ANÁLISE DE VEÍCULO DE INFORMAÇÃO PUBLICITÁRIA NO MEIO TELEVISIVO
Por: Elaine Cardoso • 16/2/2018 • Artigo • 2.101 Palavras (9 Páginas) • 232 Visualizações
ANÁLISE DE VEÍCULO DE INFORMAÇÃO PUBLICITÁRIA NO MEIO TELEVISIVO[1]
Elaine Cristina Mauro Cardoso[2]
Jéssica Barbosa Marinho[3]
RESUMO
Os meios de comunicação são responsáveis pela transmissão e o recebimento de informações, já os meios de comunicação em massa (rádio, televisão, internet, jornais e revistas) são responsáveis por transmitir as informações para muitas pessoas ao mesmo tempo. Os veículos são os canais de divulgação de informações através desses meios. São denominados veículos de informação publicitária aqueles destinados a função de trazer informações pertinentes ao universo publicitário, bem como as novidades. Existem vários veículos de informação publicitária em revistas, jornais, sites, etc. A televisão, meio de comunicação em massa presente no Brasil há mais de sessenta anos, é um dos meios mais tradicionais e importantes devido a sua ampla cobertura. Na televisão, há também a presença de um veículo voltado à publicidade e propaganda, o programa Reclame veiculado no canal Multishow, objeto de estudo escolhido para desenvolvimento deste artigo. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo apresentar uma análise de veículo televisivo cujo conteúdo é voltado à publicidade e propaganda, além de identificar possíveis pontos fortes e pontos fracos. É importante entender seu impacto e a importância exercida por esse tipo de veículo frente ao mercado.
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho apresenta os veículos de comunicação voltados para a Publicidade e Propaganda. Dentre esses veículos, foi escolhido um para realizar as análises, objetivo deste artigo. Antes de aprofundar no assunto dos veículos de comunicação, faz-se necessário entender sobre os meios de comunicação, seus tipos e classificação.
A televisão é o meio que permite chegar a grandes audiências. Quando o veículo é voltado para publicidade na televisão, grande público consegue obter conhecimento sobre marcas e produtos, dentre outros assuntos da área.
Por essa razão foi escolhido o meio televisivo e dentro desse meio o programa Reclame, que é exibido no Multishow, na TV por assinatura, que apresenta constante crescimento no Brasil.
Reclame traz uma programação diversificada voltada a assuntos sobre Publicidade e Propaganda, como making of de campanhas que são exibidas na TV, entrevistas com profissionais da área e mais.
O programa é rico em conteúdo para quem se interessa pelo universo da Publicidade e Propaganda.
Este trabalho destaca os principais periódicos publicitários, classificação de acordo com meio e origem, análise do veículo e de seus possíveis pontos fortes e fracos, impressões e influência exercida frente a esse mercado.
2 OS MEIOS E VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO
Os meios de comunicação são responsáveis pela transmissão e o recebimento de informações e surgiram da necessidade humana de se comunicar, de se expressar. Os veículos de comunicação são os canais que distribuem a informação e estão espalhados pelos diversos meios de comunicação. Com o surgimento da escrita e do alfabeto, o ser humano desenvolveu maneiras de expandir seus conhecimentos, assim, foram anos e anos de desenvolvimento até a comunicação atual.
A escrita possibilitou o surgimento de papiros e pergaminhos, e só mais tarde do livro que foi difundido apenas após a criação da imprensa no século XIV.
O correio é considerado um dos meios de comunicação mais antigos, seguido do telégrafo, que surgiu no século XVIII, com o desenvolvimento de estudos sobre eletricidade, encarregado de enviar mensagens a longas distâncias.
Já no século XIX, o telefone e o rádio foram os principais meios de comunicação. O rádio foi criado para propagar informações e também entretenimento, através das músicas ou radionovelas.
O telefone, considerado uma evolução do telégrafo, porém diferente, pois esse meio se expandiu e continua sendo muito utilizado de diversas formas: telefone analógico, sem fio e celulares.
A televisão e a internet, no século XX foram os principais meios de comunicação. E continuam sendo até hoje. A televisão com a reprodução de imagem e som ao mesmo tempo, e a internet com um sistema global de rede.
Pode-se dizer que a televisão ainda é o meio mais utilizado, seguido da internet que continua cada vez mais se expandindo por todo o mundo.
A comunicação é classificada em dois tipos: individual e massa. Na comunicação individual, há a comunicação entre as pessoas (interpessoal), como por exemplo, a carta e o telefone. Já a comunicação em massa pode ser considera ampla e tem como intuito atingir um grande número de pessoas ao mesmo tempo através, por exemplo, de jornais, revistas, televisão, rádio e internet.
Os meios de comunicação, seja individual ou em massa, possuem o mesmo objetivo: disseminar a informação independente de tempo e espaço.
A televisão por assinatura no Brasil
Como já citado anteriormente, em termos de meio de comunicação, a televisão ainda é o mais usado pelo homem.
A TV por assinatura teve início nos Estados Unidos com a televisão a cabo, onde para ter acesso a canais diferenciados as pessoas pagam uma assinatura. A ideia deu tão certo que de 1984 a 1992 foram investidos 15 bilhões de dólares tanto para cabeamento das ruas como para desenvolvimento de programação.
No Brasil, as primeiras transmissões de TV por assinatura ocorreram nos anos 80, com as transmissões da CNN divulgando notícias 24 horas por dia e também a MTV, canal que exibia clipes musicais. Estes serviços foram o início da implementação da tv por assinatura no país.
No ano de 1991, houve novo investimento em novas tecnologias com grandes grupos de comunicação ingressando nesse setor. A Globosat foi a primeira programadora que criou os canais GNT, Top Sports, Multishow e Telecine. Já o grupo Abril criou a TVA e outros grupos importantes.
Mesmo com esse investimento, até a década passada, a TV por assinatura no país ainda era considerada iniciante com o custo muito elevado e os serviços com pequeno alcance de cidades.
Em 1994, havia apenas 400 mil assinantes. Em 2001, já se registrava 3,5 milhões, o que correspondia a um crescimento de 750% em seis anos. Este número ultrapassou os 12 milhões em 2011, segundo a Anatel.
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