A EVOLUÇÃO DO TELEJORNALISMO
Por: Marcéu Sousa • 12/5/2018 • Trabalho acadêmico • 506 Palavras (3 Páginas) • 366 Visualizações
A EVOLUÇÃO DO TELEJORNALISMO
Para se entender como chegamos ao telejornalismo que temos hoje, com a interatividade cada vez mais presente, se faz necessária a compreensão das teorias que envolvem essa atividade e os autores que sobre ela escrevem. Para entender o panorama da transformação do telejornalismo ao longo das décadas, temos que primeiramente expor que o jornalismo desde o seu surgimento até os dias atuais, vem passando por grandes transformações, de acordo com a realidade da sociedade onde ele estava inserido.
Entendendo melhor essas transformações, o autor Marcondes Filho (2000) divide o desenvolvimento jornalismo em quatro fases. A primeira delas ele considera como a Pré-História, ele situa essa fase no ano de 1789, para ele, ainda nessa época, o jornalismo não tinha uma atividade fluente como vemos atualmente. A transição para um jornalismo próximo ao que temos hoje, ocorreu a partir do século XVIII, quando “o jornalismo literário, os fins econômicos vão para segundo plano. Os jornais [passaram a ser] escritos com fins pedagógicos e de formação política” (MARCONDES FILHO, 2009, p.12), sendo essa considerada a primeira fase do jornalismo. Mas foi a partir do século XIX que o jornalismo teve o seu boom, quando a teoria da pirâmide invertida e o lead começaram a se fazer presente nos meios.
O jornalismo como conhecemos hoje [...] tem suas raízes no século XIX. Foi durante o século XIX que se verificou o desenvolvimento do primeiro mass media, a imprensa. A vertiginosa expansão dos jornais no século XIX permitiu a criação de novos empregos neles; um número crescente de pessoas dedica-se integralmente a uma atividade que, durante as décadas do século XIX, ganhou um novo objetivo – fornecer informação e não propaganda (TRAQUINA, 2005. p. 34).
Esse período se tornou um marco na história do jornalismo e para a sua evolução, pois a partir daí ele ganhou corpo e construiu os seus princípios. Foram percebidas grandes transformações, como as modificações no texto, o posicionamento político e a valorização da questão econômica.
[...] o texto ganhou características impessoais e as fontes ocuparam um espaço importante no crédito da informação [dessa forma] o jornalismo questionador e de ligações políticas é deixado de lado para dar lugar a um jornalismo de massas, que focava sua produção na circulação e venda dos exemplares. (CAVALCANTI; NETO, 2014, p.3).
E mesmo com todas as essas mudanças, o jornalismo nunca parou de se desenvolver, houve surgimento do “Novo Jornalismo”[1] na década de 60, nos Estados Unidos e a chegada da televisão na década de 70, o que incrementou a rotina da profissão, “as ferramentas tecnológicas passam a influênciar [...] a produção jornalística e alterar as rotinas das redações” (CAVALCANTI; NETO, 2014, p.4), essa mudança atribuiu ao jornalismo e aos jornalistas novas funções e adaptações.
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