A Língua Portuguesa E Jornalismo
Por: Alice Daro • 4/4/2023 • Trabalho acadêmico • 830 Palavras (4 Páginas) • 56 Visualizações
PUC Minas – Poços de Caldas
1º Período do Curso de Jornalismo
Disciplina: Língua Portuguesa
Aluno(a): Diogo Francisco Daro Lisboa
Lucas Gabriel Nogueira Bernardes
LÍNGUA PORTUGUESA E JORNALISMO
O entrevistado foi o jornalista Paulo Vitor de Campos, do Jornal Mantiqueira, um jornal impresso que está situado em Poços de Caldas-MG. Paulo trabalha neste local desde 1987 e atua fazendo reportagens sobre esporte, polícia e matérias no geral. Por ser um dos únicos funcionários do jornal atualmente, ele faz "de tudo um pouco".
1) Qual a importância do domínio da língua portuguesa para o exercício profissional do jornalismo?
Paulo cita que o domínio da língua é de extrema importância e todo cuidado é pouco, principalmente sendo um jornal impresso.
"Importância fundamental, né? Você tem que tomar todo cuidado. Ainda mais com o Mantiqueira sendo um jornal impresso, qualquer erro fica evidente. Contamos com revisor e programas de revisão mas, de qualquer forma, é preciso ter o domínio."
2) Com que frequência você escreve em sua prática profissional?
Praticamente o tempo todo, disse o entrevistado.
"Escrevo todos os dias, em média uns 10 textos por dia."
3) Que tipo de texto? Descreva alguns, os mais comuns.
O jornalista costuma escrever colunas sobre vários assuntos.
"É bem geral, escrevo matérias sobre esportes, economia, política. Tudo que entra no cotidiano da cidade, nós abordamos."
4) De que maneira a internet e toda a dinâmica das novas tecnologias e redes sociais interferem no uso da língua e na produção dos textos jornalísticos?
Paulo disse que a internet é algo que ajudou muito na produção dos textos, dando mais facilidade para pesquisas. O principal porém está em confirmar a veracidade da informação e se adequar com a língua para atingir todos os públicos.
"Vejo que a internet ajuda muito. Quando comecei a trabalhar no jornal não existia nem celular, tínhamos que trabalhar fazendo pesquisas de campo, indo atrás da notícia em bibliotecas por exemplo. Só temos que tomar cuidado na adequação da língua, pois são outros tempos e, claro, em conferir se a notícia da internet é verdadeira."
5) Qual a presença de termos estrangeiros em sua prática textual? Como você avalia esse processo? A questão dos estrangeirismos.
Apesar de entender que hoje em dia os termos extrangeiros já fazem parte da vida, Paulo disse tentar usar o máximo possível do português.
"Faz parte hoje, eu tento traduzir o máximo possível e usar o português mas estamos em uma época que não da para fugir desses termos. Fake news por exemplo, é muito usado no nosso dia a dia"
6) Na prática textual do jornalismo gírias e jargões são empregados com frequência? Como você analisa este aspecto?
O jornalista entrevistado diz não gostar de usar gírias em seus textos.
"Eu sou mais das antigas, tenho quase 40 anos de jornal da Mantiqueira. Então eu particularmente não gosto."
7) Embora se entenda que o jornalismo deve ter um compromisso, antes de tudo, com a informação, muitos analistas têm apontado que em boa parte do jornalismo atual tem predominado a opinião e não a informação. Você concorda? Essa é sua percepção também? Se puder discorrer um pouco sobre este aspecto.
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