Sociologia: Revoltas do período regencial
Artigo: Sociologia: Revoltas do período regencial. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: 14152 • 30/9/2014 • Artigo • 303 Palavras (2 Páginas) • 338 Visualizações
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Período regencial
As Revoltas Regenciais foram rebeliões que ocorreram em várias regiões do Brasil durante o Período Regencial (1831 a 1840). O Período regencial brasileiro (1831-1840) foi o intervalo político entre os mandatos imperiais da Família Imperial Brasileira, pois quando o Imperador Pedro I abdicou de seu trono, o herdeiro D. Pedro II não tinha idade suficiente para assumir o cargo. Devido à natureza do período e das revoltas e problemas internos, o período regencial foi um dos momentos mais conturbados do Império Brasileiro. Aconteceram em função da instabilidade política que havia no país (falta de um governo forte) e das condições de vida precárias da população pobre, que era a maioria naquele período.
Revoltas do período regencial
Cabanagem
A Cabanagem (1835-1840) ocorreu na província do Grão-Pará, de 1835 a 1840 foi a revolta na qual cabanos, negros e índios se insurgiram contra a elite política e tomaram o poder no Pará (Brasil). As causas principais foram a revolta dos liberais contra o presidente nomeado pelo governo regencial e a extrema pobreza das populações humildes e a irrelevância política à qual a província foi relegada após a independência do Brasil. Os principais líderes foram Félix Malcher, Francisco Vinagre e Eduardo Angelim.
Na Cabanagem negros e índios também se envolveram diretamente no evento, insurgindo-se contra a elite política no Pará. Dentre alguns líderes populares da Cabanagem esteve o negro Manuel Barbeiro, o negro liberto de apelido Patriota e o escravo Joaquim Antônio, que manifestavam idéias de igualdade social.
A massa rebelde chegou a tomar o governo, porém, não havendo consenso entre os cabanos sobre que rumo tomaria o levante e ocorrendo traições. A revolta resultou no domínio sobre Belém durante um ano e lutas no interior do Pará. Além disso, acarretou 40 mil mortes (40% da população da província).
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