Resenha do Artigo “O USO DO CIBERESPAÇO NA CAMPANHA PRESIDENCIAL DE DILMA ROUSSEFF”

“O USO DO CIBERESPAÇO NA CAMPANHA PRESIDENCIAL DE DILMA ROUSSEFF”

Elizabeth Christina de Andrade Lima

Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

Ada Kesea Guedes Bezerra

Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

As eleições de 2010 levou pela primeira vez na história do Brasil, uma mulher ao principal cargo no poder executivo do país, a Presidente Dilma Rousseff. Com uma campanha voltada para força feminina, em seus programas eleitorais, sempre fazia chamadas para “mulher mãe”, “mulher filha”, “mulher avó”, “mulher trabalhadora”, “a mulher que não se acomoda”, “fortalezas divinas”, “guerreiras de fé”, “mulheres são pulso firme”, “são predestinadas a vencer, assim, é a mulher”. Por ter uma candidatura apadrinhada pelo ex-presidente Lula, pesou em parte o seu lado negativo, sendo criticada por alguns setores da sociedade, como cópia do seu antecessor.

Nessa campanha, o 1º turno foi marcado por propostas pelos candidatos, mas devido à proximidade da votação, começaram os boatos de escândalos, que envolveram Dilma e o governo Lula. Nas primeiras pesquisas a candidata petista seguia na frente, mas com o desenrolar dos boatos muitos eleitores ficaram em dúvida, posteriormente levando as eleições para o segundo turno.

Passado todo o segundo turno, finalmente Dilma é declarada vencedora nas eleições de 2010, com mais de 47 milhões de votos sendo destaque no Brasil e no mundo, como sendo a primeira mulher presidente do Brasil e algo inédito no país, duas mulheres concorrendo ao principal cargo do executivo no país e com chances de vencerem.

As redes e mídias sociais tiveram um papel importante na campanha de ambos os lados, permitindo mais visibilidade as suas campanhas. A cultura do ciberespaço representado pelas redes sociais mudou a forma de fazer política nesse país, tanto para construir ou desconstruir candidaturas. Numa visão mais ampla o uso das redes sociais na campanha de Dilma, compreende-se e estabelecem-se novas formas de relação entre candidato-eleitor, mostrando uma dinâmica e modelo culturais que surgiram na comunicação em rede. O marketing político e a cibercultura tiveram um peso importante nas campanhas, o uso da “campanha política virtual”.

As eleições de 2010, foi marcada por certos preconceitos a alguns setores da sociedade de forma leviana, tudo pelo intuito para se ganhar as eleições a qualquer custo.

A campanha eleitoral da Dilma Rousseff (PT), foi direcionada para apresentá-la como candidata do Lulismo, afirmando como sendo a “Mãe do povo brasileiro” usou de uma estratégia complexa na construção da imagem política, com o uso da metáfora possibilitou o argumento sustentado em um modelo de governo da Presidente Dilma, sendo o mesmo do governo Lula, e esses argumentos serviram apenas para despertar a atenção dos eleitores e motiva-los ao voto. Em três anos de mandato não aperfeiçoou o pacto federativo, não reduziu a pobreza e a desigualdade social, e portanto, a “presidente do pobres” está mais para presidente dos mensaleiros.