Revolucao Industrial Segundo Chaplin
Artigo: Revolucao Industrial Segundo Chaplin. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: mdepentor • 27/3/2014 • 777 Palavras (4 Páginas) • 213 Visualizações
Tempos Modernos se passa na época na grande crise na economia americana, o crash da bolsa, em 1929. As pessoas perderam os seus empregos e entraram sérias crises financeiras. Qual o papel da revolução industrial nisso e qual a relação de uma coisa com outra? Vamos lá!
A revolução industrial não consiste apenas no desenvolvimento de máquinas e técnicas, mas sim, também, no desenvolvimento de filosofias de produção (vide fordismo, taylorismo, toyotismo, etc... EUA saiu da crise com o Taylorismo). Antes da revolução industrial tínhamos a produção através de artesãos. Ou seja, uma só pessoa produzia determinada quantidade de peças, entendendo todo o processo de produção e, assim tendo maior possibilidade de sobreviver e ter uma profissão fixa, tendo em vista que as pessoas passariam a procurá-lo caso precisem de serviços do tipo que ele oferece.
Com o desenvolvimento de equipamentos, notaram que era possível substituir aquele trabalho artesanal por trabalho nas máquinas, utilizando operários, eliminando os artesãos. Isso foi bom? Por um lado foi, porque agilizou os processos de produção. Você não precisa esperar 1 ano para comprar um par de sapatos. Por outro lado, foi péssimo, porque os operários trabalhavam algo entre 14 e 18 horas diárias, sendo que muitos dormiam durante o serviço e até morriam em acidentes com máquinas. Essa é a linha de produção. Ford criou a sua própria filosofia de linha de produção, que durou mto tempo e foi mto importante. Dê uma olhada nos conceitos dele. As mulheres recebiam salário menor e as crianças, menos ainda (olha só, crianças trabalhando!). Não tinham seguridade social, seguro de vida, EPI, descanso, entretenimento, não comiam direito e se acumulavam em cortiços, próximos às indústrias. Entre muitos outros pontos negativos, esses são alguns dos piores. Além disso tudo, o trabalhador se alienava, pois não sabia como se passava o resto da produção e não tinham acesso àquilo que produziam. Isso é chamado pelos historiadores e filósofos de ALIENAÇÃO. Por exemplo, você produzia um fusca, porém, só trabalhava encaixando volantes, ou seja, você não sabe fazer outra coisa além daquilo. Além disso, você não pode comprar aquele fusca. Ou seja, você só sabe fazer uma coisa, como um robô programado e além disso, não pode comprar aquilo que você mesmo constrói. Triste, não? Por conta de problemas como esses, vários movimentos sociais começaram a ocorrer. O mundo estava em crise econômica e não era incomum ver famílias em situação miserável. Um dos planos para acabar com os problemas econômicos foi o governo contratar os desempregados para, durante o dia, desenterrarem engradados e outra equipe, à noite, para enterrar de novo. E assim ia. Dessa maneira, as pessoas tinham renda e voltavam a comprar. Assim, voltando a comprar, as indústrias precisavam voltar a produzir, e, para isso, precisam contratar operários. Pronto, problema parcialmente resvolvido. Como tudo começou? EUA saíram empolgados da 1ª GM, pois estavam vendendo produtos industrializados para os países arrasados da Europa. Ganharam muito $$$. Só que produziram até um ponto em que não tinha mais pessoas que pudessem comprar. E agora? As pessoas simplesmente não compravam. A Europa começou a se recuperar e comprar menos. Ou seja, produto estocado+paralização na produção+demissões = crise mundial.
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