O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO: AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES QUE ACONTECEM COM O IDOSO COM O PASSAR DOS ANOS
Por: Kelcy Batista • 23/3/2016 • Resenha • 1.473 Palavras (6 Páginas) • 1.413 Visualizações
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“O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO: AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES QUE ACONTECEM COM O IDOSO COM O PASSAR DOS ANOS”
“EDUCAÇÃO E GERONTOLOGIA: DESAFIOS E OPORTUNIDADES”.
Isabel Cristina
Kelcyara Batista
Lara Raquel
Sheila Hermínio
Palmas
2015
“O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO: AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES QUE ACONTECEM COM O IDOSO COM O PASSAR DOS ANOS”
“EDUCAÇÃO E GERONTOLOGIA: DESAFIOS E OPORTUNIDADES”.
Perguntas elaboradas como requisito parcial para composição da nota da A1 da disciplina de Gerontologia Social do curso de bacharel em Serviço Social pela Fundação Universidade do Tocantins.
Professor: Leda Santana Noleto
Palmas
2015
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1- Para Cançado e Horta (2002), o que preocupa no envelhecimento é o facto de o SNC não possui capacidade reparadora. O autor cita dos fatores intrínsecos (genética, sexo, sistema circulatório e metabólico, radicais) extrínsecos como (ambiente, sedentarismo, tabagismo, drogas, radiações) que os idosos estão sujeitos. A partir do enunciado descreva possíveis formas de atuação familiar, profissional ou na esfera pública junto à pessoa idosa que poderiam auxiliar no enfrentamento deste processo.
Cançado e Horta trazem uma reflexão mais aprofundada dos fatores que influenciam o envelhecimento do Sistema Nervoso Cerebral. Neste contexto é possível visualizar algumas ações tanto no seio familiar, social e da esfera pública que podem auxiliar a pessoa idosa a enfrentar estes problemas, que destacado pelos autores são irreversíveis. No caso da família poderíamos citar um diálogo mais aberto sobre os diversos tipos de vício, a família deve incentivar o idoso a deixar alguns vícios e não incentivá-lo como forma de entretenimento. Já na esfera pública, programa e projetos melhores elaborados deveriam ser implementados junto aos CRAS para trabalhar estes processos com o idoso e o SUS também necessitaria de um atendimento mais especializado para a pessoa idosa respeito suas particularidades e dificuldades de relações geradas por estes problemas.
2- Com o envelhecimento normal ocorrem perdas da massa cerebral que se iniciam ao longo da juventude (Gallahue e Ozmun, 2005). A partir desta afirmação comente como a família e o ciclo social do idoso devem se comportar para proporcionar uma convivência sadia e harmoniosa a partir do entendimento de suas limitações mentais.
A convivência com a pessoa idosa, em diversos grupos familiares, não tem se tornado tarefa fácil do dia a dia ou mesmo feito parte da rotina destas famílias, uma vez, que o idoso é encaminhado para casas especializadas ou acaba sendo restringido das atividades familiares justamente pelo não entendimento dos parentes sobre os processos decorrentes da perda da massa cerebral. Pensando nisto, tanto a família quanto o ciclo social em que o idoso conviva ,precisa estar ou se preparar para algumas situações. Compreender a dificuldade de entendimento de alguns assuntos, ser paciente com relação a opinião da pessoa e idosa e, neste sentindo, respeitar as diferenças. Partir para o embate seria causar maior constrangimento ou mesmo entristecimento do idoso que pode não se considerar importante ou ativo para certas atividades ou mesmo momentos de diálogo em família. É preciso entender, que o texto debatido em sala é tentativo de reflexão a cerca dos problemas e compreensão por parte dos familiares das especificidades da pessoa idosa, seja por suas dificuldades físicas, mentais ou sentimentais.
3-Por que não se pode definir o envelhecimento no idoso apenas pelo critério cronológico Segundo Paschoal (1999)?
O envelhecimento é um processo que do ponto de vista fisiológico, não ocorre necessariamente em paralelo com o avanço da idade cronológica, apresentando considerável variação individual. Tal processo é marcado por um decréscimo das capacidades motoras, redução da força, flexibilidade, da capacidade cardiorrespiratória, o que dificulta a realização das atividades da vida diária na manutenção de um estilo de vida saudável. Ao considerar que o envelhecimento é inerente a todos, é indispensável que se conheçam suas implicações, as quais podem ser minimizadas com atitudes da prática do lazer, o que pode contribuir ao aumento da expectativa de vida. Assim, qualidade de vida seria uma opção pessoal, definida conforme as esperanças e possibilidades individuais, logo, sendo sujeitam a constantes reformulações. Uma boa condição de saúde é um dos principais fatores que levam à qualidade de vida.
4-A interdisciplinaridade é mais bem compreendida como ato de troca e de reciprocidade entre disciplinas ou áreas de conhecimento, como atitude ou ideal diante da busca do conhecimento, ou, ainda, como visão de mundo (FERREIRA, 1991; ASSUNÇÃO, 1991). Comente essa afirmação.
A velhice possui características próprias de sua estrutura social, o que nos coloca como sujeitos e agentes da saúde, abrindo espaços e novas experiências a serem vivenciadas, pois levamos em considerado o envelhecimento com múltiplas dimensões que abrangem questões de ordem social, política, cultural e econômica. O papel da Gerontologia, em sua constituição, incorpora subsídios técnicos e científicos de outros ramos afins que os transcendem. Ao responder a algumas necessidades, a Gerontologia desenvolve um trabalho interdisciplinar em sua Gênese, no fundamento da própria produção do saber e da própria ação interventiva. Na área da gerontologia social a educação continuada, na perspectiva crítica e interdisciplinar - aliando teoria e prática dos diferentes profissionais –, pode ser considerada caminho do conhecimento que resulte em ação comprometida. Diretamente vinculadas à vida cotidiana dos milhões de brasileiros idosos, questões relacionadas à identidade e subjetividade, às trocas sociais e afetivas, à saúde, à previdência social, ao trabalho, à família e às políticas públicas, dentre outras, encontram-se na pauta dos recentes estudos e pesquisas. O exercício de reaprender e refazer, individual e coletivo, se concretiza no movimento da escuta sensível de nós mesmos e dos outros.
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