A Educação Da Idade Média Até Os Nossos Dias
Dissertações: A Educação Da Idade Média Até Os Nossos Dias. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: elissandra23 • 20/10/2014 • 587 Palavras (3 Páginas) • 629 Visualizações
A Educação da Idade Média até os nossos dias
A Educação, ao ser alvo de estudo, contempla as influências absolutas da Igreja Católica sobre os processos religiosos, políticos e intelectuais. Apenas com a desagregação do Império Romano, ocorrida no final do século V, foi implantado o distanciamento do poder religioso, gestando alterações sobre o modelo educacional. Até então a oralidade e a memorização eram as formas dominantes para a transmissão dos conhecimentos, sendo aplicadas pelas paróquias, pelos monastérios, que criaram a “cultura escolar-cristã”. Os destinatários iniciais eram os futuros religiosos, havendo, de forma paulatina a inclusão de outras crianças. Com a expansão do número das escolas, as disparidades passaram a ser destacadas, havendo a convivência com os seguintes elementos: a)a forte crítica aos valores medievais; b)a busca do poder e da razão; c)a crítica contra a autoridade; d)a retomada da cultura Greco-romana; e)o enriquecimento da arte e da cultura; f)o humanismo, por meio da compreensão do homem e de seu papel no mundo, contrapondo as ideias tecnológicas da Idade Média; g)a ascensão da burguesia; h)a invenção da bússola e da imprensa; i)o mercantilismo, fazendo brotar o contato com novas culturas; j)a Reforma protestante e a Contrarreforma católica.
Inobstante isso, por meio do Concílio de Trento, a Igreja Católica passa a ter fundamento para o controle dos livros e da escola. Por meio da Companhia de Jesus, foram desenvolvidos os seguintes objetivos: a)a defesa do Papa; b)a conversão dos cristãos; c)a evangelização denominados “povos bárbaros”. Frise-se que o período Jesuítico ficou marcado pela implantação das casas bê-á-bá e pelos colégios. Todavia, em que pesem esforços dispensados, o ensino era o reflexo do sistema de ensino de Portugal, não contemplando excelência de qualidade ao ser comparado com outros modelos europeus.
No Período Pombalino, precisamente por meio do Tratado de Methuen, Marquês do Pombal buscou a modernização da metrópole portuguesa, procedendo a mudanças estruturais no ensino da língua portuguesa, culminando ao seu final com a expulsão dos jesuítas. Frise-se que as alterações implantadas trouxeram sensível declínio à educação. O Período Joanino foi marcado pelo seu conteúdo discriminatório, onde apenas as necessidades das classes aristocráticas eram buscadas, sendo menosprezados os anseios das classes inferiores. A partir de 1826, na vigência do Período Republicano, foram criados quatro graus de instrução: as pedagogias, os liceus, os ginásios e as academias. Com Dom Pedro II, o quadro educacional pouco foi alterado, sendo que a Constituição de 1834 delegou poderes às províncias relativamente à educação primária e secundária. Com a ascensão das lavouras do café, reorganizou-se o sistema do trabalho urbano, viabilizando o surgimento de novas categorias econômicas, ademais de programações de cursos preparatórios para esses novos labores. Já, o Período Republicano foi marcado pelas prioridades educacionais, cujo foco foi a preparação dos trabalhadores para o exercício das atividades públicas e privadas. E diante desse contexto, desde 1931, a universidade brasileira foi impulsionada,estando, presentemente voltada para as autonomias existentes na sociedade contemporânea.
Com a evolução das sistemáticas educacionais,
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