Prática profissional dos assistentes sociais
Resenha: Prática profissional dos assistentes sociais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cabry • 18/11/2013 • Resenha • 344 Palavras (2 Páginas) • 540 Visualizações
Este artigo tem como finalidade apresentar uma reflexão sobre a prática profissional do assistente social, reconhecendo suas dimensões, com o objetivo de situar a instrumentalidade do serviço social bem como seu arsenal técnico-operativo. Em seguida, serão apresentados, de forma sucinta, alguns dos principais instrumentos de trabalho utilizados pelos assistentes sociais no exercício da prática profissional, bem como algumas considerações finais. Na trajetória histórica do serviço social, podemos identificar várias correntes que discutem a questão da sua instrumentalidade, que trazem consigo um corpo conceitual especifico que da a esse tema um determinado significado. Entendemos por instrumentalidade a concepção desenvolvida por Guerra (2000), que apartir de uma leitura Lukacsiana da obra de Marx, constrói o debate sobre a instrumentalidade do serviço social, compreendendo-o em três níveis: no que diz respeito a sua funcionalidade ao projeto reformista da burguesia; no que se refere a sua particularidade operatória (aspecto instrumental operativo); e como uma mediação que permite a passagem das analises universais às singularidades de intervenção profissional. Esse debate é apenas introdutório para localizar-mos as razões que fazem da instrumentalidade do serviço social uma questão tão importante à profissão, digna de um real aprofundamento teórico. Não nos caberá neste artigo aprofundar no ponto de vista teórico-filosófico, neste debate sobre a instrumentalidade.
O Legado da Reconceituação no território Latino Americano marcou profundamente o Serviço Social. O movimento contestava o atual profissional tradicional, em que sua ação era baseada em tons burocráticos e repetitivos, o estudo isolado de um indivíduo e não a questão social que ele estava inserido.
Transformações históricas de monta alteraram a face do capitalismo nos países centrais em particular na América Latina. Na contra tendência de um longo período de crise da economia mundial, o capitalismo avançou em sua vocação de internacionalizar a produção e os mercados, requerendo políticas de “ajustes estruturais” por parte dos Estados nacionais. Um mundo internacionalizado requer um Estado dócil aos influxos neoliberais, mas ao mesmo tempo forte. Para produzir essas demandas em políticas nacionais e resistir à oposição e protestos de muitos, comprometendo a soberania das nações.
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