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O espaço social da palavra e da complexidade do campo político

Ensaio: O espaço social da palavra e da complexidade do campo político. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/9/2013  •  Ensaio  •  1.489 Palavras (6 Páginas)  •  403 Visualizações

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n-Hur Coelho Sousa

Caso Concreto:

Tema: Espaço social da palavra e complexidade do campo político

Leia, atentamente, o trecho do texto ?A experiência dos CIEPs, abaixo: Controvérsias em torno da legitimidade de uma ?Escola Nova? de Adelia Maria Miglievich Ribeiro e Paulo Sérgio Ribeiro da Silva Jr, e responda:

1) Qual o espaço social da palavra política ele se refere?

Resposta: O espaço político e social que o texto se refere é a discussão, a reflexão e decisão sobre as políticas públicas educacionais.

2) A qual tipo de discurso político ele se refere? Justifique as suas respostas.

Resposta: O tipo de discurso é de esquerda. Na ocasião que o CIEPs foi implementado no Rio de Janeiro, o Brasil estava no fim da ditadura, sendo assim, os CIEPs representavam uma educação de qualidade, libertação com condição de proporcionar as crianças no desenvolvimento pleno de suas capacidades.

"Não é de pouca monta a complexidade do debate da educação integral mobilizado pela experiência recente dos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs) uma vez considerada que a relação entre educação e política não é apoiada em fáceis consensos. Faz-se necessário redobrar a vigilância epistemológica ao tentarmos ponderar, por exemplo, a singularidade do período de implantação dos CIEPs e o fato incontornável de sua identidade institucional ser atribuída ao intelectual e político Darcy Ribeiro (1922-1997) e ao brizolismo. Isto nos exige para além do exame do projeto político-pedagógico basilar dos CIEPs que buscou o ideário da escola para todos tendo, entre outros ícones, a ascendência de Anísio Teixeira, a atenção às reconfigurações no campo político, mais especificamente na política educacional no Estado do Rio de Janeiro.

"Não é de pouca monta a complexidade do debate da educação integral mobilizado pela experiência recente dos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs) uma vez considerada que a relação entre educação e política não é apoiada em fáceis consensos.

Faz-se necessário redobrar a vigilância epistemológica ao tentarmos ponderar, por exemplo, a singularidade do período de implantação dos CIEPs e o fato incontornável de sua identidade institucional ser atribuída ao intelectual e político Darcy Ribeiro (1922-1997) e ao brizolismo. Isto nos exige, para além do exame do projeto político-pedagógico basilar dos CIEPs que buscou o ideário da escola para todos tendo, entre outros ícones, a ascendência de Anísio Teixeira, a atenção às reconfigurações no campo político, mais especificamente na política educacional no Estado do Rio de Janeiro. De um lado, tais reconfigurações levavam ao extremo as posturas quer de devoção quer de aversão à personalidade pública de Brizola numa conjuntura em que sua popularidade significava o fortalecimento de uma corrida eleitoral que tinha como meta a presidência da república; de outro, há de se considerar o impacto de qualquer inovação política num campo onde práticas já estão estabelecidas e institucionalizadas. Não por acaso, a burocracia e a chamada legalidade foram os principais entraves à implementação mesma dos CIEPs que traduziam uma nova forma de se fazer educação básica de qualidade. Dito de outro modo, um estudo com pretensões de avaliação desta política pública seria inocente se não buscasse olhar a realidade em seus diversos e mesmo antagônicos ângulos.

Como pressuposto dessa pesquisa, que se encontra em fase inicial, entendemos o sistema educacional como relevante estrutura social a contrariar os imperativos do mercado mundial, posto que oferta meios de socialização dos indivíduos e de aperfeiçoamento de suas competências que interferem diretamente na possibilidade de sua inclusão na esfera pública como cidadãos. A escola é, em nossa percepção, em que pesem todos os atuais constrangimentos, espaço político de materialização do ideário da promoção igualdade de oportunidade garantida aos indivíduos nos governos democráticos, na mesma medida que pode se tornar o seu oposto, a confirmação da desesperança para gerações de crianças e de jovens em qualquer sociedade dita moderna. Também, e não menos importante, vemos também na escola a esfera pública numa de suas facetas, nela sendo possível trazer reflexões a dar visibilidade a inúmeros sujeitos e práticas sociais pré-reflexivas que uma vez tematizadas podem apontar para potencialidades emancipatórias.

