Questões sociais: cultura, personalidade e sociedade

Universidade Anhanguera – UNIDERP

Administração – Ciências Sociais

ATPS de Ciências Sociais

Professora EAD: Cláudia

Tutora EAD: Cassiana Navarrete Néris

Graduandos: Jean Carlo Ferreira – RA: 414997

Marcos Vinícius Morais Nangino – RA: 420689

Maria Carolina da Silva Joaquim – RA: 431902

Marilene do Carmo Silva – RA: 414613

Mateus da Silva Brito – RA: 7926675067

Ranielly Aparecida de Oliveira – RA: 420514

Lavras

Novembro 2013

Sumário

1. Relações sociais: a Cultura, o Indivíduo e a Sociedade

2. A união da sociedade é agente de mudança

3. Esquecidos pela sociedade

4. Temática Ambiental

5. Referências

Relações sociais: a Cultura, o Indivíduo e a Sociedade

À medida que o tempo passa, as Ciências Sociais se mostram cada vez mais fundamentais ao conhecimento das pessoas, uma vez que, elas buscam estudar as interações entre os seres humanos, visto de um contexto social. Entretanto, existe uma relação na área da Sociologia que, muita das vezes serve como pontapé inicial nas suas pesquisas, que é a interação de cultura, indivíduo e sociedade. Sendo assim, pretendemos através deste, demonstrar cada um destes conceitos de forma singular, suas principais ideias, como ocorre a relação entre as mesmas e sua importância para nosso estudo sobre o tema principal que é a Sociologia.

Em todo lugar que formos, seja no nosso país ou em qualquer parte do mundo, conseguiremos notar algumas diferenças entre as regiões. Sejam elas de costumes, ideais, formas de pensar e também materiais concretos, tudo isso é pertinente a aquele local e define sua cultura.

Entretanto, a cultura é mais complexa e vai muito além de costumes de um povo. Assim, a cultura se divide em enfoques materiais e não-materiais. Nos materiais incluem-se tudo que é feito, moldado ou modificado em prol daquele grupo social. Já os aspectos não-materiais podemos citar os símbolos, como palavras, e ideias que definem e transformam a maneira de pensar de determinado segmento de pessoas na sociedade. Podemos mencionar como ideais, as atitudes, as crenças, os valores e as normas que regem aquele povo.

Vale salientar que a cultura não diz respeito ao que as pessoas fazem de forma concreta, mas as ideias que possuem em comum sobre o que estão fazendo e aos objetos que são usados. O ato de fazer pão de queijo em Minas Gerais, acarajé na Bahia, ou mesmo chimarrão no Rio Grande do Sul, não faz parte da cultura, visto que, quaisquer pessoas de outras regiões também o fazem. Agora o pão de queijo mineiro, o acarajé baiano e o chimarrão gaúcho, esses sim são parte cultural das regiões ditadas, uma vez que, são consideradas comidas típicas desses locais.

Segundo Allan G. Johnson em sua obra “Dicionário de sociologia”, “A distinção entra cultura, por um lado, e o que fazemos, por outro, é importante porque o poder e a autoridade da cultura na vida humana têm origem principalmente em nossa experiência da mesma como algo externo a nós e que transcende o que fazemos na realidade.”(p.59) Notamos que a aparência ou o comportamento de determinadas pessoas não é considerado parte da cultura, pois ela é vista e vivenciada como possuidora de uma autoridade capaz de exceder os limites ordinários e influenciar definitivamente os pensamentos individuais.

O simples fato de duas ou mais pessoas cortarem cabelo de uma maneira ou possuírem comportamentos parecidos não podem ser vistos como padrões culturais e sim padrões individuais. Por isso, o fato do autor salientar que deva existir uma distinção entre cultura e o que fazemos. Contudo, existem vários ramos da cultura que poderiam ser estudados individualmente, como a cultura política ou a cultura popular.

Se fizermos uma busca em contextos históricos da vida do ser humano, definitivamente não encontraremos indícios de indivíduos que foram criados sós. Notamos a necessidade do ser humano em pertencer a grupos. Os povos antigos consideravam que a importância de determinado sujeito estava inserida no grupo, porém, a partir do surgimento do capitalismo e do liberalismo, a ideia de individualismo ganha força e cresce, na medida em que a felicidade humana é colocada no centro de suas relações sociais.

No nosso nascimento encontramos normas, costumes, valores e a pratica social, que torna possível a vida em sociedade. Indivíduos que falam a mesma língua, são julgados pelos seus atos pelas mesmas leis, utilizam as mesmas formas de pagamento, ou mesmo possuem os valores culturais compartilhados, já faz com que o individuo faça parte de um grupo social.

Assim, o que pensamos individualmente e o que compartilhamos com os outros, não se separam, e apesar de possuirmos pessoas mais ativas que outras, são justamente estes ideais que moldam a vida em sociedade. Desta forma, não existem indivíduos melhores que os outros, pois todas as pessoas, direta ou indiretamente, fazem com que a sociedade molde sua própria história.

Alguns fatos sociais que vão além do nosso dia a dia também podem exercer influencia nos indivíduos. O desemprego é um deles, já que, pode afetar a vida de várias outras pessoas. Quando dependentes dos nossos pais, por exemplo, se eles perdem o emprego, isso pode fazer com que haja influencia na nossa maneira de viver, afinal, são os pais que dão o sustento aos filhos. Outros fatos do cotidiano, que afetam algumas regiões do mundo podem fazer com que nossas vidas sejam transformadas. A crise de 2008, que atingiu os Estados Unidos, pode ser considerada uma delas, visto que, comprometeu nosso poder de compra. Ainda nos Estados Unidos, o atentado de 11 de setembro de 2001, causou tensão em todo o mundo, onde temíamos ataques terroristas.

A palavra Sociedade vem do latim Societas, que quer dizer associação amistosa com os outros. Como já foi dito acima, a linguagem, leis em comum,