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Origem E Evolução Da Contabilidade

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Por:   •  1/7/2014  •  2.984 Palavras (12 Páginas)  •  1.731 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A Contabilidade existe desde o início da civilização, e por muito tempo foi vista como a arte da escrituração mercantil. Eram utilizadas técnicas específicas que foram melhorando sendo que algumas são usadas até hoje.

O homem enriquecia e com isso era exigidos cada vez mais formas para controlar e reservar seus bens. Segundo historiadores e estudiosos, a contabilidade é dividida em três etapas sendo elas, a contabilidade no mundo antigo que se inicia com a civilização do homem e vai até 1202 da era cristã, no mundo e medieval que vai de 1202 da era cristã até 1994 que foi quando o Frei Luca Paciolo aprimorou as técnica de partidas dobrada, enfatizando que a teoria contábil do débito e do crédito corresponde a teoria dos números positivos e negativos, obra que contribuiu para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano e por fim no mundo moderno período que vai de 1494 que continua até os dias de hoje.

SURGIMENTO E EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE

A História da Contabilidade é tão antiga quanto a história da civilização. A mais ou menos vinte mil anos atrás o homem por não saber escrever teve que inventar uma maneira para registrar os seus feitos, tudo o que acontecia ele registrava com pinturas gravadas nas paredes. O pastor de ovelhas também precisava usar a contabilidade para contar seu rebanho, e para saber as estações do ano. Nesta época o homem também preocupava com o seu patrimônio, do meu e seu, como acontece atualmente. Na medida em que suas atividades se tornavam mais complexas sua maneira de contabilizar ia se aperfeiçoando. Sendo assim os objetivos iniciais da contabilidade é controlar, medir e preservar o patrimônio familiar.

A Contabilidade, como sistema de escrituração e como hoje a conhecemos, surgiu através da interação e integração de grande número de eventos, fatores históricos, com a participação de várias civilizações e vários povos.

Ainda que a Contabilidade existisse desde o princípio da civilização, nota-se um desenvolvimento muito lento ao longo dos séculos. Somente em torno do século XV é que a Contabilidade atinge um nível de desenvolvimento notório, sendo chamada de fase lógico-racional ou até mesmo a fase pré-científica da Contabilidade. Foram observados diversos acontecimentos no mundo das artes, na economia, nas nações que proporcionaram um impulso espetacular das Ciências Contábeis, sobretudo na Itália.

Um marco, neste período, foi a primeira literatura contábil relevante pelo Frei Luca Pacioli, em 1494. O trabalho de Pacioli enquadra, perfeitamente, o método contábil como um dos capítulos de um livro de aritmética, geometria e álgebra. Não se sabe muito bem quem "inventou" o método das partidas dobradas, mas não há dúvidas de que Pacioli lhe emprestou um significado eminentemente matemático.

O pensamento contábil tem início com o trabalho de Lucca Paccioli, e evolui com o surgimento de várias Escolas e muitas teorias. A primeira escola de Pensamento Contábil foi a Contista, no Século XVIII, cuja ideia central era o mecanismo das contas, mais especificamente, o seu funcionamento, subordinando-as à forma de escrituração, razão pela qual a contabilidade se confundia com a escrituração. Daí ser considerada a Ciência das Contas. Essa teoria contribui para o surgimento da Teoria das Cinco Contas Gerais, que evidenciava os cinco principais efeitos de uma transação comercial: mercadorias, Dinheiro, Efeitos a Receber, Efeitos a Pagar e Lucros e Perdas.

A escola Personalista surgiu no século XIX, tendo como enfoque dar personalidade às contas. Visava a explicar as relações pessoais de devedores e credores. Giuseppi Cerboni, adepto ao pensamento, acrescentou o conceito jurídico de direitos e obrigações.

A escola Neocontista seguinte evidenciava que o objeto da contabilidade estava representado pela riqueza do Patrimônio, passando a contabilidade a ser a Ciência do Controle Econômico. Esse pensamento contribuiu para o estudo da análise patrimonial e dos fenômenos ligados à gestão empresarial, bem como para o surgimento da escola Controlista que idealizava o objeto da contabilidade como o controle da riqueza administrativa, tendo distinguido as fases da gestão econômica e da direção e controle.

O controle econômico ou administrativo exercido pela contabilidade não constitui seu objeto, mas apenas um de seus instrumentos, gerando, assim, novas concepções de pensamento contábil, como a da escola Aziendalista cuja base é a economia aziendal. A Lopes de Sá conceitua aziendas como sistemas organizados que visam a atingir um fim qualquer, podendo ser um comércio, uma indústria, prefeituras etc..

Esse é o período científico da Contabilidade, e talvez pela primeira vez, a teoria contábil avança em relação às necessidades e complexidades da sociedade. Essa fase pode ser considerada como a fase áurea que durou até os primeiros vinte anos do século XX.

As discussões contra o pensamento aziendalistas originou a escola Patrimonialista que defendia a ideia do patrimônio como uma grandeza real, que se modificava com o desenvolvimento de atividades econômicas conhecidas, sendo evidenciado sobre dois aspectos: o Estático que permitia o conhecimento do patrimônio em um dado momento e o Dinâmico que estuda os aumentos e diminuições no patrimônio provocadas por fatos administrativos.

As teorias desenvolvidas pelas escolas italianas contribuíram para o desenvolvimento da contabilidade, entretanto a evolução industrial e comercial antes observada na Europa, passaram a ser vistas na América do Norte, mais especificamente nos Estados Unidos, provocando o declínio da contabilidade nas cidades italianas, não sendo este o único fator que contribuiu para a perda da hegemonia.

O crescimento da contabilidade nos Estados Unidos deveu-se além da revolução industrial, também ao surgimento de gigantescos conglomerados aliado ao desenvolvimento de mercado de capitais cujos investidores começaram a exigir maiores esclarecimentos sobre suas aplicações.

Numerosas organizações passaram a exigir das empresas uma mudança de

comportamento empresarial, moral e ético, no sentido que passassem a informar à sociedade

os benefícios que prestavam a seus funcionários e a comunidade. Tais informes deveriam

acompanhar o Balanço Patrimonial quando de sua publicação, dando origem ao Balanço Social.

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