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Tema 7 - Dilemas E Falsos Dilemas No Serviço Social Objetivos Da Aula •Principais Influências Advindas Da Criação Do Curso De Serviço Social. •Mitos Que Ainda Permeiam O Universo Do Do Assistente Social. •Principais Fontes De Inspiraçã

Trabalho Universitário: Tema 7 - Dilemas E Falsos Dilemas No Serviço Social Objetivos Da Aula •Principais Influências Advindas Da Criação Do Curso De Serviço Social. •Mitos Que Ainda Permeiam O Universo Do Do Assistente Social. •Principais Fontes De Inspiraçã. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/9/2014  •  4.056 Palavras (17 Páginas)  •  1.827 Visualizações

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Tema 7 - Tema 7 - Dilemas e Falsos Dilemas no Serviço Social

Objetivos da aula

•Principais influências advindas da criação do curso de Serviço Social.

•Mitos que ainda permeiam o universo do do assistente social.

•Principais fontes de inspiração intelectual que predominam o debate profissional.

A Prática profissional do Assistente Social

•A compreensão da prática profissional oscila entre o fatalismo e o messianismo.

•De um lado reconhece a existência de conflitos sociais.

•E de outro reconhece a impossibilidade de enfrentá-los.

Breve Retrospectiva...

O Serviço Social se institucionaliza na sociedade brasileira:

•Como recurso mobilizado pelo Estado e pelo capital.

•Justificado ideologicamente pela doutrina social da Igreja para tratar a questão social.

O Serviço Social se institucionaliza na sociedade brasileira:

•Configura-se como parte de uma estratégia

do Bloco dominante para socializar o operário às novas condições de vida. [...]

O Serviço Social se institucionaliza na sociedade brasileira:

•[...] A fim de atenuar as sequelas materiais

e morais derivadas do trabalho assalariado.

A Prática Social e seus Mitos

a) A prática social reduzida a qualquer atividade, à atividade em geral.

b) A concepção utilitária da prática social, expressa na preocupação com a eficácia técnica, com o resultado imediato, visível e mensurável.

c) A prática social apreendida na imediaticidade.

•Com o poder miraculoso de revelar-se a si mesma.

•Essa concepção transforma a prática social em autossuficiente.

•Tais características desdobram-se de toda teoria que recuse a fugir destes parâmetros.

•Bem como, crítica aos teóricos distantes da imediaticidade das expressões da prática profissional.

•Essa concepção reverte-se na ingênua canonização dos práticos.

•Que por viverem próximos da vida cotidiana do povo, têm como apreender, explicar, e executar sua prática profissional.

A Prática Social e seus Mitos

•Estas distorções na análise desdobram-se em dois comportamentos diante da prática profissional:

•O Fatalismo e o Messianismo Utópico.

O Fatalismo

•A ordem do capital é tida como natural.

•Mesmo diante das desigualdades evidentes.

•Assim, o Serviço Social encontra-se atrelado às malhas de um poder tido como monolítico.

•Cabe-lhe apenas aperfeiçoar formal e burocraticamente as tarefas que são atribuídas aos quadros profissionais pelos demandantes da profissão.

•Nada lhe resta a fazer.

•Privilegia as intenções e propósitos do sujeito profissional individual.

•Traduz-se numa visão heroica, ingênua das

possibilidades revolucionárias da prática profissional. [...]

O Messianismo Utópico

•[...] A partir de uma visão mágica de transformação da realidade.

Fatalismo e Messianismo Utópico

•Ambos são prisioneiros de uma análise da prática social que vê-se insuficiente diante do ser social gestado na sociedade capitalista.

Prática Social para Marx: uma crítica

•A produção do homem se dá pelo trabalho.

•Na relação natureza versus necessidade.

•Pelo trabalho o homem modifica a natureza.

•O fundamento da prática social é o trabalho social.

•Atividade criadora, produtiva mediatizando o homem e a natureza.

•Na sociedade capitalista à medida em que o homem objetiva-se através do trabalho, ele cria e se perde, aliena-se.

•Assim, a prática social não se revela na sua imediaticidade.

•As relações sociais constituem o núcleo da totalidade social.

•O proletariado surge pela posição que ocupa no processo de produção.

•Como classe social.

•Se nesta condição conseguir libertar-se, libertará toda a humanidade.

•Assim, a concepção de prática social é revolucionária.

•Dispõe de um caráter nítido de classe.

•Apresenta a práxis revolucionária como unidade de transformação do homem e das circunstâncias.

Iamamoto (1997) observa que

•A concepção de prática social em Marx representa a superação desta herança.

•Por esta razão ressuscitar o fatalismo ou o messianismo é repor a polarização entre a naturalização da vida social e a determinação da vida social pela consciência.

•Tanto a naturalização da vida social quanto a determinação da vida social pela consciência já foram ultrapassadas por Marx ao construir a noção de prática social carregada de historicidade.

Atividade 1

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