CHEVOLUTION
Por: tg10 • 20/9/2015 • Resenha • 559 Palavras (3 Páginas) • 291 Visualizações
Che Guevara
Ernesto Rafael Guevara de La Serna, conhecido mundialmente como Che Guevara foi o revolucionário socialista mais famoso do século XX. Ele nasceu na cidade de Rosário em 14 de junho de 1928, na Argentina. Veio de família rica e sempre foi incentivado pelos pais a ler livros da biblioteca particular da família. Foi nesta fase que entrou em contato com a literatura socialista.
Che Guevara foi um dos principais líderes da Revolução Cubana. Esteve presente em diversos eventos importantes da história e conheceu Fidel e Raul Castro no México, integrando-se ao Movimento Nacionalista Revolucionário. Em 1956 ele participou do movimento para derrubada do governo de Fulgêncio. Acreditava cegamente na construção do Socialismo e participou das lutas em oposição a Juan Domingos Perón. Fez diversas viagens de moto na Argentina e em vários outros países da América Latina, com o objetivo de reforçar seu ideal socialista, perante tamanha desigualdade social. Entre seus feitos, Che Guevara participou da reorganização de Cuba, exercendo o cargo de Ministro da Indústria e Comércio e também foi Presidente do Banco Central.
Em 1965, lutou no Congo, em prol do movimento guerrilheiro contra a ditadura do General Mobutu. Fracassou, mas seguiu para a Bolívia. Lá organizou um grupo guerrilheiro, com o objetivo de unificar os países da América Latina. Por seis meses, mesmo sem o apoio dos camponeses, Guevara e seus comandados vagaram pelas montanhas, porém foi descoberto pelo exercito Colombiano. Ferido em combate, o eterno revolucionário foi executado por um soldado, cumprindo ordens do Coronel Zentero Airaya.
Foi em 1997, em uma vala comum, na cidade de Vallgrande que seus restos mortais foram encontrados e levados para Cuba. Foi enterrado no Mausoléu Guevara, na cidade de Santa Clara, capital de Villa Clara, a duas horas de Havana.
Contudo, Che Guevara foi um personagem marcante da ultima metade do século 20, o revolucionário socialista chega ao novo milênio conquistando mais uma vez a admiração e a simpatia de adolescentes e jovens adultos na Europa e América Latina, mesmo que o socialismo real não tenha vingado em nenhum dos país onde se tentou implantá-lo.
Análise da fotografia!
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Fotografia história de Che Guevara tirada em 1960, em um memorial dedicado às vítimas de uma explosão dias antes. Foi nomeada de ‘’Guerrilheiro Heroico’’ por Alberto Korda e publica somente 7 anos depois de ser tirada. Albert nunca imaginou destino do personagem Ernesto Che Guevara na mitologia contemporânea. O ícone atual em alto contraste em carros e em bandeiras de torcidas de futebol é o resultado de sucessivos sistemas linguísticos parasitários que foram se sobrepondo e se sedimentando na cultura de massas, até o simbolismo ideológico se converter em mensagem motivacional. Esse novo signo criado é consumido pelos receptores como um sentido inato e harmônico, encobrindo-se a operação semiológica arbitrária que lhe deu origem. A imagem se conecta aos sistemas semiológicos. O primeiro é o denotativo, onde vemos Che com os olhos focados na sua frente. O olhar dele é uma junção de preocupação, consternação e fragilidade humana. Um segundo sistema semiológico começa a parasitar esse primeiro. A ‘’imobilidade absoluta’’ do primeiro sistema denotativo é convertida em raiva, caráter, firmeza e determinação. Che Guevara ‘’humano e frágil’’ ainda está lá na foto do “Guerrilheiro Heroico”, mas é estranhamente ocultado na visualidade. Em um terceiro sistema semiológico podemos notar a transformação de uma simples fotografia em um ícone mundial, já citado anteriormente.
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