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Sociologia Crítica

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Por:   •  13/4/2014  •  1.264 Palavras (6 Páginas)  •  532 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O livro de Pedrinho Guareschi nos traz uma nova visão acerca de vários temas. De maneira esclarecedora, aborda temas sempre atuais e de grande relevância para a sociedade.

O autor discute estes assuntos de maneira simples, desvendando ideologias (no seu sentido crítico ou negativo) e “dando oportunidades de mudança necessárias ao desenvolvimento de qualquer nação”.

O autor faz, já nos primeiros capítulos, uma breve explanação sobre o significado que será dado a algumas palavras por ele empregadas no decorrer do texto para que o leitor não faça uma leitura baseada no senso comum ou em pré-conceitos.

A palavra ideologia, por exemplo, ele usa no sentido de “idéias erradas, incompletas, falsas sobre fatos e a realidade”.

Para Pedrinho, Sociologia significa o estudo da sociedade e, nesta obra, além de questionar as raízes dos problemas, quer provocar, mudar, levar à ação.

Dentro da Sociologia veremos duas grandes vertentes teóricas: Teoria Positivista-Funcionalista e a Teoria Histórico-Crítica.

A primeira diz que Positivismo é o que está posto, o que está aí. E o Funcionalismo complementa dizendo que tudo que está aí (a realidade) forma uma estrutura ou sistema organizado, em que tudo tem sua função.

Já que tudo tem uma função especifica, o ideal é que haja um equilíbrio, uma harmonia. Se algo desarmonizar com o todo, está errado, “não presta”.

Para os seguidores desta teoria, se houver algo errado, se deixar de funcionar, deixa de existir, logo, todo sistema deverá mudar. Porém o ideal é tudo permanecer sempre como está, pois tudo deve se equilibrar.

Outros nomes surgem para esta mesma teoria. A absolutista, cada grupo é fechado em si mesmo e caminha para a harmonia. Se o resto do mundo deixar de existir, não haverá problemas.

O que sustenta a teoria acadêmica é o conjunto todo da educação, onde o principal objetivo é justamente formar a mentalidade das pessoas. Após grande reflexão, percebe-se que o sucesso desta teoria interessa a quem esta por cima, para que todos aceitem a realidade como aquilo que está aí e ninguém queira mudá-la.

A Teoria Histórico-Crítica nos diz que tudo que é criado não é eterno, é relativo quanto ao tempo.

Os questionamentos são muitos acerca dos espaços negativos, não no sentido de negação, mas “no sentido de completar a totalidade de coisa”.

Nesta teoria tudo é incompleto, relativo e histórico. Sendo assim a mudança é possível se a coisa se completa. É seguida pelos que enxergam amplamente e vêem o mundo e a sociedade com criticidade.

Por sociedade, o autor entende sistemas sociais específicos, determinados por diferentes fatores, que distinguem um sistema social de outro.

Sistema social deve ser um conjunto de partes organizadas, ligadas umas as outras, todas com uma função determinada e um objetivo em comum. Não há nada sobrando.

O que determina o tipo de sistema social ou sociedade é o “modo de produção”, a maneira como se conseguem as coisas para viver. Os grupos humanos se organizaram para garantir sua sobrevivência. E, pode-se dizer que os meios de produção são as terras e fábricas.

A Teoria do Modo de Produção está relacionada à teoria histórico-crítica, onde há o questionamento, a busca pela origem da sociedade e a abertura a mudanças.

Capitalismo, socialismo e comunismo são diferentes sistemas político-econômicos.

Sistema capitalista é aquele em que existe uma relação de exploração e dominação, onde os donos do capital (proprietários) exploram os trabalhadores, ou seja, não recebem o justo pelo resultado de seu trabalho.

O socialismo pretende a socialização dos bens de produção e não dos bens de consumo.

No sistema comunista os meios de produção são comuns a todos, muito embora, na prática, não exista nenhum país verdadeiramente comunista.

A definição de “classe social” torna-se indispensável à compreensão da sociologia. É um grupo de pessoas que tem o mesmo poder aquisitivo, a mesma função, os mesmos interesses.

Uma mudança de classe social só é possível se, ou o indivíduo trabalhar mais para aumentar a renda, ou estudar mais ou conseguir um emprego melhor, que pague salários melhores.

O autor afirma que no sistema capitalista, mesmo que o trabalhador invista em educação, seu trabalho será feito com mais rapidez e eficácia e acabará dando maior lucro aos donos dos meios de produção.

Tudo o que foi visto até agora (teoria do modo de produção, sociedade, classes sociais) é a base, a infra-estrutura da sociedade. E podemos dizer que as leis, o direito, a moral, as normas, as legitimações, os mitos, as lendas, os códigos de leis de diversos tipos, as ideologias todas, formam a superestrutura da sociedade.

Há divergências quanto o que influencia prioritariamente as coisas, se é a infra-estrutura que determina a superestrutura, ou se é a superestrutura que influencia a infra-estrutura.

O autor fala sobre os diversos aparelhos ou instituições que possam influenciar a transformação da sociedade.

Existem vários mecanismos voltados para manutenção e reprodução dessa sociedade. Estão divididos em “aparelhos repressivos” (Exercito, polícias,

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