A Droga da Obediência na Vida Real
Por: luh.palma • 19/11/2021 • Resenha • 690 Palavras (3 Páginas) • 253 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO SAGRADO CORAÇÃO
Ana Luiza Palma Marques
Beatriz dos reis Perezi Marçal
Maria Julia Alves Gomes
Nicolle Augustino Ferraz
A Droga da Obediência na vida real
Bauru 2021
SUMÁRIO
Revisão de Literatura 1
1 Revisão de Literatura
Em 1984 foi publicado o livro "A droga da obediência", do autor Pedro Bandeira. A obra é do gênero novela policial e se trata sobre o desaparecimento de vários alunos do colégio Elite, onde os personagens principais citados são "Os Karas" formado por Miguel, Calú, Crânio, Magrí e Chumbinho. Os jovens investigam por conta própria os desaparecimentos, depois das buscas eles descobrem que está sendo criada uma droga para as pessoas serem obedientes, tornando-as inocentes e dóceis, sem questionar qualquer ordem. Pedro Bandeira afirma que o propósito do livro não é seguir a obediência, mas sim questionar e desobedecer aquilo considerado errado.
"A obediência somente leva à repetição de velhos erros. Só o respeito pela liberdade de cada um pode garantir a sobrevivência da humanidade. Só o respeito pelas opiniões divergentes pode garantir o progresso. Só a desobediência modifica o mundo!" BANDEIRA, Pedro. A droga da Obediência, 1984.
Um acontecimento o qual mostra que a desobediência gera mudanças ocorreu nas décadas de 1950 e 1960, onde havia a segregação racial nos Estados Unidos. Portanto negros eram excluídos e vistos como cidadãos de segunda categoria. Com indignação e insatisfação de ver pessoas pretas sofrendo, a costureira Rosa Parks (1913) tomou iniciativa e em 1955 na cidade de Montgomery, onde ela morava, negou-se a ceder seu lugar para passageiros brancos dentro de um ônibus segregacionista. Sua ação foi vista como estopim para a comunidade afro-americana se impor e não aceitarem mais a discriminação.
Outro nome gerado desse movimento foi Martin Luther King Jr. (1929), sendo um grande defensor da desobediencia civil, apoiando as realizações de protestos não violentos. Em 1963, Martin organizou uma manifestação com 200 mil pessoas que marcharam para Washington para ouvir seu discurso (I have a dream). Os boicotes e as marchas constituíam táticas da resistência pacífica, em que os manifestantes se mantinham indiferentes à violência da polícia e dos grupos contrários.
"Uma das coisas importantes da não violência é que não busca destruir a pessoa, mas transformá-la." (Martin Luther King Jr.)
"Eu aprendi ao longo do tempo que, quando estamos totalmente comprometidos, o medo diminui. Saiba o que preciso ser feito, apaga o medo. " (Rosa Parks)
A ideia sobre a desobediência civil foi desenvolvida por Henry David Thoreau (1837) no século XIX. Seu principal objetivo não é apresentar uma desordem, mas sim, uma transformação social e se possível justa. Thoreu justificava a desobediência como único meio aceitável para agir com critérios de justiça entre questões da população, já que a obediência governamental dependia de uma avaliação individual e afirma que o Estado deve reconhecer o indivíduo como um poder superior e independente.
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