O SISTEMA DE SAÚDE
Por: joao.lopes3 • 3/5/2018 • Trabalho acadêmico • 3.571 Palavras (15 Páginas) • 85 Visualizações
FACULDADE JATAIENSE
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
SISTEMAS DE SAÚDE
JÉSSICA SALES VILELA
JOÃO VICTOR FERREIRA LOPES
KELY FERREIRA BATISTA
VICTOR FERREIRA DE MORAIS
VINICIUS ROSA DE SOUZA
JATAÍ
2017
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FACULDADE JATAIENSE
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
SISTEMAS DE SAÚDE
JÉSSICA SALES VILELA
JOÃO VICTOR FERREIRA LOPES
KELY FERREIRA BATISTA
VICTOR FERREIRA DE MORAIS
VINICIUS ROSA DE SOUZA
TRABALHO REALIZADO PARA A DISCIPLINA DE CONTABILIDADE DE SERVIÇOS SOB A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR BRUNO RODRIGUES.
JATAÍ
2017
[pic 2]
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
1 - O QUE SÃO SISTEMAS DE SAÚDE 5
2 - COMO SÃO FINANCIADOS OS SISTEMAS DE SAÚDE 7
3 - QUAIS OS COMPONENTEDO SISTEMA DE SAÚDE 10
3.1 - MISSÃO 11
3.2 - AGENCIA REGULADORA (ANS) 11
4 - COMO FUNCIONAM OS SISTEMAS DE SAÚDE 11
CONCLUSÃO 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15
INTRODUÇÃO
Sistemas de Saúde não seguem um padrão, pois depende da realidade de cada instituição que será aplicado. Em sua composição estão às instituições que prestam os serviços de saúde, podem ser financiados pelas seguintes esferas públicas: federal, estadual e municipal. Nos trabalhos cotidianos, os profissionais de saúde deverão seguir métodos e rotinas adotadas pelas instâncias encarregadas no sistema de saúde, as quais os protocolos clínicos representam um exemplo atual.
1 - O QUE SÃO SISTEMAS DE SAÚDE
Um sistema de saúde é composto pela relação que o conjunto de instituições prestadoras de serviços de saúde mantém entre si. Sendo assim, os sistemas de saúde têm como obrigação primordial garantir o acesso aos bens e serviços disponíveis em cada sociedade para a manutenção e a recuperação da saúde dos indivíduos.
O sistema de saúde brasileiro é composto pelo sistema único de saúde (SUS) e pelo braço privado representado pelos planos de saúde e por profissionais autônomos. O SUS representa significativo avanço na saúde pública. Porém, a existência do sistema privado evidencia a necessidade de complementação. Sendo assim, surge debates sobre a necessidade de mais fundos para financiar a saúde pública. Mas, como se sabe em círculos mais técnicos, o sistema de saúde brasileiro é ineficiente, o que significa que os recurso não são bem empregados.
Os modelos de sistema de saúde mais adotados são os instituídos pelo Estado caracterizando duas grandes tipologias: os ocupacionais ou de seguro e os universais ou de seguridade.
No caso brasileiro o sistema adotado, pelo menos na teoria, é o universal. Porém, o que se verifica na prática é a presença de pelo menos dois subsistemas: um governamental, o Sistema Único de Saúde (SUS) e outro privado, o Sistema Supletivo de Assistência Médica (SSAM). Da perspectiva operacional há vários pontos de contatos entre eles, principalmente em relação aos profissionais de saúde e alguns serviços assistenciais, mas em termos da possibilidade do acesso da população há uma insuperável barreira, espécie de muro intransponível para a maior parte da população, justamente a parcela relativamente mais necessitada.
O principal ponto que diferencia esses dois subsistemas é a maneira como os estratos populacionais os acessam. Enquanto o SSAM atende os segmentos populacionais vinculados produtivamente ao Brasil da globalização (setores de ponta na produção industrial, capital financeiro, entre outros), portanto relativamente mais aquinhoados social e economicamente, ao SUS compete àqueles vinculados ao Brasil profundo, representados por uma massa de trabalhadores dos setores produtivos não globalizados, além dos pobres que compõem 48% da população (pobreza relativa adaptada ao Brasil). O compartilhamento de alguns serviços assistenciais e de profissionais pode sugerir uma visão civilizatória na utilização dos recursos sociais em benefício de todos os brasileiros, impressão logo desfeita pelo cerceamento absoluto aos usuários do SUS dos recursos do SSAM. Assim, não raramente nos grandes centros, há brasileiros necessitados de assistência médica, até mesmo para atendimento aos partos, sem encontrá-la no SUS, enquanto elas existem nos diversos serviços vinculados ao SSAM, mas bloqueadas para a maioria da população.
O significado disto é o de que não há nenhuma forma ou mecanismo previsto para a utilização virtuosa dos recursos socais disponível no sistema de saúde e este fato é socialmente aceito entre nós como sendo natural. Lembrando que o SUS é integralmente financiado com recursos públicos enquanto que parcela significativa do SSAM também o é por meio da renúncia fiscal, isto é, neste caso pela desoneração fiscal concedida pelo Estado que deixa de arrecadar o que lhe seria devido pelo contribuinte. Assim, pode-se considerar que o financiamento de ambos os sistemas apoia-se em recursos públicos, enquanto que a apropriação dos serviços disponíveis se revela bastante desigual, beneficiando aqueles melhor aquinhoados social e economicamente.
Em relação aos principais problemas enfrentados pelos gestores em saúde pública na elaboração do planejamento das ações de saúde verifica-se que esses personagens vivenciam na maioria das vezes baixa capacidade operacional, fraco poder decisório, controle essencialmente formais e sem qualidade, além de sofrer influencias políticas externas. Soma-se a isso o fato de que alguns gestores não estão habilitados em relação a certas qualidades básicas da função, como ter: bom-senso; autoridade no cargo; qualidade da decisão; conhecimento de procedimentos burocráticos; racionalidade administrativa; processo decisório organizacional e ideia de missão e de objetivos comuns.
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