Os principais conceitos de um Toque de Clássicos

Nome: Caroline Celli dos Santos | RA: 102170122 | Curso: Design Gráfico (noturno)

Sociologia – PP nº 03: Resumo dos conceitos de Émile Durkhein
(Um Toque de Clássicos • Tânia Quintaneiro)

 

 Émile Durkheim foi um sociólogo francês que viveu na Europa durante a época de modernização gerada pelas Revoluções Francesa e Industrial. Em suas obras, são notáveis as influências dos acontecimentos da época, além de ideias darwinistas, de Kant, Saint-Simon, Comte e outros.

Durkheim acreditava na lei do progresso, ou seja, a crença de que a humanidade avança no sentido de seu aperfeiçoamento, essa que deve romper os laços ainda restantes da antiga ordem social e que apoiava a criação de um novo sistema científico-social que se harmonizasse com a era industrial, assemelhando-se aos estudos científicos naturais nas questões de observação, indução e experimentação. Para tal, ele estabeleceu algumas regras para o estudo: os fatos sociais deviam ser tratados como coisas, sem influências de sentimentos; devem ser definidos a partir dos caracteres exteriores que lhes são comuns e devem ser referenciados da maneira mais objetiva possível.

Durkheim definia a Sociologia como o estudo das instituições, da sua gênese e do seu funcionamento, que engloba todas as crenças e comportamentos instituídos pela coletividade. Essa esfera de conhecimento tinha como objeto de estudo os fatos sociais, que se refere a todas as maneiras de agir, de pensar e de sentir.

Ações e sentimentos particulares, ao serem associados, criam algo novo e “exterior” à natureza do ser, o seja, que são desenvolvidas com o tempo (semelhante à educação de uma criança, a qual é ensinada a seguir horários, a desenvolver comportamentos e a trabalhar, até que ela se habite e deixe de agir em razão dos sentimentos e de sua essência). O “exterior” pode ser dado como tudo o que existe antes do que se refere (sejam coisas, pessoas, hábitos ou sentimentos), e consequentemente, exista fora dele - mas que mesmo, assim esteja presente na vida em sociedade. Como exemplo de fatos sociais estão os valores da sociedade e as representações coletivas (a massa de indivíduos, as coisas que se utilizam e o solo que ocupam).

Ele via as regras morais como coisas agradáveis, mesmo que essas sejam impostas a nós e que nos constranjam, porque ele sabia que no funcionamento das mesmas seria encontrada uma vantagem.

Durkheim definiu o conceito de solidariedade social, ou seja, os laços que unem os membros de um grupo. Para sua diferenciação, levou-se em conta a existência de maior ou menor índice de divisão do trabalho, sendo que as solidariedades podem ser mecânicas ou orgânicas: a mecânica é encontrada em sociedades primitiva em sociedades primitivas, onde está presente apenas a consciência coletiva (menor divisão); já a orgânica aparece onde se desenvolve a divisão do trabalho, sendo que a consciência comum passa a ocupar uma reduzida parcela da consciência total, permitindo o desenvolvimento da personalidade. No último caso, a coesão pode ser até maior, sendo que a solidariedade é mais forte perante a individualização dos membros, chegando a analogia do homem e da mulher que, por serem diferentes, complementam-se e formam uma união de dependência.

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