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O abandono afetivo e sua ligação entre o fato social e a sociedade

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Por:   •  8/10/2014  •  Relatório de pesquisa  •  1.323 Palavras (6 Páginas)  •  441 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

LUCAS SESTREM, VALERIA NASS e DOUGLAS DROPPA

O ABANDONO AFETIVO E SUA LIGAÇÃO ENTRE O FATO SOCIAL E A SOCIEDADE

Florianópolis

2013

LUCAS SESTREM, VALERIA NASS e DOUGLAS DROPPA

O ABANDONO AFETIVO E SUA LIGAÇÃO ENTRE O FATO SOCIAL E A SOCIEDADE

Relatório do Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Direito Noturno 2013/2, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial ao estudo sobre o Abandono Afetivo.

Orientadora: Professora Maria Teresinha

Florianópolis

2013

SUMÁRIO

Introdução……………………………………………………………………….4

Aspectos Psicológico……………………………………………………....…5

Aspectos Jurídicos…………………………………………………………….6

Conclusão..……………………………………………………….……….…….8

Referências………..………………………………………………..…………..9

Introdução

Todo nós possuímos nossos deveres e funções na sociedade. Mas, toda a relação e desenvolvimento mental, ou o próprio perfil que um individuo vem a desenvolver em certa sociedade, se inicia durante os primeiros momentos da vida com o amor, afeto, ensinamentos e conselhos dentro da família.

Visto isso, surge como necessário o governo das ações humanas dentro da família atribuindo ao pai o importante poder da autoridade paternal para guiar e proteger todas as condutas relacionadas aos membros de sua família.

Como um dos pontos principais deste papel, o pai deve sempre zelar pelo bom andamento e correto desenvolvimento da família sendo necessário não caminhar em sentidos contrários às necessidades dos seus filhos. Caso contrário, essa conduta irá refletir diretamente no perfil que esta criança virá a desenvolver em sociedade, acarretando em diversos fatores que podem levar a exclusão deste individuo em sociedade, por não conseguir se encaixar.

As limitações que o pai deve impor ao jovem são essenciais para o desenvolvimento do mesmo, assim essas orientações vão constituir uma diretriz importante para a formação de seus filhos.

Desse modo, podemos observar claramente o indivíduo que cresceu sem esse apoio, dedicação, amor e cooperação de seus pais, que uma família bem estruturada proporciona, como um certo abandono por parte do desenvolvimento do menor, e as consequências que estes sofrem hoje.

Agora, com o jovem já crescido e pela falta de cuidado e atenção de seus pais, não conseguir se encaixar em sociedade e/ou possuir um perfil muito fora do padrão estabelecido, nosso sistema judiciário prevê uma sanção para os pais pela falta do papel paternal que provocou um prejuízo no desenvolvimento e no modo de viver do filho.

Aspectos Psicologicos

Todos sabemos da importância que o amparo familiar tem na formação de todo cidadão. A familia assume o papel principal na iniciação social e moral de todo indivíduo, porém é claro que isto não foge à regra de que tudo na teoria é muito mais fácil do que na prática. Hoje em dia se discute muito o tema ''abandono afetivo”.

O abandono afetivo trata-se, basicamente, na ausência de um ou dos dois genitores na vida da criança. Porém, não é apenas a ausência física que caracteríza esse malefício social. Inclui também a falta de carinho, educação, valores, preparo, enfim, uma dezena de aspectos imprescindíveis e que são inerentes ao ser humano.

O dano causado pelo abandono afetivo é antes de tudo um dano à personalidade do indivíduo. Devemos destacar, existem pais biológicos que residem no mesmo lar e nunca conseguiram abraçar os seus filhos, nunca participaram dos seus aniversários ou formaturas, nem tampouco lembraram de questionar acerca do dia-a-dia do filho ou suas necessidades, inexistindo, portanto, qualquer laço afetivo.

Ainda, existem mães que abandonam seus filhos. Existem mães que não contam para os genitores dos seus filhos que estão grávidas e, portanto, se quiserem, podem desempenhar o dever de serem pais. Existem mães que não contam para seus filhos quem são seus pais. Mas, existem muito mais mães abandonadas e filhos esquecidos! E é desses filhos e de seus possíveis transtornos psicológicos – que resultam, ainda, em outras numerosas consequências do abandono afetivo. Não somente do filho que foi criado sem a figura paterna, mas que efetivamente sofreu e sofre graves sequelas em função do abandono.

Podemos citar como algumas consequências psicologicas a insegurança, carência, relacionamentos superficiais, infelicidade, falta de vontade em assumir um projeto de vida, sentir-se rejeitado e abandonado, enfim, tanto o campo familiar como o das relações sociais são afetados.

O abandono afetivo é considerado pela Psicologia como algo difícil de ser garantido pelo estado. Primeiramente por acontecer em ambiente familiar onde o estado não possui meios de controlar as condutas e segundo lugar, por não representar necessariamente o não cumprimento pelos pais de suas obrigações em relação à educação, lazer, saúde, esporte dentre outros, já que vai muito além desses fatores.

Atualmente, a forma que a justiça brasileira encontrou

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