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Por que o planejamento educacional?”

O Planejamento é essencial em todas as áreas, especialmente na área educacional. O ato de planejar precisa de uma reflexão antecedente, que parte de um princípio intencional, com justificativa, sentido, acordo e ação. Planejar faz parte do ser humano, pois o desejo de modificar está presente em nosso dia-a-dia, em razão das situações enfrentadas. Entretanto, para a realização de atividades que não estão inseridas em nosso cotidiano, usamos os processos racionais para conseguir o que desejamos. As ideias que envolvem o planejamento são amplamente discutidas nos dias atuais, mas um dos complicadores para o exercício da prática de planejar, esta na compreensão de conceitos e no uso adequado dos mesmos. Diante dos desafios do mundo de hoje já não se justifica a existência de organizações hierárquicas e verticalizadas.

O ato de planejar está presente na estrutura educacional, tendo como características básicas: fugir da improvisação, antecipar o futuro, estabelecer caminhos que possam orientar mais

apropriadamente a execução da ação educativa, prever o acompanhamento e a avaliação da própria ação, a qual procura conhecer e conquistar os objetivos propostos tendo os aspectos da circunstância presente e probabilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades da sociedade, quanto as do indivíduo.

No conceito de planejamento há concepções e práticas no que se refere à educação. De acordo com o autor Danilo Gandin (2007), no que diz respeito à relação escola-sociedade. Seu primeiro posicionamento é: “que a escola, quando bem conduzida, é responsável pelo bom andamento social.” Um segundo ponto é: “que, prevalece nos espaços educacionais o desenvolvimento econômico”. E, sendo contrário aos dois anteriores, o terceiro diz: “que a escola é apenas uma função da sociedade, ou seja, as escolas serão reflexos da sociedade naquele momento”. Sendo esse o pensamento aceito pelos sociológicos que trabalham o diagnóstico da igualdade social, que tem a escola como fator de contribuição. Partindo do ponto de vista que a sociedade seque uma hierarquia de valores, onde a educação colabora na sustentação dos mesmos, levando em conta as particularidades da sociedade que a instituiu.

Como representação da hierarquia de valores as pessoas se caracterizam conforme a compreensão e a prática que nela é efetivada na sociedade. Onde teremos os seguintes tipos de ações:

Neste contexto a opção mais favorável é a que apresenta um planejamento político-social que tem como preocupação essencial responder as questões "para quê", "para quem" e também com "o quê”. É

importante que todos os participantes possam definir fins, buscar conceber visões globalizantes e de eficácia, isto serve para situações de crise e em que a proposta é de transformação, em médio prazo e/ou longo prazo. "Tem o plano e o programa como expressão maior" (GANDIN, 1994, p. 55).

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