessados no sentido de conscientizá-los do quão importante são as finanças para uma empresa.
Ele se divide em quatro partes dispostas de acordo com o grau de necessidade e conveniência para o aprendizado. Cada parte mostra ao leitor as ferramentas que poderão ser utilizadas no dia-dia empresarial como controles financeiros para tornar a tarefa da administração financeira mais fácil de ser realizada.
Inicialmente, faz-se uma análise pela Contabilidade. Neste módulo o leitor terá noções sobre essa ciência, aqui ele verá como é a representação gráfica do patrimônio, sua divisão, as principais demonstrações financeiras de acordo com a lei 6404/76, dentre outros assuntos, possibilitando a compreensão de o porquê dos empreendimentos necessitarem desta ciência e a utilizarem nas tomadas de decisões. Neste capítulo, o leitor também terá uma introdução à análise das demonstrações financeiras, onde verá os principais índices de análise.
Depois de ter visto este capítulo, que lhe possibilitou uma macro visão das finanças de uma empresa, passará para o capítulo dois, onde conhecerá um pouco sobre a arte de se administrar finanças através das principais funções do Administrador Financeiro, que dentre tantas, são destaques fundamentais a análise do capital de giro, o controle dos estoques e a elaboração do fluxo de caixa. O administrador financeiro necessita do fluxo de caixa como instrumento de tomada de decisão, para projetar as entradas e saídas de recursos.
O terceiro capítulo levará o leitor a ter conhecimentos do mundo das Negociações Comerciais, onde são realizadas transações com prazos médios que são de vital importância para a empresa, como também os juros simples e compostos.
O quarto capítulo apresenta um assunto que poucos executivos e empresários dão importância ou desconhecem. É o Ponto de Equilíbrio. Item, também, de suma importância para a sobrevivência do empreendimento. Para aqueles que não trabalham com orçamento de vendas e nem de despesas, o ponto de equilíbrio é uma luz no fim do túnel.
O quinto e último capítulo apresentam a Formação do Preço de Venda. Sem o conhecimento da estrutura patrimonial da empresa, jamais se conseguirá precificar corretamente uma mercadoria, ou seja, saber se o preço colocado no produto está dando realmente lucro ou prejuízo. É sabido que o preço quem determina é o mercado e para que se possa saber se o preço de uma determinada mercadoria está compatível com o mercado, deve-se conhecer, primeiramente, a estrutura operacional da empresa.
2 - NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE
2.1 - O História da Contabilidade
A história da contabilidade se inicia em tempos muito antigos da humanidade. Pesquisas arqueológicas recentes feitas na Síria, Israel e no Iraque ( antiga Mesopotâmia ) localizaram fichas de barro que possivelmente foram usadas para controle de estoque e que remontam a aproximadamente 8.000 AC. Daí se conclui que, já naqueles tempos, o homem se preocupava em ter o controle dos estoques dos seus bens.
Na pré-história, quando a inteligência humana ainda era pouco desenvolvida, o Homem de Neandertal caçava, pescava e as vezes, chegava a disputar carniça com outros animais. Com o surgimento do Homo Sapiens, homem pensante, houve uma evolução. Este também caçava e pescava, mas tinha uma enorme diferença com relação ao homem de Neandertal. O homem percebeu que poderia acumular riqueza através da criação extensiva de animais e do cultivo de cereais gerando excedentes ao seu consumo.
Surgia então a necessidade de se fazer o controle dos excedentes da produção. À medida que o homem passou a acumular riqueza e esta a se transformar em patrimônio, a contabilidade apareceu como a técnica para o controle do seu patrimônio.
2.2 - Tipos de Controles
Controle Rudimentar : o homem controlava seus estoques com pedras, ossos de animais, folhas de árvores ou desenhos. Evolução do Controle : o homem passou a utilizar fichas de barro para controlar seus estoques com sinais pictográficos.
Com o excedente em seus estoques, o homem passou a realizar trocas de mercadorias conforme as suas necessidades. Os que tinham estoques de cereais em excesso, trocavam por outras mercadorias que necessitavam, como exemplo pode-se destacar a troca por armas, por animais para criação, por peixe seco ou ainda outros tipos de cereais. Através destas trocas é que finalmente surgiu o comércio. Com isso, o comercio veio se consolidando como uma atividade mercantil e com ele, a contabilidade se fazia presente, registrando as operações e controlando as variações que estavam ocorrendo nos patrimônios das pessoas. Um detalhe deve ser destacado nesta evolução. Os registros contábeis foram evoluindo de acordo com as necessidades de controle dos registros das operações. Em outras palavras, quando mais intensificado ficou o comércio entre as pessoas, maior ficou a necessidade de os comerciantes controlarem suas operações de forma eficiente. Os registros eram feitos de forma empírica ( sem técnica ) não existindo uma uniformidade. Não havia uma preocupação em se criar normas para uniformizar tais registros. Cada comerciante registrava de acordo com o seu conhecimento e conveniência.
2.3 - A Evolução do Pensamento Contábil
No século XV a Itália era praticamente o centro mercantil europeu. Em diversas cidades deste país o comercio fervilhava ardentemente, negociações de grande vulto eram realizadas entre os diversos comerciantes surgindo aí uma nova preocupação com os registros das operações. Os registros eram feitos através das partidas simples, um método vulnerável para as operações de vendas a prazo. Surge então a preocupação com a sistematização dos registros das operações.
Neste século XV, finalmente, é que veio surgir o registro das partidas dobradas, que tem em sua essência a idéia de que, para cada débito(s), haverá um crédito(s) correspondente. Este método ficou conhecido na época como método de Veneza Pacioli, apud,Schmidt (2000,p.36). Na verdade, ele foi um dos primeiros divulgadores pois, sua obra , La Summa de Arithmética, Geometria, Proportioni et Porportionalitá, datada de 10 de novembro de 1494 trata de assuntos diversos, tais como aritmética, álgebra, geometria e comércio. O assunto Partidas Dobradas que na época era conhecido
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