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Resenha Filme Super Size Me

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Por:   •  26/10/2014  •  1.131 Palavras (5 Páginas)  •  8.617 Visualizações

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No documentário Super Size Me – A dieta do palhaço, lançado em 2004, temos como diretor e ator principal Morgan Spurlock, 33 anos, homem saudável de acordo com seus médicos. Ele decide fazer uma dieta unicamente de lanches de uma das redes mais conhecidas de fast food: Mc Donald’s, durante 30 dias para ver o efeito desses alimentos em nosso organismo.

Antes de começar esta experiência, Spurlock foi avaliado por três médicos: um cardiologista, um clínico geral e um gastroenterologista, além de uma nutricionista e um preparador físico. Ele era saudável, magro, media 188 centímetros de altura e pesava 84,1 quilos. Durante esse experimento ele é acompanhado por esses profissionais.

O motivo principal desse teste foi a crescente propaganda da obesidade em todo os Estados Unidos. No ano de 2003, mais de 100 milhões de americanos estavam acima do peso ou obeso, como mostrado no filme.

Cinco dias após iniciar essa jornada, Morgan Spurlock havia ganhado 4,5 quilos, com isso percebeu também uma sensação de depressão e dores de cabeça, um médico então disse que ele estaria “viciado”.

Por volta do vigésimo dia, ele sentiu palpitações no coração e estava com dificuldades para subir escada. Então ele foi ao médico, que lhe disse para parar imediatamente com esta dieta, a fim de evitar problemas graves de saúde, mas ainda assim ele resolveu continuar.

Spurlock consegue chegar ao trigésimo dia. Em trinta dias, comeu o tamanho "Super Size" em nove ocasiões. Os três médicos ficaram surpresos com o grau de deterioração da saúde de Spurlock. Um deles afirmou que era irreversível o dano causado ao seu fígado, que pode sofrer, além disso, um ataque ao coração, mesmo perdendo todo o peso ganho durante o experimento, apresentou grandes mudanças nos níveis de colesterol e em seu desempenho sexual. Ele disse que nesse período comeu mais refeições no McDonald's do que um nutricionista recomenda comer em 8 anos.

Dados do ano de 2012 dizem que 35,7% dos adultos e de 16,9% das crianças e adolescentes americanos são obesos. E ainda estudos projetam que metade da população de adultos americanos será de obesos até o ano de 2030.

Esse documentário foi realizado no ano de 2004 e mesmo tendo passado 9 anos, não vimos melhora dos hábitos alimentares da população mundial, muito pelo contrário como mostra o dado acima, esse quadro só tende a piorar.

Primeiramente, acredito que tem de ser levado em consideração o poder aquisitivo da população em questão e regiões onde habitam, pois pessoas de baixo poder aquisitivo e residentes em regiões rurais, desconhecem ou não podem fazer o uso com frequência dos Fast Food.

E falando em Brasil, além de haver uma idolatração à cultura americana, temos implantada também em nossa cultura, o excessivo hábito de se oferecer muita comida, pois a fartura é tida como algo positivo. Portanto, as crianças “gordinhas”, são vistas como saudáveis, “bonitinhas” e ‘gostosinhas”, daí, quando atingem a adolescência e a fase adulta, a culpa cai sobre quem? Pois socialmente, o padrão magro para os adultos é o esteticamente aceito e desejado.

Não acredito que exagerar no consumo de sanduíches, batatas fritas e refrigerantes é uma consequência da publicidade das redes de fast food, mas sim do consumidor que não consegue resistir às suculentas tentações, suculentas e rápidas, pois a chamada “correria”, levam as pessoas a optarem pelo rápido e a se esquecerem de princípios importantíssimos que preza a saúde mental e física.

Outro fato muito importante é que a nova geração está tendendo a ser sedentária, o que faz com que a obesidade seja cada vez maior, ainda mais com o crescimento da indústria de Fast Food, principalmente nas grandes metrópoles. Hábitos saudáveis estão sendo deixados de lado, no entanto que a indústria de Fast Food se adaptou para receber carros, o chamado “Drive Thru”, pois dificilmente um grupo de corredores passarão por lá.

Acredito que o problema está na industrialização alimentícia e no sedentarismo, que está cada vez maior no ocidente, e este fenômeno de urbanização e globalização, sem dúvidas são agravantes para ingestão de alimentos industrializados.

Percebe-se também que a fome não é mais um agravante de pessoas de baixa renda, mas também de pessoas com distúrbios e transtornos de ansiedade,.

Os brasileiros tem como prato típico uma das melhores combinações do mundo em relação a nutrientes e vitaminas, o famoso arroz com feijão, porém, estudos

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