Transexualidade no Mundo do trabalho
Por: taissiane • 3/4/2017 • Relatório de pesquisa • 1.615 Palavras (7 Páginas) • 500 Visualizações
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA DE PESQUISA SOCIAL EM SERVIÇO SOCIAL I
A realidade enfrentada pelos transexuais no trabalho
Bruna dos Santos Jenisch
Mânica da Silva Lima
Taissiane Stefani Kosty da Silva
Canoas
2016/1
TITULO
A realidade no trabalho enfrentada pelos transexuais.
INTRODUÇÃO
O presente projeto de pesquisa acadêmica elaborado para atender ao
requisito da disciplina “Pesquisa em Serviço Social I” intitulado "A realidade
enfrentada no trabalho enfrentada pelos transexuais” tem como ênfase conhecer as
estratégias e dificuldades enfrentadas pelos transexuais na inserção do mercado de
trabalho. Cabe salientar que tratase
de um tema complexo como demonstra Lima:
O fato de um indivíduo se sentir homem ou mulher (sua identidade de
gênero) não tem, necessariamente, relação com seu sexo biológico
(identidade sexual); nem tampouco com sua orientação sexual (que
pode ser heterossexual, homossexual, bissexual). Contudo, no
Ocidente, o conceito de gênero está colado ao de
sexualidade/reprodução, o que promove uma imensa dificuldade de
separar, segundo o senso comum, a problemática da identidade de
gênero da de orientação sexual. (2011, p. 169).
Temos como objetivo compreender os entraves para a inserção no mercado
de trabalho, levando em consideração nossa realidade baseada numa cultura
patriarcal, em uma cultura capitalista que favorece a classe dominante e as suas
ideologias que fortalecem a visão sexual heteronormativa. Através de entrevista
estaremos problematizando junto aos entrevistados e instituição esse aspecto na
sociedade contemporânea.
De acordo com Mathieu (2009), há vários aspectos do gênero, tais como:
diferenciação da vestimenta, dos comportamentos e atitudes físicas e psicológicas,
desigualdade de acesso aos recursos materiais e mentais. Com isso, percebese
que a mentalidade de gênero interfere diretamente na inserção de um transexual no
mercado de trabalho.
TEMA
A inclusão dos transexuais no trabalho.
DELIMITAÇÃO DO TEMA
Estratégias e dificuldades que o(a) transexual enfrenta para a sua inserção
no mercado de trabalho dentro do município de Porto Alegre/RS.
OBJETIVO GERAL
Conhecer os facilitadores e os dificultadores na inclusão do transexual no
mundo do trabalho, em estudo realizado no município de Porto Alegre, Rio Grande
do Sul.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
● Identificar possiveis situações discriminatórias enfrentadas pelos transexuais
na busca pela inserção no mundo do trabalho;
● Compreender as condições de trabalho vivenciadas pelo transexual no seu
cotidiano
● Analisar as estratégias de enfrentamento utilizadas pelo transexual para
manterse
no mundo do trabalho;
JUSTIFICATIVA
A explicita necessidade vista pelo grupo de aprofundar novos estudos
abrangendo a dificuldade na inserção dos transexuais no trabalho formal e informal,
pressupõese
a correlação de preconceitos e estereótipos criados e praticados pela
sociedade.
Diante das mudanças do atual cenário social, ocorreu uma série de
transformações nas questões de gênero da sociedade, havendo a necessidade da
discussão mais ampla deste tema. Ou seja, compreendendo que, transexuais,
indivíduos ainda marginalizados pela sociedade precisam ter sua voz ouvida, e seus
direitos garantidos.
Muitos estigmas ainda são construídos e reproduzidos acerca das pessoas
transexuais, o que ocasiona o preconceito e exclusão destes. Embora alguns
direitos tenham sido conquistados para este público, como nome social e a cirurgia
de resignificação sexual realizada pelo SUS, ainda são inúmeros os desafios
enfrentados pela categoria, a exclusão familiar, social e no mercado de trabalho são
algumas delas.
Muitos dos transexuais brasileiros, vivem em situação de pobreza, ou não
estão inseridos no mercado de trabalho formal, de acordo com a Associação
Nacional de Travestis e Transexuais (Antra 2016),
cerca de 90% da população
transexual está se prostituindo no Brasil, estando vulnerável a todo tipo de violência.
Também segundo a Associação Nacional de Travestis, a baixa escolaridade é
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