Sabebe

narrativa do filme constitui os traços essenciais do que seria a precariedade do trabalho no capitalismo global, no filme uma caracterisca muito forte do que se coloca a importância do trabalhador e o ponto que o filme traz a máquina como importância primordial para a fábrica que ao iniciar o expediente o discurso transmitido aos operários é de que tratem a máquina com amor e que tenham respeito com suas exigências. Isto transmite e caracteriza o capitalismo que trata o operário como uma peça que vai fazer a máquina funcionar nada mais do que uma peça, uma engrenagem, uma coisa. Já na vida particular e familiar Lulu apresenta um distanciamento com os vínculos familiares, mantendo uma relação fria e distante com sua esposa, é no seu habiente familiar onde Lulu transmite todo seu estresse esse acumulado no seu trabalho. A úlcera e as dores de cabeça também são outros indicadores o quanto a sua rotina sacrificante o traz debilitação para o corpo e a mente o corpo emite sinais de fragilidade, bem como a mente.

O que também foi visto claramente no filme foi a separação social do trabalho, método do qual o sistema capitalista se utiliza como ferramenta importante para alienar o trabalhador. Desta forma gera um apartai de setorial na fábrica, em que os operários e a empresa procuram o melhor para seu interesses próprios em busca de melhorias.

Josinéia Bandeira Brito.

TRABALHO, CONSUMO E SOCIEDADE

Hoje a sociedade, nos trás a necessidade de consumir, e com isso o consumido deixa de ser consumidor e passa a ser consumista, que não compra mais as mercadorias e os serviços de que necessita para sua existência, passa as fronteiras da necessidade, muitas vezes movido por distúrbios emocionais e psicológicos, ou por motivações sócio-econômicas, que a sociedade impõe sobre o individuo como uma espécie de compensação pela frieza do convívio social e muitas vezes, pela auto-estima deteriorada, e por tantas outras razões.

Com isso esses indivíduos passam geralmente ao endividamento assim passa a assumir uma sobrecarga de trabalho, na tentativa de eliminar as dívidas, conseqüentemente é submetido a um regime de exploração no trabalho, novamente se vê fragilizado emocionalmente. Percebendo que neste regime de consumismo cria-se um círculo vicioso, e o trabalho vem pra atender as necessidades do ser humano

O trabalho tona o indivíduo, por assim dizer, alienado. Pois o trabalhador produz e não para seu crescimento como ser humano e sim para a acumulação do seu próprio capital, hoje o que vemos e uma sociedade alienada ao consumo, a quem diz que consumir e uma forma de ser aceito, pela sociedade. Indicativo de uma vida melhor para todos, tornou-se vilão,