INTERNACIONALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO
Por: Beatriz Pacheco • 30/10/2017 • Resenha • 624 Palavras (3 Páginas) • 316 Visualizações
Aluno: Fábio E. Figueiredo
Curso: Economia
RA: 101150364
Economia Política Internacional
Reinaldo Gonçalves
Resumo Capítulo 04
INTERNACIONALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO
Sempre que residentes de um determinado país acessam serviços e bens de origem em outros país, temos a internacionalização da produção. E, segundo a teoria moderna existem três formas básicas nesse modelo:
Investimento Externo Direto, que representa o deslocamento da empresa e sua presença comercial, ou seja, é quando um não residente realiza um investimento externo com o intuito de controlar uma empresa nacional ou quando ocorre o deslocamento de uma empresa externa para trabalhar internamente no país destino.
Comércio, é quando o bem ou serviço é produzido no país de origem e exportado, cruzando as fronteiras nacionais.
Relações Contratuais, são as regulamentações das transferências de ativos, quando os não-residentes são os proprietários desses ativos e autorizam, por meio de contratos, que residentes executem um serviço igual ou utilizam seus processos produtivos, dentre outros.
Esta moderna teoria da internacionalização da produção compreende que o sistema econômico está longe do modelo de concorrência perfeita, porém, mais próxima da concorrência monopolista, afinal é defendido nesta teoria que cada empresa possui algum ativo que lhe proporciona alguma vantagem na concorrência, podendo ser sua capacidade gerencial, de marketing, a tecnologia do produto ou de produção, ou até mesmo seu capital. E é a posse destes ativos específicos que gera a condição necessária para a internacionalização da produção. Sendo assim, o ponto chave é identificar quais destes ativos que proporcionam lucros anormais à empresa e trarão vantagens competitivas em todo o sistema internacional econômico, pois é justamente essa perspectiva de lucro anormal que as impulsionam a realizar operações internacionais. Porém, do lado contrário às expectativas de lucros anormais, temo os riscos e incertezas da internacionalização fazendo com que as empresas somente decidam pela internacionalização quando estes ativos específicos compensarem os riscos e incertezas, sendo esta a primeira parte do algoritmo da internacionalização.
A forma utilizada da internacionalização, seja IED, comércio ou relação contratual, é a segunda parte da decisão, o momento em que a empresa define se externalizará transferindo-se para outro produto local por meio de relação contratual ou internacionalizará produzindo e exportando ou Investimento Externo Direto. E são duas variáveis que direcionam qual método utilizar, de um lado da balança os custos e do outro os benefícios e, obviamente, a empresa sempre elegerá a alternativa que lhe proporcione os maiores benefícios com os menores custos.
Chegando a terceira parte do algoritmo, a empresa deverá escolher pelo comércio ou Investimento Externo Direto, ingressam neste momento os fatores locais de cada mercado, que conforme a literatura os principais pontos de análise são a estabilidade da taxa de câmbio, o tamanho efetivo e o potencial do mercado interno, as regras do jogo e um clima de investimento favorável. Segundo o autor, em mercados internos pequenos as empresas optam pela exportação, já em mercados internos grandes, geralmente, as empresas optam pelo Investimento Externo Direto.
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