A Historia do Cinema

Cinema:Teoria, História, Contextualização

- teoria do cinema / história da teoria do cinema / história do cinema / cinema → impossível sem CONTEXTUALIZAÇÃO;

- considerar o contexto = observar como os filmes afetam o mundo e como o mundo afeta os filmes e está refletido neles;

• examinar como os filmes (e o cinema) existem no contexto das ações humanas nos níveis sociológico e psicológico;

• examinar como os filmes (e o cinema)  existem como uma entidade histórica, tanto como um “meio” estético quanto econômico;

• examinar como os filmes (e o cinema)  geram significados e como estes “afetam” os públicos na sua compreensão/explicação do mundo e das relações sociais.

- os filmes não podem ser tratados como entidades estéticas ideais, abstraídas e acima do mundo em que são produzidas e apreciadas.

- pode-se argumentar que esse tipo de abordagem e os textos que ela gera só interessam a sociólogos, cientistas políticos, psicólogos, historiadores, enfim, pessoas inseridas nos campos de estudo das abordagens mencionadas; no entanto, o estudante de cinema é um especialista que deve ter seu olhar preparado para detectar cada uma dessas abordagens e que deve, também, estar preparado para dialogar com elas em nível e argumentação equivalentes.

- os primórdios do cinema coincidem com o APOGEU DO IMPERIALISMO;

- o cinema combinou narrativa e espetáculo para narrar a história do colonialismo do ponto de vista do colonizador;

- o cinema euroamericano apaziguava a mente e a consciência do espectador europeu e norte-americano enquanto produzia um espectador colonizado fissurado entre a identificação com o colonizador e o ressentimento pela sua condição colonial;

- o meio cinema faz (o texto coloca o verbo no passado) parte de um continuum discursivo para o despojamento intelectual das culturas não-européias,

- foi preciso muito esforço para não perceber essa situação;

- incorreção da crença de que a tecnologia é predominantemente ocidental;

- os estudos de cinema frequentemente negligenciam a produção cinematográfica que foge aos cânones e à geografia hollywoodocêntrica,

- mesmo as formulações mais críticas a Hollywood tendem a reafirmar sua posição de centralidade, uma langue diante de tantas variações dialetais