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Historia das Cores no Brasil

Por:   •  14/3/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  993 Palavras (4 Páginas)  •  813 Visualizações

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Trabalho

de
Sintaxe Linguagem Visual

História das Cores no Brasil

Alunas: Camila Rosa, Daniela Vaz, Mariana Cavalcanti e Otávio Jorge

Professor: Daniel Felix

Comunicação Social – Mídia Eletrônica 2015.1

Período Autóctone

  • Os Europeus sofreram influência indígena e de negros, gerando gosto de mestiço diferenciando-se dos demais povos tornando um aspecto de originalidade;
  • Os índios utilizavam diversos adjetivos para designar a cor verde porque ela se assemelhava com a cor azul;
  • Os indícios possuíam um vasto conhecimento das cores e suas tonalidades;
  • Por possuir uma flora e fauna ricas em cores os índios desenvolveram a arte plumária (cocar, ornamentos). Até hoje esse costume é conservado pelas tribos Tupi-Guarani;
  • Foi na expedição de Orellana para exploração do Rio Napo até o Amazonas que, Frei Gaspar de Carvajal um padre dominicano espanhol acompanhou Francisco Orellana e levou cerâmicas, vasos e pequenas vasilhas dos índios enaltecendo a cultura indígena na Espanha.
  • Muitas cores por eles eram utilizadas entre as diversas duas se destacam por ser muito utilizado: a urucu (semente seca triturada que formava um pigmento vermelho) que atualmente é usada para obter coloração avermelhada no arroz e o preto do jenipapo (originário de um fruto da mesma família do café);

        Período Colonial e Imperial

  • As cores mais utilizadas neste período eram o azul, rosa e o branco para colorir altares, forros de igrejas, oratórios, estandartes e no vestuário;
  • Cada cor possuía uma utilização para traduzir um significado como por exemplo, o azul ou rosa usado para enxovais de bebê e o branco para enxovais de noiva;
  • A arte influencia ilustrações missais e estampas portuguesas;
  • No segundo período foi criada a academia de Belas Artes;
  • Apesar de restrições acadêmicas o estudo da cor faz avançar os conhecimentos práticos-teóricos e a primeira geração de pintores acadêmicos já demonstra esse enriquecimento técnico;
  • A evolução da cor gerou formação de coloristas: Almeida Junior – luminosidade dos seus quadros e Batista da Costa – ressalta a riqueza dos verdes da paisagem brasileira;

Período Moderno

  • Eliseu Visconti – faz parte do impressionismo e amplia o vocabulário das artes visuais;
  • Antônio Parreiras – obra Sete Notas – pintada para o saguão do auditório da Escola Nacional de Música;
  • Tarsilla do Amaral – obra Abaporu – ideia de criação do movimento antropofágico – possuía caráter semipopular, utilizava um colorido agressivo, modernismo brasileiro;
  • Emiliano Di Cavalcanti – obra Mague 1929 – utilizava cores condicionadas pelo sensualismo da forma;
  • Alberto da Veiga Guignarde – obra Sabará (Belo Horizonte) – sensibilidade particular, cores veladas, conteúdo poético e clima psicológico inconfundivelmente brasileiro;
  • Cândido Portinari – obra Guerra e Paz 1952 (dois painéis) – sintetiza os caminhos da aplicação de cor (poucas cores);
  • Victor Meirelles – Primeira Missa no Brasil.
  • Cândido Portinari – Chegada de D. João VI.
  • José Pancetti – amplas chapadas de valores e tons luminosos, renova interesse para paisagem marinha;
  • Atualmente, poucos dos milhares artistas espalhados pelo País conseguem viver exclusivamente da pintura;
  • Heitor Prazeres –espontâneo colorido;
  • Djanira Motta – obra Festa do Divino em Parati – vivos contrastes cromáticos;
  • Alfredo Volpi – hipersensibilidade cromática, delicado, cores frias;
  • Abraão Palatnik – cinecromático, (luz, cor e movimento), era uma caixa munida de uma tela sobre a qual aparecem grandes formas de cor pastel animadas de movimentos lentos.

Em 1967 – Descoberta da cor inexistente, o ambiente artístico lucrou muito com isso, a arte enriqueceu-se de maneira irreversível. A subjetividade e, consequentemente, passou-se a enxergar mais, a ver um atraente mundo de cores onde antes nem se suspeitava da existência (inexistência) de sutis variações da luminosidade.

Nas artes populares e na pintura dos artistas primitivos, a vivacidade do colorido está ligada ao passado, influencia pelos amuletos, oratórios, estandartes, paramentos, máscaras, alegorias, usadas em cultos ou festas populares como carnaval, festa junina, etc.

A combinação das cores verde e amarela era considerada de mau gosto, sendo usada somente em decorações festivas oficiais, cívicas e esportivas, por tratar-se de um período que procurava depreciar o patriotismo. Atualmente, as cores são muito usadas no vestuário, nas artes gráficas e decorativas, símbolos e marcas empresariais, etc.

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