O processo de desindustrialização e desnacionalização da economia ucraniana
Artigo: O processo de desindustrialização e desnacionalização da economia ucraniana. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: GustavoFoshi • 3/4/2014 • Artigo • 319 Palavras (2 Páginas) • 230 Visualizações
O Marx era um bobão, mas de abobado não tinha nada. Um dia O conflito atual tem origens históricas. A Ucrânia sempre sofreu opressão pela Rússia; seja durante o império dos czares ou pelo terrível regime stalinista, durante a união soviética.
Mesmo após sua independência, houve também o processo de colonização ao qual a Ucrânia foi submetida desde a restauração do capitalismo em todo o leste europeu. Esse processo de desindustrialização e desnacionalização de sua economia, com um aumento enorme dos investimentos estrangeiros lhe rendeu o aumento da dívida externa, e pela dependência ao preço do gás imposto pela Rússia.
Econômicos:
A economia e a política do país está dividida entre a influência da Rússia, para onde exporta sua produção e importa seu consumo interno, principalmente gás natural, e a do ocidente, sobretudo da União Europeia e dos EUA, de quem recebe empréstimos principalmente para pagar o gás russo. Dessa forma, a Ucrânia é uma semicolônia, onde o bloco UE-EUA e a Rússia disputam influência econômica.
Os preços altíssimos do gás natural prejudicam os negócios da burguesia ucraniana e minam as finanças do Estado. Isso levou o governo a recorrer aos empréstimos em forma de eurobônus e empréstimos do FMI.
Foi assim que Yanukóvich começou a propaganda maciça em favor de um Acordo de Associação e Livre Comércio com a EU.
O regime russo, vendo a possibilidade de perder bruscamente sua influência na Ucrânia, inclusive sua base militar em Sebastopol, Crimeia, fundamental para a presença militar de Putin no mar Negro, começou a pressionar mais ativamente o governo ucraniano; oferecendo reduzir o preço do gás e empréstimos.
Em meio a essa situação de extrema pressão por parte de Putin, em 21 de novembro de 2013, Yanukovich, contra toda a propaganda precedente, negou-se a firmar o acordo com a UE, o que provocou as primeiras manifestações, a ofensiva da oposição burguesa pró-ocidente e toda a crise atual.
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