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SERVIÇO SOCIAL: DEMANDAS E RESPOSTAS NA ÁREA DE ESTÁGIO

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Por:   •  17/5/2013  •  1.088 Palavras (5 Páginas)  •  1.433 Visualizações

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O assistente social tem como proposta realizar ações/atividades de mobilização em busca de uma melhoria da qualidade de vida empregando uma metodologia de trabalho, como: Formação e Implementação de Grupos com processo educativo para a saúde voltados a melhoria do auto-cuidado de prevenção de doenças e agraves e promoção da saúde, sendo esses a tônica do ESF. São priorizados grupos de idosos, grupos de planejamento familiar, grupos de adolescentes, grupos de hipertensos e diabéticos, grupos de gestantes e grupos de mães de crianças menores de ano.

Este profissional deve, quando suspeitar e/ou confirmar casos de violência, sejam elas intrafamiliar, interpessoal, de gênero e outras, acionar os serviços competentes para intervir e tomar as medidas cabíveis de acordo com a situação referenciada. Realizar visitas domiciliares com o objetivo de orientar, identificar e encaminhar as necessidades sentidas, além de ressocializar os usuários à vida na comunidade. Ou seja, o assistente tem em seu trabalho no serviço de saúde promover a humanização, socialização e busca do crescimento da população de sua referência como forma de minimizar as situações de risco.

O profissional de Serviço Social/supervisor de campo responsável pela atuação do PET-Saúde (baseado em práticas de Educação em Saúde), na Unidade de Saúde da Família, tem sob sua responsabilidade o desenvolvimento de ações/atividades voltadas para o despertar da consciência dos estagiários e monitores quanto a importância de se buscar conhecimento em meio aos riscos para uma melhor atuação na sua prática profissional.

É de responsabilidade do assistente social o controle social, por ser este um espaço de discussão e apontamento das necessidades de população usuária junto ao poder público com relação as suas necessidades de saúde como também acessar seus direitos. Assim, de acordo com Costa (p. 221, 2005) há a

possibilidade de o profissional de Serviço Social passar de executor final de programas a incentivador e colaborador do exercício do controle social sobre as políticas públicas, controle voltado para a garantia de que tais políticas se tornem universais, de qualidade e de que a alocação de recursos se faça de modo a atender os interesses das classes subalternas.

Porém, no controle social que abrange o conselho local e os grupos educativos, não é vista com ênfase a participação da população na Unidade de Saúde da Família Manoel Teles. Não há a realização de um trabalho voltado à conscientização da população sobre a importância do conselho local, sobre este ser uma forma de eles – usuários – buscarem melhorias nos serviços de saúde e ter consciência que são sujeitos de direitos. Assim, o que seria de direito deles é visto como favor.

Outro ponto de grande relevância para o assistente social é sobre o processo de planejamento, considerando que

Planejar a ação profissional garante a possibilidade de um repensar contínuo sobre a eficiência, efetividade e eficácia do trabalho desenvolvido, formalizar a articulação intrínseca entre as dimensões do fazer profissional, ou seja, as dimensões ético-política, teórico metodológica e técnico-operativa. Possibilita, no campo da saúde, formalizar as relações entre as estruturas institucionais e profissionais, entre as dimensões da integralidade e da intersetorialidade na garantia do cumprimento dos objetivos propostos e/ou previstos. (MIOTO et al, 2008, p. 287)

Ao estudar o campo de estágio, é perceptível que há um planejamento de ações colocadas no plano de estágio. Porém, algumas atividades, no decorrer do cotidiano, ocorrem de maneiras imediatas, sem haver um planejamento, uma sistematização. Tal situação pode repercutir na dificuldade de se tentar alcançar o objetivo proposto.

Estas dificuldades vividas pelo assistente social estão presentes na profissão desde sua institucionalização, quando o Estado juntamente com o capitalismo monopolista patrocinou segundo Santos (2007), através das instituições sócio-assistenciais na década de 1940. Isso significa que o conservadorismo sempre esteve presente na profissão e enquanto houver demanda sempre estará, já que para o pensamento conservador no serviço social a “divisão sociotécnica do trabalho é fundante da profissão a demanda pela reprodução das relações capitalistas de produção” (SANTOS, 2007, p.57).

Existem alguns elementos do serviço social, tais como, o caráter ineliminável da demanda conservadora à profissão; o sincretismo teórico e prático presente no debate profissional; e a gênese antimoderna da

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