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Uma Verdade Mais que Incoveniente

Por:   •  30/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.368 Palavras (6 Páginas)  •  624 Visualizações

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UMA VERDADE MAIS QUE INCONVENIENTE        

São Bernardo do Campo

2015

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UMA VERDADE MAIS QUE INCONVENIENTE

        

Resenha do filme “ Uma verdade mias do que inconveniente”

Patrícia Alcântara de Lima

Profª Dr Elias David Morales Martinez

São Bernardo do Campo

2015

  1. CONTEXTUALIZAÇÃO

Uma verdade mais que inconveniente é um documentário feito em 2008, apresentado por MarienneThimmer, deputada do Partido pelos Animais nos Países Baixos e foi o primeiro partido a defender os direitos dos não-humanos. O filme retrata uma crítica feito ao documentário Uma verdade inconveniente de Al Gore exibido dois anos antes. O que nos coloca a questionar sobre qual seria o motivo de não terem nem mesmo comentado sobre as emissões de gases causadas pela pecuária, mesmo após ter sido amplamente discutido no documentário de Al Gore sobre o aquecimento global.

Lembrando que o  vídeo gravado em 2008, são apresentados os dados de 18% para gases provenientes da pecuária. Apesar da crítica de Thimmer, ela diz que os dados apresentados por Al Gore são muito importantes e necessários para o conhecimento social, entretanto, por não falar de um dos maiores impactantes no cenário da época, o gado, ela considera que houve uma omissão de verdade por falta de uma questão tão importante quando falamos sobre isso. Para isso, no início do filme foi feito uma pesquisa na rua para conferir se a população estava ciente desses resultados. Entretanto, os entrevistados sempre citam os mesmos motivos que estamos habituados a ouvir, como a emissão de gases pelos automóveis, as indústrias, a poluição, sem citar o outro lado da produção de metano, como principais causas para o aquecimento global.

A questão sobre o meio ambiente começou a ser melhor discutida em 1972, na cidade de Estocolmo na Suécia que se estendeu para a criação da Rio 92 sediada no Rio de Janeiro, no qual foram lançadas bases para uma nova concepção de desenvolvimento. Posteriormente houve também outras conferências como a de Johanesburgo, na África do Sul e a Rio + 20. Sendo assim, o anos de 2006 a 2008 (momento histórico dos filmes), são de bastante debate, apesar de não ter tantas publicações e acesso a questão do impacto da pecuária para o superaquecimento do planeta, como citado no vídeo. Desde 72, estamos tentando progredir cada vez mais para que essa discussão seja levada para todas as camadas da sociedade e receber mais atenção.

Podemos perceber também, que durante o filme são mostrados alguns protestos dos americanos para ampliar o acesso dessas informações através de cartazes e panfletos.

  1. IDEIA PRINCIPAL

A ideia principal que podemos observar no filme, é a crítica pela desinformação referente a quantidade de gás que os animais ruminantes emitem e como isso contribui para o aumento da temperatura no planeta. A crítica destina-se principalmente ao documentário “Uma verdade inconveniente” que foram apresentados diversos informes sobre os contribui dores do aquecimento global, mas em nenhum momento foi citado a pecuária como um dos principais agentes e o tamanho do impacto que tem causado no mundo.

  1. IDEIAS SECUNDÁRIAS

Para comprovar a ideia principal citada acima, Marienne Thimmer apresenta os dados de forma direta, afirmando que 18% desses gases poluentes, são provenientes da pecuária e apenas 13% são de transportes. Além disso, mostra como os animais de abate são tratados, causando um choque já que muitas vezes não lidamos com a realidade desse lado no nosso dia-a-dia.

Durante as entrevistas, são questionados quais ou quem seriam os principais causadores do aumento da temperatura do planeta e ninguém cita a respeito dos animais. Ou seja, a falta de informação, muitas vezes impedem a visão crítica sobre essa questão. Outro ponto apresentado foi a questão da vaca leiteira que produz de 8 a 10 mil litros de leite por ano, portanto de 500 a 700 litros de metano a cada dia é equivalente a emissão de CO2 de um carro rodando 56km por dia. Para nutrir os animais, é necessário desmatar muitas áreas verdes para plantação de soja que implica na diminuição da biodiversidade, perca de áreas, sendo alguns desses danos irreparáveis. O Brasil, já aumentou o número de plantações de soja em mais de 57 vezes desde 1960, segundo os dados do vídeo. Sendo assim, se esse consumo não diminuir, as devastações ambientais e físicas serão cada vez maiores.

  1. ANÁLISE

O vídeo tem uma análise muito crítica sobre a atual situação da época. Nos informa sobre a questão dos impactos no meio ambiente e como a disseminação de algumas informações de forma incompleta, pode nos deixar ignorantes perante uma questão atual da época.

  1. DEBATE

O tema apresentado no vídeo como ideia central pode ser amplamente debatido a luz dos autores estudados em sala. Quando se perguntou sobre o maior problema ambiental no País ou no mundo, a resposta de mais da metade dos entrevistados é o desmatamento ( LAGO,2006). A partir disso, considerando os textos apresentados em sala, gostaria de relacionar primeiramente com o autor André Aranha Corrêa do Lago sobre o livro “Estolcomo, Rio, Joanesburgo. O Brasil e as três Conferências Ambientais das Nações Unidas”, e relacionar com a entrevista realizada no vídeo que muitas pessoas apontaram diversas causas para o aquecimento global. As duas mostram que muitas vezes a carência de informações pode mudar o resultado de pesquisas quando é relacionado diretamente com o público. Além disso retrata a atuação do Brasil nas três conferências e relaciona os problemas ambientais enfrentados nos determinados momentos históricos. Acredito que isso possa ser relacionado com a questão do desmatamento para a plantação de soja. Também relacionando com a notícia que eu trouxe foi comentado sobre a queimada da Amazônia e como isso pode afetar o planeta, sobre a mudança com as preocupações ambientais, com o firmamento das nações de atuarem coletivamente em prol do Desenvolvimento Sustentável e ainda trata sobre a questão das matrizes energéticas, iniciativa Latino-Americana e Caribenha para o Desenvolvimento Sustentável (ILAC), considerando que essa região aumentou 57 vezes as queimadas desde 1960

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