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TRABALHO AVA PROPAGANDA POLITICA

Por:   •  10/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.239 Palavras (5 Páginas)  •  287 Visualizações

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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Disciplina: Propaganda Política

Aula-tema 03: Político: O “Produto do Marketing Político

NOME

Tais Karen de Toledo Barbosa

RA

6238210799

Atividade de Autodesenvolvimento

Anhanguera Educacional

ANO 2015

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Disciplina: Propaganda Política

Aula-tema 03:Político: O Produto do Marketing Político

Atividade de Autodesenvolvimento

Trabalho desenvolvido para a disciplina Propaganda Política apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de Autodesenvolvimento, sob orientação do tutor (nome completo).

Anhanguera Educacional

ANO 2015

Passo 01 :

Fernando Collor de Mello nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 12 de agosto de 1949, oriundo de uma família com tradição politica. No ano de 1968, conclui na cidade de Brasília o estudo secundário, e logo em seguida cursou Economia na Universidade de Brasília.

No ano de 1973, Collor assumiu o comando do jornal da família em Maceió, chamado Gazeta de Alagoas. Sua carreira politica iniciou-se como prefeito nomeado em Maceió em 1979, e, após três anos foi eleito deputado federal pelo PDS (Partido Democrático Social).

Já em 1986, foi eleito governador de Alagoas pelo PMDB (Partido do Movimento Democrático). Durante o período de sua gestão, ganhou alcance de popularidade nacional conhecido como o “caçador de marajás”, diante desta da repercussão de seu programa de combate à corrupção de funcionários públicos que adquiriam salários milionários.  

Fernando Collor candidatou-se à presidência da Republica em 1989 pelo PRN (Partido da Reconstrução Nacional) e anulou nas urnas o candidato Luis Inácio Lula da Silva, do PT (Partido dos Trabalhadores), no segundo turno das primeiras eleições diretas para presidente do Brasil. Tomou posse do cargo adotando medidas econômicas drásticas e impopulares, como bloqueio dos soldos das contas bancarias de pessoas físicas e jurídicas. O ato de “confisco”, como ficou conhecida a medida, foi uma sugestão da então ministra da economia, Zélia Cardoso de Mello.

O governo de Collor foi conhecido por uma extensa lista de escândalos e suspeitas de corrupção, onde as denuncias ganharam força em abril de 1992, quando Pedro Collor, irmão do então presidente revelou a existência do “esquema PC” de trafico de influencia e irregularidades financeiras. Organizado por Paulo César Faria ex-tesoureiro da campanha.

No dia 02 de outubro de 1992, Collor foi afastado temporariamente da presidência da Republica, por uma abertura do processo de impeachment na Câmara dos deputados. O mesmo renunciou o cargo de presidente em 29 de dezembro do mesmo ano pouco tempo antes de ser condenado pelo Senado por crime de responsabilidade. Durante este período teve seus direitos políticos cassados, tornando-se inelegível por oito anos.

Passo 02:

Seguindo uma virada politica presenciada durante todo o governo de José Sarney, o Brasil viveu um período de movimentação politica que providenciou a retomada do regime democrático no país. No ano de 1989, passado 29 anos a população brasileira elegeu o novo presidente da Republica através do voto direto.

Como é estabelecido na Constituição de 1988, todo o sistema politico do país se organizaria de forma pluripartidária. Com a vigência do sistema pluripartidário, as mais diversas correntes de orientação politica se estabeleceram no cenário politico da época.

Os partidos de direita não eram capazes de emplacar um candidato capaz de levar uma vitória tranquila no pleito presidencial. Este enfraquecimento politico gerou tentativas frustradas de sanear a economia. Dominados por políticos da direita, o governo de José Sarney (1985-1990) foi visto por constantes arrochos salariais, envolvendo grandes surtos inflacionários.  

No entanto, os partidos da esquerda laçariam duas fortes influencias politicas que iriam polarizar a disputa daquela eleição. De um lado, Luís Inácio Lula da Silva, representante do Partido dos Trabalhadores e com base politica assentada entre os trabalhadores e as principais lideranças sindicais do país. De outro, o candidato Leonel Brizola, do partido Democrático Trabalhista, e apoiado em sua trajetória politica influenciada pela politica trabalhista da Era Vargas (1930-1954).

Tentando mudar o quadro desfavorável, a direita buscou emplacar a candidatura do empresário das telecomunicações Silvio Santos, logo foi impugnada pelo Superior Tribunal Eleitoral. Evitando uma vitória dos partidos de esquerda e sem nenhum concorrente de peso, os setores da direita passaram a apoiar o jovem politico alagoano cujo nome é Fernando Collor de Melo, que possuía uma boa aparência, bom discurso, carismático e com apoio financeiro do empresariado brasileiro, então Collor se tornou uma grande aposta da direita.

Obtendo apoio de diversos setores da sociedade, Fernando Collor prometia modernizar a economia promovendo politicas de cunho neo-liberal e a abertura da participação estrangeira na economia nacional. Neste mesmo tempo fazia discursos de orientação religiosa, se auto proclamava um “caçador de marajás” e fazia alertas sobre o possível governo de esquerda.

Logo no primeiro turno, a apuração das urnas deixou a decisão para um segundo pleito a ser disputado entre Collor e Lula. Ainda que tendo um numero significativo de militantes no decorres dos comícios, a inabilidade do candidato do PT perante as câmeras resultou em um enfraquecimento da sua campanha. De outro lado, Collor utilizou com eficácia o vantajoso espaço nas mídias que a ele foi  concedido. Diante da apuração final, as diferenças propostas e, principalmente, o comportamento perante aos eleitores garantiram a vitória de Fernando Collor de Melo.

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