Protocolo De Quioto
Artigos Científicos: Protocolo De Quioto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lets07 • 6/10/2013 • 418 Palavras (2 Páginas) • 379 Visualizações
Protocolo de Quioto
O clima sempre mudou ao longo da história do mundo, mas de maneira natural onde o próprio sistema
climático da Terra se equilibrava. Era em que se acreditava.
Nas últimas duas décadas, as mudanças ocorridas no clima passaram a fazer parte da pauta de discussão entre alguns cientistas que concluíram que a influência sobre as mudanças climáticas não são exclusividade da natureza. A humanidade, a partir de seus diversos movimentos civilizatórios, tem provocado tais mudanças devido a sua relação com o meio ambiente. E tudo isso gerou uma série de preocupações para que fossem tomadas medidas cabíveis em relação à “saúde” do meio ambiente.
Em 1º de dezembro de 1997, em Quioto provavelmente foi realizado a maior reunião da Convenção sobre Mudança Climática. Nesta ocasião foi estabelecido o Protocolo de Quioto. Mas não foi possível encerrar todos os trabalhos nesta sessão e por isso a reunião do ano seguinte, ocorrida em Buenos Aires, incumbiu-se de tal tarefa além de conseguir o acordo para um plano de ação de que estabeleceria as regras do Protocolo e que seria a base para a reunião de 1999, em Bonn.
Nesta ocasião, acordos políticos foram alcançados em relação ás regras operacionais do Protocolo de Quioto no que se refere ao sistema de troca de emissões, á contagem de redução de emissões dos depósitos de carbono.
O Protocolo de Quioto, criado especificamente para tratar a redução das emissões de gases de efeito estufa, foi adotado por consenso na COP-3 com o objetivo de fortalecer a resposta da comunidade internacional á mudança á mudança climática e limitar os volumes de emissão de GHG para os países industrializados, responsabilizados pelo início da interferência humana no clima há 150 anos. O acordo determinou que os gases de efeito estufa, combinados em uma “cesta” única traduzida em “equivalentes de CO2”, deveriam atingir uma redução coletiva de 5% entre aqueles países, sendo que a base para este objetivo seriam os valores de emissão em 1990.
Esta redução seria obtida com os seguintes cortes, nos países mais industrializados:
• 8% na Suíça, na maioria dos países da Europa Central e do Leste Europeu e
na União Européia, que depois redistribuiria internamente este
percentual para os seus países membros;
• 7% nos Estados Unidos;
• 6% no Canadá, Hungria, Japão e Polônia.
Poderiam estabilizar suas emissões nos patamares base a Rússia, Nova Zelândia e Ucrânia, enquanto poderiam aumentar suas emissões a Noruega (1%), Austrália (8%) e Islândia (10%).
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