Trabalho De Responsabilidade Social Assunto. Prevenção Da Qualidade Ambiental, Poluição, Mudanças Climáticas,o Que Pode Ser Feito?
Casos: Trabalho De Responsabilidade Social Assunto. Prevenção Da Qualidade Ambiental, Poluição, Mudanças Climáticas,o Que Pode Ser Feito?. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: filipefranca • 1/5/2014 • 2.073 Palavras (9 Páginas) • 710 Visualizações
Expressões como sustentabilidade e economia verde têm sido parte do nosso cotidiano desde o fim dos anos 80. Estão em todos os lugares - nos noticiários, em outdoors espalhados pelas cidades, nos produtos que compramos nos supermercados e em materiais de divulgação de instituições públicas e privadas.
Empresas que incentivam projetos de conservação ambiental, que têm ações de reflorestamento ou que promovem a reciclagem de seus resíduos geralmente vinculam sua imagem ao desenvolvimento sustentável, até como estratégia de marketing.
Mas, afinal de contas, de onde vieram esses conceitos de desenvolvimento sustentável e de economia verde?
Eles estão sendo usados de forma adequada?
Por que estão estreitamente associados à inclusão social e consequente erradicação da pobreza?
Será que você, como indivíduo e cidadão, segue condutas sustentáveis no seu dia a dia?
Que futuro queremos para nós mesmos e para nossos filhos e netos?
Tudo Começou em ESTOCOLMO
A partir da década de 1950, verificou-se um grande crescimento econômico em quase todo o mundo. A atividade industrial foi impulsionada por vários fatores, dentre eles o crescimento populacional e a consequente ampliação do número de consumidores de produtos industrializados. Essa expansão aumentou significativamente a poluição atmosférica e o uso dos recursos naturais da Terra.
A consciência de que a degradação ambiental por ações humanas poderia causar impactos e alterações profundas na vida do planeta levou a ONU (Organização das Nações Unidas) a organizar, em 1972, a Conferência de Estocolmo.
O encontro, que reuniu representantes de diversos países na capital da Suécia, foi a primeira iniciativa mundial no sentido de organizar as relações entre o Homem e o Meio Ambiente. Ao final da conferência foi divulgado um Manifesto Ambiental com 19 princípios de comportamento e responsabilidade, que deveriam conduzir as decisões em relação às questões ambientais.
Todo mundo Reunido
Em 1987, uma Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento publicou um relatório inovador - “Nosso Futuro Comum” – que trouxe a público o conceito de desenvolvimento sustentável, definido como “a competência da humanidade em garantir que as necessidades do presente sejam atendidas sem comprometer a qualidade de vida das gerações futuras”.
Outras conferências foram realizadas, em busca de soluções direcionadas ao desenvolvimento sustentável. as principais:
• Estocolmo, Suécia (1972) (primeiras recomendações de proteção ao meio ambiente)
• Rio de Janeiro, Brasil (1992) – ECO 92 (recomendações de cortes de emissões de gases de efeito estufa)
• Quioto, Japão (1997) (Protocolo de Quioto - estabelece a redução das emissões de gases de efeito estufa aos níveis de 1990)
• Haia, Holanda (2000) (estabelece o Crédito de Carbono)
• Bonn, Alemanha (2001) (criação de fundo para países em desenvolvimento)
• Copenhagen, Dinamarca (2009) (recomendação para não ultrapassar a temperatura média global de 2°C acima dos patamares da Revolução Industrial)
• Cancun, México (2010) (Fundo Global para fomentar pesquisa de desenvolvimento sustentável)
• Rio de Janeiro (2012) – Rio+20 (deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas)
O PNETA REUNIDO
Sustentabilidade, Economia e Pobreza:
Na ECO 92, realizada no Rio de Janeiro, a relação entre o meio ambiente e o desenvolvimento, e a necessidade imperativa para o desenvolvimento sustentável foram reconhecidas em todo o mundo.
No documento chamado Agenda 21, os governos delinearam um programa detalhado de ações para afastar o mundo do atual modelo insustentável de crescimento econômico, direcionando-as para atividades que protejam e façam uso racional e equitativo dos recursos ambientais, dos quais o crescimento e o desenvolvimento dependem.
As áreas de ação incluem: proteger a atmosfera; combater o desmatamento, a perda de solo e a desertificação; prevenir a poluição da água e do ar; deter a destruição das populações de peixes e promover uma gestão segura dos resíduos tóxicos.
Mas a Agenda 21 foi além das questões ambientais para abordar os padrões de desenvolvimento que causam danos ao meio ambiente. Incluiu também a pobreza e a dívida externa dos países em desenvolvimento; padrões insustentáveis de produção e consumo; pressões demográficas e a estrutura da economia internacional. O programa também recomendou meios de fortalecer o papel desempenhado pelos grandes grupos – mulheres, organizações sindicais, agricultores, crianças e jovens, povos indígenas, comunidade científica, autoridades locais, empresas, indústrias e ONGs – para alcançar o desenvolvimento sustentável.
O porquê da Economia Verde?
As discussões sobre desenvolvimento sustentável incluem sempre questões sobre mudanças de hábitos de consumo – economizar água e energia, evitar o consumismo, usar mais transporte público para poluir menos...
Mas aí surge a pergunta:
É preciso abandonar ou reduzir drasticamente o uso de tudo o que conquistamos em termos de consumo e tecnologia no mundo moderno, para viver de maneira sustentável?
A expressão economia verde refere-se à otimização de atividades que façam uso racional e equitativo dos recursos naturais (socialmente inclusivo), emitindo baixas taxas de gases de efeito estufa (economia descarbonizada), agredindo minimamente o meio ambiente.
Para isso, são necessárias novas tecnologias que permitam aos diferentes segmentos da economia utilizar maquinários de baixo consumo energético.
Os equipamentos domésticos, como televisores, computadores, geladeiras e lâmpadas devem ser econômicos no consumo de energia.
As fontes energéticas precisam ser gradativamente substituídas por fontes não poluentes e renováveis, como :
a eólica (energia dos ventos),
a
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