O Patogênese dos Cálculos Vesiculares
Por: m.wecsley • 15/3/2018 • Trabalho acadêmico • 463 Palavras (2 Páginas) • 152 Visualizações
Discentes: Leila Luíza
Marcelo Wecsley
Docente: Enfermeira Thalita
Estudo de Caso
C.C.P. dona de casa, 44 anos, casada a 23 anos, dois filhos, reside em Pedro Gomes. Deu entrada no HR (Hospital Regional) de Coxim, no dia 07/11/2017 às 23h30 para tratamento cirúrgico de Colecistectomia, cirurgia realizada no centro cirúrgico, sala 1, no dia 08/11/2017 das 07h30 às 08h30. Readmitida na enfermaria segue em P.O.I.
Cálculos Vesiculares
Patogênese dos Cálculos Vesiculares
A incidência de cálculos vesiculares aumenta com a idade, de modo que entre 50 e 65 anos de idade aproximadamente, 20% das mulheres e 5% dos homens são acometidos.
Os cálculos vesiculares de 75% dos pacientes são compostos predominantemente de colesterol, sendo chamados de cálculos de colesterol, os 25% restantes, são cálculos pigmentados. Independentemente da composição todos os cálculos dão origem a sequelas clínicas semelhantes.
Cálculo de Colesterol
Os cálculos de colesterol (amarelos) resultam da secreção pelo fígado de bile supersaturada de colesterol. Influenciado por vários fatores presente na bile, o colesterol se precipita a partir de uma solução e os cristais recém-formados crescem para formar cálculos macroscópicos.
Cálculos Pigmentados
Os cálculos pigmentados vão de preto a marrom escuro, com dímetro de 2 a 5 mm e são amorfos. São compostos de uma mistura de bilirrubinato de cálcio, polímeros complexos de bilirrubina, ácidos biliares e outras substâncias não identificadas.
Fatores predisponentes
Cirrose, estase biliar, hemólise crónica, diabetes, sobre peso, obesidade, hábitos alimentares (ricos em lipídios) e fatores hereditários.
Diagnóstico
Cólica biliar, dor abdominal episódica, dispepsia, colecistografia ou ultrassom.
Para o diagnóstico a cólica pode ser fortemente pela a história, porém, a impressão clínica deve ser investigada por um exame de ultrassom, pois, a cólica biliar pode simular a dor de uma úlcera duodenal, hérnia de hiato, pancreatite e infarto do miocárdio.
Tratamento cirúrgico
A colecistectomia está indicada na maioria dos pacientes com os sintomas. O procedimento deve ser marcado de acordo com a conveniência do paciente, dentro de semanas ou meses após o diagnóstico. A doença ativa concomitante que aumenta o risco de cirurgia devem ser tratadas, antes da operação.
A colecistectomia é realizada na maioria das vezes por via laparoscópica, porém, quando a abordagem laparoscópica estiver contra indicada (muitas aderências) ou for mal sucedidas, pode ser realizadas através de laparotomia.
A diferença consiste em quatro dias menos de internação hospitalar e menos semanas de ausência do trabalho, quando é feita por via laparoscópica.
Prognósticos
Complicações graves e óbitos relacionados com a operação em si são raros. A taxa cirúrgica de óbito é de cerca de 0,1% em pacientes com menos de 50 anos, e cerca de 0,5% em pacientes acima de 50 anos. Os óbitos ocorrem na maioria das vezes em pacientes com risco maior reconhecido no pré-operatório. A operação resolve os sintomas em 95% dos casos.
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