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Periferização

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Por:   •  23/3/2015  •  599 Palavras (3 Páginas)  •  189 Visualizações

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Periferização

Consiste na valorização de algumas áreas que são incapazes de atender a demanda populacional, é uma região mais afastada do centro urbano, carente em infra-estrutura e de serviços urbanos, que abriga população de baixa renda. Essa periferia surge quando ocorre uma valorização de lotes de casas no centro da cidade, fazendo com que os moradores de baixa renda procurem moradias mais acessíveis, recorrendo a áreas distantes, muitas vezes sem saneamento básico, acesso dificultado. A periferização se relaciona com a dinâmica das cidades, pois elas crescem de modo desordenado, não agregando todos os moradores, se expande, e permanece quem tem condições, e quem não tem é expulso do centro e segregado em regiões pouco desenvolvidas.

Periferização significa periférico ao redor.

Logo falamos sobre a forma como as cidades são organizadas dentro de um ambiente sócio econômico educativo.

Aos mais pobres não cabem lhe condição monetária de aquisição de um terreno no perímetro urbano sendo a eles negado em muitos casos o direito a saúde, a educação ao lazer.

Logo os pobres são impelidos a ocupar as periferias, áreas no qual o poder público tem inexpressiva atuação no tocante às medidas de investimento em educação, saúde, transporte, lazer. Destarte estas pessoas que vivem as margens de uma sociedade desigual, “o uso diferenciado da cidade demonstra que esse espaço se constrói e se reproduz de forma desigual e contraditória, a desigualdade espacial é fruto da desigualdade social” (CARLOS, 2008, p.23).

http://www.webartigos.com/artigos/periferizacao-x-urbanizacao-representacao-do-diferente-na-cidade/102088/#ixzz3UgEY3ODO

Analisando a situação desde a ocupação do Brasil pelos portugueses já existia tal desigualdade, aos que tinham condição se dava o melhor terreno sobrando para os de baixa renda estar em locais retirados do centro comercial, ou seja, de perto dos ricos, e tendo que produzir para seu sustento e o sustento dos demais.

Falamos então da área rural, o êxodo, pois ali não há a condição necessária para a sobrevivência como o lazer a saúde a educação, e muitos não conseguem pelo governo o financiamento necessário para se produzir em suas terras. Coisa que para grandes produtores o financiamento fica quase que automático. Então muitos se refugiam na cidade que, no entanto não tem como os acolher indo para locais retirados e passando privações e dificuldade.

Em pleno século XXI os conflitos no campo ainda resistem e são refletidos na cidade. Os trabalhadores rurais são forçados a abandonar o lar, por não possuir condições financeiras para o sustento familiar. Os jovens do meio rural almejam uma educação de qualidade, e a realidade local, devido à falta de investimentos governamentais não supre tais necessidades, assim esta problemática é materializada por conflitos entre trabalhadores rurais e fazendeiros que em sua maioria tem seus interesses representados pelos governantes. De acordo com Canuto: “As manifestações são ações coletivas dos trabalhadores e trabalhadoras que reivindicam diferentes políticas publicas ou repudiam políticas governamentais, ou exigem o cumprimento de acordo com as promessas” (CANUTO, 2009, p. 142).

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