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Produção textual sobre o vídeo “Crianças Invisíveis Bilú e João”

Por:   •  17/10/2015  •  Resenha  •  1.922 Palavras (8 Páginas)  •  492 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

                                    MARIELE DE ALMEIDA

Produção textual sobre o vídeo “Crianças Invisíveis Bilú e João”  

[pic 3]

Sete Lagoas

2015

Mariele de Almeida

Produção textual sobre o vídeo “Crianças Invisíveis Bilú e João”          

Atividade apresentada ao Curso Superior de Graduação em Serviço Social  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná.

Sete Lagoas

2015


SUMÁRIO

1  INTRODUÇÃO        

2 DESENVOLVIMENTO        

3 CONCLUSÃO        10

4 REFERÊNCIAS _        11


1  INTRODUÇÃO

Neste trabalho será apresentado à relação do vídeo Crianças Invisíveis Bilú e João com a realidade do Município, Comunidade e Estado. Um vídeo que mostra a realidade da maioria dos países subdesenvolvida, como Brasil, Argentina, Angola, entre outros, não que os países desenvolvidos não apresentem estes problemas sociais, uma vez que nos países menos desenvolvidos estes problemas são bem mais frequentes. Nesse sentido é importante ressaltar que o vídeo retrata a história de duas crianças pobres que trabalham nas ruas, catando papelão, latinha, etc. Por necessidade, na maioria das vezes, pois a falta de investimentos nos direitos que constam na constituição brasileira, direitos estes considerados fundamentais para o ser humano como: educação, saúde e segurança. Com isso mostrando assim, a realidade vida por essas duas crianças que é a mesma de tantas outras em nosso país.



2. DESENVOLVIMENTO

        Com relação ao vídeo disponibilizado para realização deste trabalho, foi possível obter uma visão mais ampla do que realmente se passa dentro da nossa sociedade, pois ao fazermos um elo entre o vídeo e a nossa realidade enquanto Brasileiros, Mineiros  e até mesmo Setelagoanos, podemos dizer que ele apresenta vários contrastes sociais. Tais como: a pobreza, a fome, a exploração do trabalho infantil, as desigualdades sócias, entre outros fatores que poderíamos levar em considerações.
                          Com tudo, o crescente do estado de miséria, as disparidades sociais, a extrema concentração de renda na mão de poucos, os salários baixos, o desemprego, a fome, são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil. Vale ressaltar que elas não são acidentais, e sim produzidas por um conjunto de relações que abrangem as esferas da vida social. Isso nos diversos setores seja, econômicos, sócias ou político. Sendo assim, para podermos ter uma melhor compreensão dessa realidade vivenciada, seria preciso termos em mente qual o conceito que temos em relação à questão social. Nesse sentido, Segundo Iamamoto (1999, p. 27),
“a Questão Social pode ser definida como: O conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura, que têm uma raiz comum: a produção social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto a apropriação dos seus frutos se mantém privada, monopolizada por uma parte da sociedade.” 
                          No entanto, ao analisarmos os principais aspectos que foram possíveis perceber em nosso município, poderíamos citar que ele apresenta varias desigualdades sociais, atreladas aos vários fatores, como o trabalho infantil, principalmente nas localidades mais carentes do nosso município, como no Norte de Minas, onde aparece com maior freqüência os vários problemas sociais, precariedade em saneamento básico, moradia, fome e principalmente o trabalho infantil, onde as crianças, muitas vezes, deixam de ir à escola, para trabalhar de forma informal, como por exemplo: crianças que trabalha nas feiras livres, na agricultura, nas linhas de carro alternativos, nos supermercados e padarias entre outras. Com intuito de ajudar a família ou até mesmo comprar algo que tanto desejam, mas que os pais, por falta de oportunidade de trabalho e por não tem condições financeiras para dá aquilo que eles tanto desejam, acabam sendo corrompido pelo próprio sistema, tornado assim escravo, não tendo assim uma perspectiva de vida melhor. Uma vez que, órgãos competentes não solucionam esses problemas, na qual vem se agravando cada vez mais e que não deve ser esquecido, por mais que não se resolva o problema. Outro fator importante seria a ambição que a sociedade mais rica tem, em crescer na vida, pois assim como o filme retratou essa questão, quando o menino caiu no buraco e diz: “que ele queria ser dono do mundo”, diante dessa fala, foi possível identificar que, vivemos em uma sociedade, individualista e ambiciosa.

                            Podemos ver nessa reportagem um pouco sobre a exploração infantil e um trabalho de enfrentamento efetuado pela ONG Circo de todo mundo.  

MG é estado com maior número de crianças e adolescentes no trabalho infantil doméstico

No estado, 34.699 meninos e meninas são incorporados a outras famílias e submetidos a atividades como lavar, passar, varrer, cozinhar e cuidar de outras crianças

 postado em 05/06/2013 06:00 / atualizado em 05/06/2013 06:41

 Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri

[pic 4]Adolescentes na ONG Circo de Todo Mundo, em Betim, na Grande BH

Minas Gerais é o estado com maior número absoluto de crianças entre 10 e 17 anos que enfrentam o trabalho infantil doméstico. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Censo 2010, mostram que 34.699 meninos e meninas são incorporados a outras famílias e submetidos a atividades como lavar, passar, varrer, cozinhar e cuidar de outras crianças. De acordo com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE-MG), os pequenos trabalhadores, geralmente, ganham um teto para morar ou uma recompensa menor que o salário mínimo, mas perdem a infância e a oportunidade de estudar regularmente.

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