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Thiagotarx

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Por:   •  6/5/2014  •  2.238 Palavras (9 Páginas)  •  850 Visualizações

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NTA 1

Sabemos que a cultura local tem grande influência nos processos de internacionalização de empresas brasileiras. A esse respeito, destacamos o seguinte parágrafo:

Estudar o exemplo de empresas como a Votorantim Cimentos - que já investiu 1,3 bilhão de dólares em aquisições no exterior - é cada vez mais importante para os executivos brasileiros que, nos últimos anos, viram a internacionalização entrar de vez na lista das prioridades. Mais que apenas exportar, manter operações próprias no exterior se tornou questão de sobrevivência para empresas como Ambev, Vale, Gerdau ou Votorantim. Mas isso traz sem-número de desafios - entre eles as desavenças inevitáveis entre brasileiros e estrangeiros. As empresas brasileiras sempre foram dominadas pelas estrangeiras, e não o contrário. "Estamos apenas começando a aprender qual é a maneira correta de dominar", diz a pesquisadora Betânia Tanure, da Fundação Dom Cabral. Nesse aprendizado, é fundamental compreender as idiossincrasias de cada país, de cada povo, de cada região, de cada empresa. (Exame, 2012)

Assim, podemos afirmar que são traços importantes da cultura brasileira os seguintes aspectos:

a.

Formalidade da operação internacional e Menor afetividade ao mercado doméstico.

b.

Equilibro na hierarquia por meio de uma menor distância entre nível operacional e o executivo e Individualismo.

c.

Busca pela concentração de poder, atitude de deixar de ser espectador e tendência a evitar conflitos.

d.

Uniformização das atividades e Meritocracia aos dirigentes participantes do processo de internacionalização.

e.

Iniciativa e Proatividade operacional no processo de internacionalização.

0,2 pontos

PERGUNTA 2

A adoção da internacionalização como meio de ultrapassar barreiras comerciais é uma das motivações mais antigas considerada pelas grandes empresas de manufatura europeias e norte-americanas. Inclusive, esta foi a motivação para o estabelecimento de empresas no Brasil e em outros países da América Latina no século XIX (RICUPERO e BARRETO, 2007). Uma das motivações para a adoção da internacionalização entre empresas brasileiras, como a Vale, Datasul, Gerdau, Natura, Petrobras, Sadia, Tigre, Votorantim Cimentos e WEG pode ser em virtude das taxas de crescimento internas já terem sido alcançadas, principalmente a partir da década de 1990. Nesse sentido, as empresas analisadas passaram a considerar a internacionalização a partir da redução das possibilidades de crescimento no mercado doméstico para seus produtos e serviços, conforme descrito na sequência (TANURE et al, 2007).

(I)

Busca por liderança global

(A)

As empresas aqui consideradas buscaram a internacionalização como meio de garantir o acesso ao capital internacional (Votorantim Cimentos), matérias-primas (Petrobrás e Vale), tecnologia e know how (Petrobrás e Oxford Cerâmica) (ROCHA et al., 2007). A aprendizagem para atuação no mercado internacional foi considerada como motivação para a Natura (TANURE et al, 2007).

(II)

Manutenção do crescimento

(B)

As empresas que consideram essa motivação reconhecem o investimento direto no exterior como uma maneira de superar as barreiras tarifárias e não tarifárias, o que não poderia ser realizado somente através das exportações de seus produtos. A Gerdau e a CSN são os principais exemplos (COUTINHO et al., 2008).

(III)

Acesso a recursos estratégicos

(C)

Nessa categoria, estão empresas que formalizaram investimentos no exterior e operações de fusão e aquisição, que possibilitaram o posicionamento das mesmas como global players em seus setores.

(IV)

Superação de barreiras alfandegárias (tariff jumping)

(D)

Nessa categoria, há empresas que já dominam uma parcela importante do mercado brasileiro e reconhecem na internacionalização um caminho para a continuidade de crescimento.

(V)

Acompanhamento proximidade de clientes

(E)

A Bematech e O Boticário, por exemplo, passaram a adotar a internacionalização como forma de aproveitar oportunidades surgidas para a comercialização de seus produtos no exterior.

(VI)

Estabelecimento de canais de distribuição como apoio para exportações

(F)

Nessa categoria, estão empresas que adotaram a internacionalização das suas operações como uma estratégia de defesa frente à maior competitividade a que estão expostas no mercado doméstico.

(VII)

Globalização e valorização da marca no exterior

(G)

É a motivação considerada por alguns autores

como ROCHA et al. (2007) na análise de processos de internacionalização de empresas como Amil,

Rede Globo e Habib’s.

(VIII)

Valorização da marca no mercado interno

(H)

Essa categoria envolve empresas que encontraram limites à expansão de suas vendas no exterior e/ou aumento da rentabilidade de suas vendas principalmente

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