Portugues
Por: Glaucepatalogica • 13/9/2015 • Dissertação • 282 Palavras (2 Páginas) • 182 Visualizações
Resumo Iara:
2.4 – O Preconceito Linguístico.
Para iniciar nossa discursão falaremos da “Fala não padrão”- a marca de plural não redundante em “As menina Ø bonita ”, (significa inexistência de som). A língua portuguesa tem passado por um processo de mudança. O mesmo processo está acontecendo em varias línguas que também tem a redundância do plural. O exemplo do funcionário que estava falando com o chefe numa linguagem informal, não é mesmo? Aquela fala que qualquer um de nos que temos um bom grau de instrução, realiza no nosso dia-a-dia. Isso ocorre porque a fala daquele grupo qu sistematicamente essa variante se encontra numa escala social baixa.[pic 1]
Esse preconceito é fruto de uma historia de prescrição da gramatica normativa, que nos ensinou que toda forma diferente de regras, são erradas. Só que essa concepção de certa ou errada é muito relativa. Isso demonstra o preconceito. Uma pessoa normalmente é julgada pela forma que fala.
No nosso exemplo da marca do plural “Ø”, linguisticamente, não há nada que indique que a forma de plural redundante esteja errada. O importante é compreender o conceito, e não a terminologia.
Podemos, então, concluir que não existe certo ou errado mas o diferente, e regra nesse caso, não significa prescrição mas uma sistematização linguística do falante de acordo com a variedade de sua comunidade linguística.
O preconceito linguístico, não acontece só no Brasil e não é recente.
Voce deve está se perguntando: Devo aceitar tudo isso? Não devo ensinar mais regras gramaticais? Posso considerar correta toda forma de língua usada pelo aluno? Qual é o meu papel como professora de português, então?
Calma, vamos falar primeiro da língua culta ou língua padrão e depois discutir sobre o nosso papel como professores de língua materna.
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