Deste modo, participamos do debate da educação integral na tentativa de questionar os mecanismos de naturalização dos atos de distinção legitimados em políticas educacionais, examinando o alcance do sistema educacional na (re)distribuição dos bens econômicos, culturais e do tempo livre mediante lutas pela conservação e pela transformação dos padrões de distribuição e reconhecimento existentes na sociedade maior. Esboçamos ainda os seguintes traços: o carisma ?darcyniano? e as implicações da sua representação política; a co-determinação envolvendo essa representação política e o dilema ?distribuição-reconhecimento? abordado por Nancy Frazer (2001)".

Atividade ExtraClasse Obrigatória:

TÍTULO DA ATIVIDADE EXTRACLASSE OBRIGATÓRIA: As Relações entre o Estado e o Direito.

OBJETIVO:

Compreender as várias relações e interseções entre os fenômenos políticos e jurídicos.

COMPETÊNCIAS/HABILIDADES:

• Capacidade de análise crítica dos fenômenos políticos e jurídicos.

• Habilidade de pesquisar em diversas fontes, com a utilização da internet como ferramenta.

• Capacidade de redigir textos em linguagem coerente e adequada.

• Compreensão da interdisciplinariedade do fenômeno jurídico e das transformações sociais.

• Visão atualizada de mundo e consciência dos problemas de seu tempo.

DESENVOLVIMENTO:

A atividade extraclasse obrigatória da disciplina Ciência Política será realizada em 4 (quatro) etapas, abaixo elencadas. Os arquivos produzidos em cada etapa deverão ser armazenados para reaproveitamento na etapa final.

• 1ª etapa) Assistir o vídeo GERMINAL www.youtube.com/watch?v=eNORsDsZxSE e debater o tema com os colegas de classe e professores.

NOTA: a discussão pode ocorrer em sala de aula, nos corredores da universidade, em encontros informais etc. Para auxiliar o aluno que tenha dificuldade nesta etapa, sugere-se a leitura do resumo crítico encontrado no sítio: http://mundodospensantes.webnode.com.br/news/resumo-critico-do-filme-germinal-x-realismo-naturalismo-por-charles-quirino/

Após, o estudante deverá elaborar uma resenha crítica, traçando um paralelo entre a realidade fática apresentada no vídeo e a realidade brasileira.

• 2ª etapa) Pesquisar na internet o tema: CAPITALISMO E RELAÇÕES TRABALHISTAS. Deve ser lembrado que o filme indicado na primeira etapa pode auxiliar o aluno com diversos exemplos de questões como ?mais valia?, ?autonomia da vontade?, ?seguridade social?, ?pobreza? etc. Após, ler: AGUIAR, Renan. Estado e Direito. In: FERREIRA, Lier Pires. GUANABARA, Ricardo. JORGE, Vladimyr Lombardo. (orgs.) Curso de Teoria Geral do Estado. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

Ao final, elaborar um resumo deste capítulo.

• 3ª etapa) Pesquisar textos sobre as relações do Estado de Direito e o liberalismo político e econômico.

Produzir um quadro comparativo, com argumentos favoráveis e desfavoráveis, quanto ao modelo de sociedade proposto pela ideologia do liberalismo político e econômico.

• 4ª etapa) Elaborar apresentações orais que tenham como temática as relações entre o Estado, o Direito e o Sistema de produção econômico. O aluno não pode esquecer que esta etapa deverá ser produzida em grupos de até 6 (seis) estudantes. Os grupos terão em torno 10 minutos para as apresentações.

PRODUTO/RESULTADO:

1ª etapa) Resenha.

2ª etapa) Resumo.

3ª etapa) Quadro comparativo.

4ª etapa) Apresentação oral.

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