Trabalho CRAS
Casos: Trabalho CRAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: KellianeKarin • 12/9/2014 • 3.896 Palavras (16 Páginas) • 277 Visualizações
ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL FRENTE AO CÓDIGO DE ÉTICA
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 15
ANEXO 17
1 INTRODUÇÃO
Na concepção do SUAS, a proteção social especial é uma modalidade de serviços que exige ofertas especializadas destinadas ao atendimento de pessoas idosas e pessoas com deficiências que se encontram em situação de risco e vulnerabilidade, com base neste contexto foi construído este trabalho acadêmico.
As desigualdades na distribuição da riqueza e da renda no Brasil tornam necessário o atendimento diferenciado a determinadas parcelas de nossa população. Alguns segmentos, mais do que outros, requerem um tratamento especial e diferenciado. Dessa necessidade de atendimento diferenciado a segmentos da população, que vivem em situação de risco por uma série de fatores, mas principalmente gerados pela carência de recursos financeiros, é que as Proteções Sociais são necessárias e importantes. À Proteção Social Especial, é uma modalidade de serviços que exige ofertas especializadas destinadas ao atendimento de pessoas idosas e pessoas com deficiências que se encontram em situação de risco e vulnerabilidade. A sociedade atual passa por transformações aceleradas, seja nos âmbitos econômico, ideológico-político, sociocultural e, sobretudo, ético-valorativo.
Toda profissão para se inserir na divisão social e técnica do mercado de trabalho precisa ser regulamentada por lei específica. A escolha de uma profissão se traduz na realização de um projeto pessoal e ao mesmo tempo coletivo, pois toda profissão deve estar a serviço da coletividade. Para intervir no campo de trabalho, o assistente social precisa conhecer a realidade social e, por meio de uma práxis transformadora, contribuir para a emancipação dos usuários do Serviço Social. Conhecer a realidade quer dizer conhecer também o espaço de atuação profissional, isto é, o cotidiano das instituições. A vida cotidiana se constitui como espaço de trabalho do assistente social, por isso é alvo de estudos na categoria profissional.
A discussão sobre a ética no interior da profissão está em sintonia com os diversos movimentos sociais em prol da vida e da emancipação humana. E isso configura-se através da proposta de efetivar o projeto profissional dos assistentes sociais: o Projeto Ético-Político. Compreende-se que, sem entendermos a dimensão do significado desse projeto no seio da categoria, fica difícil entender o papel social dessa profissão tão protagonista, no cenário contemporâneo.
Na atualidade, o Serviço Social atua sob novas perspectivas, na defesa intransigente dos direitos humanos e na recusa do arbítrio e do autoritarismo. Assume o compromisso profissional com a ampliação e consolidação da cidadania a partir da defesa pelo aprofundamento da democracia e do posicionamento em favor da eqüidade e justiça social, com vistas à construção de uma nova ordem societária, sem dominação-exploração de classe, etnia e gênero.
Na contemporaneidade, o Serviço Social vem traçando um fazer profissional na formulação de propostas criativas frente às expressões da questão social. Sobre o Serviço Social na contemporaneidade Iamamoto (2001, p. 75) afirma:
O desafio é re-descobrir alternativas e possibilidades para o trabalho profissional no cenário atual; traçar horizontes para a formulação de propostas que façam frente à questão social e que sejam solidárias com o modo de vida daqueles que a vivenciam, não só como vítimas, mas como sujeitos que lutam pela preservação e conquista da sua vida, da sua humanidade. Essa discussão é parte dos rumos perseguidos pelo trabalho profissional contemporâneo.
Na sociedade vigente, o assistente social necessita estar revestido do conhecimento teórico e metodológico para conseguir decifrar a realidade na qual está inserido, para, assim, intervir de forma propositiva e criativa numa perspectiva emancipatória dos usuários da profissão, com vistas à transformação social.
2 DESENVOLVIMENTO
ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL FRENTE AO CÓDIGO DE ÉTICA
A ética profissional orienta o posicionamento dos profissionais a partir do conjunto de princípios da profissão e orienta as ações realizadas no seu exercício.
Os projetos profissionais apresentam a auto-imagem da profissão, elegem valores que a legitimam socialmente e priorizam os seus objetivos e funções, formulam os requisitos (teóricos, institucionais práticos) para o seu exercício, prescrevem normas para o comportamento dos profissionais e estabelecem as balizas da sua relação com os usuários de seus serviços, com outras profissões e com as organizações e instituições sociais, privadas públicas, entre estas, também e destacadamente com o Estado, o qual coube, historicamente, o reconhecimento jurídico dos estatutos profissionais. (NETTO, 1999, p. 95).
Toda profissão tem um projeto que lhe dá organicidade e direção social e no qual os valores e finalidades comuns daquela profissão s eexpressam. É preciso evidenciar que isso não significa que os seus agentes tenham sempre consciência dele.
Os movimentos internos das profissões, que levam à construção desse projeto, não existem sem as mediações externas, como, por exemplo, a cultura e a moral vigentes na sociedade, que são determinantes na construção da moralidade dos agentes daquela profissão e que influenciam direta e indiretamente em sua ética profissional.
A ética profissional é um modo particular da ética e suas particularidades guardam correspondência com as matizes que legitimam aquela dada profissão na divisão sociotécnica do trabalho.
Segundo Barroco (2001), o ethos profissional é um modo de ser de uma profissão, que resulta da relação complexa entre as necessidades socioeconômicas e ideoculturais e as possibilidades de escolha inseridas nas ações ético-morais. Portanto, a ética profissional é uma resposta de um grupo profissional, relativa à moral profissional, à moral do trabalho.
O Assistente Social no seu cotidiano de trabalho se depara constantemente com situações diante das quais tem que assumir posições
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